Percorrer por autor "Oliveiros, Marta dos Santos"
A mostrar 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de ordenação
Item Pandemia Covid-19 nos idosos inserios em ERPI : perceção dos técnicos(2023) Oliveiros, Marta dos Santos; Gameiro, Fátima, orient.O aumento do envelhecimento demográfico tem demonstrado as fragilidades existentes no domínio das políticas sociais. A institucionalização do idoso surge frequentemente como indispensável e necessária por diversas razões, nomeadamente quando deixam de existir condições de permanência na sua habitação devido a perdas funcionais a nível físico, cognitivo e/ou relacional. A pandemia COVID-19 veio trazer alterações na sociedade, nomeadamente, necessidade de implementação de medidas para evitar a propagação da doença. Com o objetivo de compreender a perceção dos técnicos em relação ao impacto da pandemia COVID-19 nos idosos inseridos em ERPI, foram entrevistados 15 técnicos de ERPI’s de diferentes tipologias – IPSS, com fins lucrativos e Santa Casa da Misericórdia. Foi utilizada uma metodologia qualitativa recorrendo a entrevistas estruturadas. Como resultados, segundo os técnicos, as principais rotinas utilizadas foram a divisão dos idosos por alas/pisos, o condicionamento das visitas/saídas, o foco nas atividades individuais e a promoção do distanciamento social. As principais influências relatadas na vida dos idosos foram sentimentos de solidão, de isolamento e de estranheza, desorientação, conflitos entre utentes e declínio cognitivo e físico. Para estimular a funcionalidade individual foram dinamizadas atividades individuais de estimulação física e cognitiva e maior dinamismo da fisioterapia, psicomotricidade e da animação sociocultural e para a funcionalidade relacional houve um investimento nas novas tecnologias. As medidas adotadas focaram-se na separação dos espaços físicos, distribuição de atividades individuais, testagem em massa, aquisição/reforço dos EPI’s e no apoio das equipas exteriores. Como estratégias de combate à COVID-19 elencaram o aumento de analgésicos. O maior desafio identificado foi a gestão (de emoções, de recursos humanos e do espaço físico da estrutura) e as maiores oportunidades, o aumento de comunicação com a família, de acompanhamento e monitorização dos utentes e a utilização das tecnologias. Como conclusão, observou-se semelhanças entre as medidas adotadas pelas três estruturas, uma vez que todas se guiaram pelas orientações da DGS. As diferenças assentam na iniciação de Snoezelen na IPSS, as escalas para saídas dos quartos na Santa Casa da Misericórdia, e as visitas através de acrílico na ERPI com fins lucrativos.