Revista Lusófona de Educação n.º 31 (2016)
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Item Del fogón a la ''Chagra'' : Mujeres, liderazgo y educación intercultural en la Amazonía colombiana y en la Sierra Nevada de Santa Marta(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Santamaria, Angela; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoAtravés da metodologia de trajetórias de vida de quatro mulheres colombianas indígenas que procurase caracterizar as experiências de educação superior intercultural na Amazónia colombiana e da Serra Nevada de Santa Marta, no Caribe colombiano. Ao reconstruir-se a vida dessas mulheres pode-se ver os sucessos e êxitos concretos, mas também as dificuldades para entender a reprodução das relações de dominação, as rupturas face ao poder masculino e as linhas de ação de mulheres líderes indígenas que dentro ou fora das suas comunidades trabalham para mudanças dos papéis de género e para o acesso ao ensino superior das mulheres indígenas. Neste sentido, o artigo mostra as experiências emergentes de educação superior intercultural, e suas características em territórios indígenas como a Amazónia e a Serra Nevada de Santa Marta, e o papel das mulheres indígenas. Face ao exposto, foram levantadas neste artigo as seguintes questões: Quais são as experiências emergentes de educação superior intercultural na Colômbia? Quais são as características do processo de educação intercultural na Amazónia e na SNSM, e qual tem sido o papel das mulheres nessas experiências? O artigo mostra resultados muito interessantes, mas ainda processos incipientes de educação das mulheres indígenas na Colômbia.Item Movimentos sociais e universidade popular : tensões e perspectivas nas relações entre comunidade e academia(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Romão, José Eustáquio; Benincá, Dirceu; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEste artigo tem como tema as relações entre movimentos sociais populares e a criação, instalação e consolidação de uma universidade em uma região desassistida desse equipamento público. Analisa, com base em dados empíricos, o caso dos movimentos sociais que se desenvolveram no Norte do Rio Grande do Sul, Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná, e que se uniram no “Movimento Pró-Universidade Federal”, para a criação e implantação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFSS) na Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul. A partir de entrevistas com lideranças de movimentos sociais e com dirigentes da universidade em questão e com base em referenciais teóricos da pedagogia crítica, indaga-se se a universidade em tela está se construindo, verdadeiramente, como popular, reinventando essa instituição quase milenar no Ocidente, ou se está se descaracterizando pela tentação das concessões aos modelos clássicos de universidade, aos quais, inicialmente, pretendia ser uma alternativa.