Percorrer por autor "Rebelo, Sandra Filipa Castro da Fonseca"
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Item As atitudes dos alunos do secundário em relação à inclusão nas aulas de educação física : o contacto com alunos com necessidades educativas especiais(2016) Rebelo, Sandra Filipa Castro da Fonseca; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.O presente estudo intitulado de “As atitudes dos alunos do secundário em relação à inclusão nas aulas de educação física: o contacto com alunos com necessidades educativas especiais” tem como objetivo analisar a relação existente entre as atitudes dos alunos ditos “normais” perante a inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e entre a presença e/ou ausência de alunos com NEE nas turmas. A amostra é constituída por 384 alunos com idades compreendidas entre os 15 e os 21 anos (N=175 género masculino e N=209 género feminino), do ensino Secundário, das regiões de Lisboa, Torres Vedras e Margem Sul. A recolha de dados foi realizada através da aplicação de um questionário “As atitudes dos alunos face aos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física” (AID – EF, Leitão, 2014). Quanto aos procedimentos estatísticos, realizou-se uma análise descritiva e posteriormente uma análise inferencial, utilizando o Teste T-student, através do programa estatístico SPSS. Com os resultados obtidos, conclui-se que não foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos de estudo, presença de alunos com NEE nas turmas e ausência de alunos com NEE nas turmas, demonstrando assim por ambos, uma atitude bastante positiva. Porém, surpreendentemente o grupo com ausência de alunos com NEE nas turmas, em termos gerais, nas cinco dimensões do estudo (que vão ao encontro aos fatores da Teoria do Comportamento Planeado, referenciados por Ajzen, 2002) – Crenças Comportamentais Favoráveis; Crenças Comportamentais Desfavoráveis; Crenças Normativas; Crenças de Controlo Interno; e Crenças de Controlo Externo - demonstrou, uma atitude mais positiva perante a inclusão dos seus pares. Das cinco dimensões já referenciadas, três variam em função da presença ou ausência de alunos com NEE nas turmas – Crenças Comportamentais Favoráveis; Crenças de Controlo Interno e Externo, não confirmando, desta forma a Teoria do Contacto (TC), visto que conforme os resultados do estudo, o grupo com a ausência de alunos com NEE nas turmas, parece revelar uma atitude mais positiva perante a inclusão, rejeitando a TC que defende que o contacto prévio entre grupos, produz efeitos positivos na resolução do preconceito. As dimensões das Crenças Comportamentais Desfavoráveis e as Crenças Normativas, não demonstraram variação em função da presença ou ausência de alunos com NEE nas turmas. Com estes resultados é possível constatar que as mentalidades dos alunos, perante o processo de inclusão, tem vindo a obter mudanças positivas durante os anos. Este aspeto tem uma grande importância, visto que as crianças e jovens de hoje, são os adultos de amanhã, são a nossa futura sociedade.