Percorrer por autor "Machado, Andreia, orient."
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Item Experiências da procura de ajuda por homens vítimas de violência na intimidade : uma revisão sistemática(2020) Mesquita, Carolina Correia; Machado, Andreia, orient.A violência na intimidade é um grave problema social e um risco para a saúde pública. Apesar da existência de alguns estudos sobre as experiências de violência na intimidade dos homens vítimas, esta temática tem sido muito negligenciada. Assim, o objetivo deste estudo é compreender as experiências dos homens vítimas ao nível da procura de ajuda e da utilidade da mesma, avaliando a sua perceção sobre os serviços existentes. Para tal, foi realizada uma revisão sistemática, cuja questão de investigação era “Quais as perceções dos homens vítimas de violência na intimidade acerca das suas experiências de procura de ajuda?”. Os resultados indicaram que os homens vítimas procuram maioritariamente ajuda informal e, quando comparado com a ajuda formal, as vítimas masculinas percecionam os serviços existentes como pouco úteis. São discutidas individualmente as perceções de cada recurso procurado, assim como os dados encontrados no que respeita às reações ao apoio informal e formal. São, de igual forma, debatidos os efeitos psicológicos da experiência de procura de ajuda dos homens e as causas adjacentes às reações da sociedade e dos serviços de apoio. As necessidades destes homens e as recomendações práticas para os serviços de apoio prestarem melhor serviço às vítimas aquando da procura de ajuda são discutidas.Item Experiências e significados da casa abrigo para homens vítimas de violência na intimidade(2021) Matos, Andreia Filipa Pinto de; Machado, Andreia, orient.A violência na intimidade, quando os homens são vítimas, ao longo dos anos, tem sido cada vez mais objeto de estudo. A procura de ajuda por parte de homens vítimas tem vindo a crescer, contudo, a nível nacional, há escassez de investigação sobre a vivência em casa abrigo. Assim sendo, neste estudo, pretendeu-se aceder às experiências e significados da casa abrigo para homens vítimas de violência na intimidade e, para tal, os dados foram recolhidos através de um questionário sociodemográfico e de uma entrevista semiestruturada. Para a análise de dados recorreu-se à análise temática de forma a explorar os dados recolhidos nas 6 entrevistas realizadas. Os resultados obtidos indicam que estas vítimas passaram por experiências de vitimação severas, em que a violência psicológica foi a mais predominante. No que diz respeito à experiência na casa abrigo, na generalidade, a mesma é descrita como positiva e essencial para recuperar dos efeitos nefastos provocados pela violência. A necessidade mais mencionada por estes homens foi a existência de maior periodicidade no apoio psicológico nos serviços de apoio às vítimas. Serão ainda apresentadas as implicações práticas assim como sugestões de investigações futuras.Item Homens vítimas na intimidade e o impacto na saúde mental : uma revisão sistemática(2021) Croner, Joana Isabel Cavaco; Machado, Andreia, orient.Item O impacto da violência bidirecional na satisfação com a relação íntima(2022) Cardão, Susi Pereira; Machado, Andreia, orient.As relações de intimidade são, de acordo com literatura mais recente, pautadas pela existência de violência bidirecional, perpetrada e sofrida por ambas as partes. Esta violência, que pode ser psicológica, física, sexual ou stalking, têm um efeito nefasto. Um dos fatores de risco apontado para a violência bidirecional é a satisfação com a relação íntima, um fenómeno multidimensional, caraterizado pela perceção que os cônjuges têm da relação, numa avaliação de custo-benefício. Este estudo teve como objetivo perceber o impacto da violência bidirecional na satisfação com a relação íntima, numa amostra da comunidade. Os 767 participantes responderam, online, a um questionário sócio demográfico, à escala de conflitos CTS-2R e a um inventário de satisfação conjugal (Kansas Marital Satisfaction Scale). A violência bidirecional foi o formato de violência mais relatado no último ano, com 50,4%, no entanto, contrariamente ao esperado, este valor não teve impacto na satisfação com a relação íntima. Homens e mulheresrevelaram se satisfeitos, sem diferenças significativas entre si. A tipologia violência psicológica foi prevalente (43%), contudo, não afetou a satisfação. A prática de estratégias de negociação, similarmente aos resultados anteriores, não demonstrou influenciar positivamente a satisfação. O facto de, a violência bidirecional ser prevalente, implica a necessidade de conhecer melhor este formato de violência, bem como, a falta de repercussões na satisfação com a relação íntima, apesar da elevada presença de violência, torna premente perceber o que parece afigurar-se como uma naturalização da violência nas relações íntimas. Considerações sobre implicações e estudos futuros são contempladas.Item A influência dos estereótipos de género nas relações íntimas de violência bidirecional(2022) Silva, Raquel Caixinha da; Machado, Andreia, orient.A violência nas relações de intimidade é um problema social com consequências significativas para as vítimas. Apesar de vários estudos demonstrarem a existência da violência unidirecional, são já vários os estudos que demonstram a existência de violência bidirecional nas relações de intimidade. Assim, torna-se importante estudar este fenómeno porque existe dificuldade em reconhecer quem é a vítima e o/a perpetrador/a nos casos de violência bidirecional. Os estereótipos de género dificultam esse reconhecimento pois a sociedade coloca a mulher no papel da vítima e o homem no papel do perpetrador. Este estudo tem como objetivo estudar a violência bidirecional através de três cenários, onde os/as participantes tiveram de identificar a vítima e o/a perpetrador/a, avaliar a gravidade da violência, e qual a resolução mais adequada. Os cenários foram visualizados através de óculos de realidade virtual e em seguida os/as participantes responderam a um questionário. Os resultados demonstram que os/as participantes consideraram a violência física mais grave que a violência psicológica, a proporção de violência “dominação feminina” mais grave que a “dominação masculina”, julgaram mais a mulher por esta ter iniciado o conflito, e não consideram que houvesse diferenças para a responsabilidade, a seriedade, e a gravidade da lesões na proporção de violência “dominação masculina”. As implicações para a prática são aprofundar o conhecimento deste fenómeno, sensibilizar e consciencializar a população e os serviços para a existência da violência bidirecional, e desenvolver estratégias de prevenção e intervenção mais inclusivas que contribuam para a alteração dos estereótipos de género ainda vigentes. Palavras-chave: violência bidirecional; violência nas relações de intimidade; realidade virtual; vítima; perpetradorItem A perceção das vítimas de violência em relações de intimidade na utilização das respostas formais não presenciais : uma revisão sistemática(2022) Carrolo, Inês Isabel Guerra de Matos; Machado, Andreia, orient.A violência em relações de intimidade é um fenómeno com grande expressão social e com um grande impacto nas vítimas. Para reduzir esse impacto é cada vez mais importante a disponibilização de um vasto número de respostas de apoio. Numa época em que os meios tecnológicos fazem parte integrante da nossa vida faz sentido aplica-los no apoio a vítimas de violência em relações de intimidade. Assim, esta revisão sistemática tem como objetivo primordial, identificar de que forma é que a vítima perceciona a utilização destas respostas de apoio formal não presencial e quais os benefícios da sua utilização. Neste sentido foram selecionados 13 estudos, de acordo com os critérios de inclusão definidos. Os resultados apontam para uma clara aceitação do uso destas respostas no âmbito da tomada de decisão, elaboração de plano de segurança e autoconhecimento. O uso das TIC é propício à redução do conflito na tomada de decisão, melhora o autoconhecimento, permite realizar avaliações de risco e motivar as vítimas a divulgar, discutir e abandonar os seus relacionamentos abusivos (Morr & Layal, 2020). Como podemos constatar com esta revisão sistemática, os meios de apoio formal desenvolvidos de forma não presencial, são percecionados de uma ferramenta muito útil, no entanto não foi possível aferir os efeitos do seu uso a longo prazo. No entanto será necessário efetuar mais estudos sobre o tema, de forma a perceber a perspetiva das vítimas do sexo masculino, a abordagem as questões a segurança e as consequências não intencionais do uso das TIC também se afigura como primordial.Item Percepções dos técnicos de apoio à vítima sobre o apoio remoto em tempos de COVID-19(2022) Oliveira, Sther Fabiana Pereira de; Machado, Andreia, orient.A violência doméstica é um fenómeno que ameaça a dignidade humana sendo um problema social e de saúde pública. E para acentuar essa situação, a pandemia do COVID 19 e a insuficiente resposta da sociedade à pandemia não apenas agravou a crise de violência doméstica, mas modificou e dificultou o atendimento fornecido pelas instituições de apoio à vítima. Assim sendo, neste estudo, pretendeu-se aceder às perceções dos técnicos de apoio à vítima sobre o apoio remoto em tempos de COVID 19 e, para tal, os dados foram recolhidos através de um questionário sociodemográfico e de uma entrevista semiestruturada. Para a análise de dados recorreu-se à análise temática de forma a explorar os dados recolhidos nas dez entrevistas realizadas. Os resultados obtidos indicam que os entrevistados passaram por experiências de adaptação e inovação no atendimento. No que diz respeito à experiência no atendimento remoto realizado esta é descrita como positiva e essencial para oferecer o suporte necessário às vítimas, diante da situação ocasionado pela pandemia. Os obstáculos mencionados pelos entrevistados foram a falta de formação para o atendimento remoto e a falta de conhecimento por parte da vítima no uso da tecnologia. Para as investigações futuras serão apresentadas as implicações práticas bem como as recomendações.Item Razões de os homens permanecerem em relações heterossexuais violentas: uma revisão sistemática(2021) Farinha, Diana Margarida Cristina; Machado, Andreia, orient.A literatura salienta que a violência na intimidade constitui-se como um problema social. Embora esteja patente uma assimetria de género quanto aos estudos sobre vítimas, as estatísticas globais e nacionais apontam um número considerável de homens vítimas de violência na intimidade, em relações heterossexuais. Sendo conhecido o impacto negativo destas experiências de vitimação, desconhecem-se as especificidades relacionadas com a temática. Nesse sentido, a presente revisão sistemática tem como objetivos: 1) Identificar e sistematizar evidência empírica sobre as razões que contribuem para a permanência dos homens vítimas em relações de intimidade heterossexuais violentas; 2) Explorar, avaliar e discutir criticamente os resultados e limitações dos artigos selecionados. Assim, procedeu-se a uma pesquisa nas seguintes bases de dados: Web of Science, PsycINFO e Psychology and Behavioral Sciences Collection, entre os anos 1970 e 2019. O método utilizado foi o PRISMA (Preferred Reporting Itens for Systematic Reviews and Meta Analysis), tendo como equação de pesquisa “battered men OR husband syndrome AND reasons to stay*”. Os resultados revelaram que as razões de os homens heterossexuais permanecerem nas relações são similares às razões das mulheres heterossexuais e da comunidade LGBT, salientando-se: preocupação com os filhos, com a parentalidade e medo de perder o contacto; comprometimento com a relação e dependência emocional/psicológica. Analogamente, os resultados salientam que existem especificidades relacionadas com o papel masculino na sociedade que impedem o abandono da relação, bem como razões que não são encontradas na literatura referente a outras populações. Concluindo, existe uma evidente necessidade de estudar cientificamente o fenómeno de forma a ser possível desconstruir mitos e estereótipos sociais juntos dos profissionais de primeira linha e sociedade, contribuindo para práticas interventivas e políticas mais adequadasItem As razões para as mulheres agredirem nas relações de intimidade : uma revisão sistemática(2020) Santos, Neuza Patrícia Riça dos; Machado, Andreia, orient.A violência na intimidade é caraterizada como um problema social e com consequências para a saúde pública. As razões que levam as mulheres a perpetrarem a violência sob os seus (ex) companheiros é um fenómeno pouco estudado e que ainda não teve a atenção merecida dentro da comunidade científica. A literatura não é consensual no que respeita a esta temática. A presente revisão sistemática, tem como objetivo compreender as razões pelas quais as mulheres agridem os seus (ex) companheiros nas relações de intimidade e, por forma a estudar este fenómeno, foi realizada uma pesquisa eletrónica em diferentes bases de dados com a equação de pesquisa “Reasons OR motiv* AND female perpetration AND intimate partner violence”. O tipo e o contexto de recolha da amostra – comunitário ou clínica/forense, parece influenciar diretamente os resultados obtidos no que corresponde às razões para a violência. Os resultados indicaram que nas amostras comunitárias a raiva foi a razão mais reportada, enquanto que nos estudos com amostras clínicas/forenses a razão mais reportada foi a autodefesa. Considerando a escassez de estudos, é necessário que se realizem mais estudos acerca desta temática, de forma a contribuir para uma consciencialização na sociedade, para o aumento de conhecimento dos profissionais, bem como para adoção de medidas mais adequadas em programas de prevenção e intervenção.Item Violência bidirecional : a prevalência do fenómeno em estudantes universitários em Portugal(2022) Silva, Mariana Figueiredo Chambel Martinho da; Machado, Andreia, orient.Nos últimos anos, diversos estudos revelaram a existência de outro padrão de violência, além do unidirecional, em que existe uma sobreposição de papéis entre vítimas e perpetradores/as – a violência bidirecional. Assim, o presente estudo teve como objetivo principal estudar a prevalência da violência bidirecional em estudantes universitários e explorar se existem diferenças entre os sexos na vitimação e perpetração e nos tipos de violência sofridos e perpetrados, bem como explorar se existem diferenças nas categorias vítima, perpetrador e vítima-perpetrador. Os participantes responderam online a um questionário sociodemográfico e a um instrumento que avalia a violência nas relações íntimas (Escala Tática de Conflitos Revista). Os resultados demonstram que a violência bidirecional é a tipologia mais frequente em estudantes universitários. Além disso, foi encontrado que existe simetria de género quanto à violência sofrida e perpetrada, mas que há assimetria nos tipos de violência. A violência psicológica é a mais sofrida e perpetrada e a categoria vítima-perpetrador demonstrou taxas superiores de vitimação e perpetração quanto aos tipos de violência e subescalas de violência. Assim, os resultados encontrados demonstram que os jovens utilizam estratégias de resolução de conflito desadequadas nas suas relações íntimas e serve o presente estudo contribuir para a visibilidade e sensibilização deste fenómeno.Item A violência bidirecional em relações de intimidade : uma revisão sistemática(2021) Sousa, Catarina Alexandra Alegria de; Machado, Andreia, orient.A violência em relações de intimidade é um problema de saúde pública com consequências significativas a diversos níveis. A literatura ao longo dos anos tem vindo a atestar que a maioria da violência não é unidirecional, e perpetrada pelo homem contra a mulher, mas sim bidirecional, em que os elementos da relação podem ser vítimas, perpetradores ou ambos. Nesta revisão sistemática da literatura, objetivamos sistematizar o conhecimento empírico de modo a aferir a prevalência da violência bidirecional, os tipos de violência mais reportados e a influência do sexo e da orientação sexual neste fenómeno. A pesquisa foi elaborada em quatro bases de dados, tendo sido incluídos estudos que apresentassem a prevalência de violência bidirecional em amostras com idade superior a 18 anos; em que os artigos estivessem escritos em português ou inglês e publicados entre o ano de 2012 a 2020. Na síntese qualitativa foram incluídos 38 estudos empíricos. Os resultados obtidos demonstraram que a violência bidirecional é o padrão de violência mais comum, sendo a violência psicológica o tipo de violência bidirecional mais reportada; homens e mulheres reportaram violência bidirecional em percentagens semelhantes; e casais homossexuais reportaram percentagens mais elevadas de violência bidirecional. Estes resultados contrariam a perspetiva patriarcalista da violência que atribui a exclusividade de papéis à mulher enquanto vítima e ao homem enquanto agressor, demonstrando-nos que a violência ocorre independentemente do sexo ou da orientação sexual. As implicações práticas e direções futuras ao nível das políticas públicas de forma a dar visibilidade ao fenómeno serão devidamente apresentadas.Item Violência bidirecional nas relações de intimidade e stress parental: que relação?(2022) Silva, Ana Carolina Castro; Machado, Andreia, orient.Vários estudos têm demonstrado que a violência bidirecional é a tipologia de violência com maior prevalência nas relações de intimidade. Estudos anteriores relatam uma relação entre a violência nas relações de intimidade e o aumento do nível de stress parental, tornando-se assim pertinente estudar esta última variável no contexto da violência bidirecional. Uma amostra comunitária de 226 participantes respondeu a um questionário sociodemográfico e a dois instrumentos de avaliação: Escala Tática de Conflitos Revista (CTS2) e o Índice de Stress Parental- Versão Reduzida (ISP-VR). Os resultados demonstraram que a violência bidirecional é a tipologia de violência mais prevalente. Além disso, foram encontradas correlações entre o nível de stress parental e a exposição a violência bidirecional, nomeadamente na agressão psicológica severa e coerção sexual ligeira. Assim, na presença de níveis mais elevados destes tipos de violência, maior o nível de stress parental experienciado. Também foram encontradas correlações significativas e positivas entre a violência bidirecional e as subescalas dificuldade parental e criança difícil do ISP-VR. Perante estes resultados torna-se imprescindível investir na redução/cessação da violência, atendendo ao impacto desta ao nível do stress parental e às possíveis repercussões, quer na parentalidade quer na criança. Palavras-Chave: Violência Bidirecional, Stress Parental, CTS-2, ISP-VRItem Violência na intimidade e procura de ajuda : diferentes vítimas, barreiras iguais?(2021) António, Hélder Amilcar de Oliveira; Machado, Andreia, orient.A violência nas relações de intimidade é um fenómeno atual e universal, que abrange diferentes vítimas (homens e mulheres em relações heterossexuais e homossexuais), causando repercussões a diferentes níveis (social, físico e psicológico). A permanência nestas relações prende-se muitas vezes com as barreiras encontradas na procura de ajuda. Na tentativa de identificar as barreiras na procura de ajuda encontradas pelas diferentes vítimas, bem como aceder à perceção dos técnicos de primeira linha sobre essas barreiras e sobre o apoio disponível para as vítimas, foram realizadas entrevistas semiestruturadas a homens e mulheres vítimas de VI (n = 3) e a técnicos que contatam com estas vítimas (n = 5). Através da análise temática das entrevistas, verificou-se que as vítimas partilham entre si a maioria das barreiras (e.g., medo, vergonha, isolamento), no entanto foram identificadas barreiras específicas a cada grupo de vítimas (e.g., paradigma do género, sociedade patriarcal, homofobia). Verificou-se ainda que os técnicos têm a perceção da existência destas barreiras, bem como das melhorias necessárias para combater esta problemática. Com estes resultados, pode concluir-se que é urgente obter maior conhecimento das especificidades inerentes a cada tipo de vítima, de modo a responder às suas necessidades, bem como investir na criação e melhoria dos serviços de apoio à vítima e na prevenção deste fenómeno.