Mestrado em Ciências da Educação na Área de Especialização em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores
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Percorrer Mestrado em Ciências da Educação na Área de Especialização em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores por assunto "APRENDIZAGEM"
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Item Formação de docentes do ensino regular para a promoção das aprendizagens dos alunos com necessidades educativas no 1.º ciclo(2014) Teixeira, Maria De Fátima Barroso Alves; Antunes, Roque Rodrigues, orient.A escola atual encontra-se perante o desafio de responder com equidade às necessidades educativas de uma população cada vez mais heterogénea, onde se adote um modelo de atendimento adequado a cada um. Neste contexto, consideramos os alunos, os professores e os encarregados de educação elementos chave de todo o processo, sobre os quais recaem responsabilidades acrescidas na concretização de uma educação inclusiva. É de salientar que a inclusão de todos os alunos nas salas de aula, englobando aqueles que têm necessidades educativas especiais, ainda é uma preocupação para muitos professores. Neste sentido, este trabalho de projeto tem como objetivo principal encontrar resposta para a seguinte questão: Que formação fornecer aos docentes do ensino regular para a promoção das aprendizagens dos alunos do 1.º ciclo com NEE? Segundo Sanches (1995), é imprescindível uma formação que opte por um modelo de professor-investigador, quebrando-se assim a “distância entre a teoria e a prática e [que encoraje] os professores a tornarem-se práticos de resolução de problemas” (p. 35). Para dar resposta à questão supracitada, organizou-se um projeto de intervenção, que tem como suporte a implementação de uma oficina de formação que pretende esclarecer os professores de alunos com necessidades educativas especiais acerca da aprendizagem destes, de modo a capacitá-los no sentido de tornarem a inclusão escolar uma realidade cada vez mais eficaz. Pretende-se promover uma formação que enfatize o trabalho interpares, e o suporte teórico-prático em contexto, baseada na reflexão sobre as práticas, focalizada nos problemas correntes, e realizada a partir dum trabalho de equipa e de partilha coletiva. Perspetiva-se assim que os resultados a obter com esta formação, particularmente o impacto desenvolvimental nos seus participantes sejam bastante significativos. O trabalho empírico levado a cabo consistiu numa entrevista aos docentes do 1.º ciclo que trabalham com alunos NEE. Os principais resultados deste trabalho apontam que os entrevistados demonstraram disponibilidade para participarem numa oficina de formação, sentem necessidade de aprofundamento dos conhecimentos sobre inclusão, para o desenvolvimento de atividades que fomentem a partilha e a colaboração, enquanto estratégia fomentadora do desenvolvimento profissional e do sucesso educativo. Palavras-chave: Desenvolvimento profissional docente, Alunos com necessidades educativas especiais, Aprendizagem no 1.º ciclo (Literacia).Item A formação de professores para a implementação de um ensino que conduza a aprendizagens significativas nas ciências experimentais(2013) Canha, Teresa A. Gamboa; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.Considerando que a função da escola é formar pessoas com literacia científica, competências e tendo em conta a sociedade global e de informação em que nos encontramos atualmente, o que se pretende é fornecer ferramentas para que as pessoas sejam empreendedoras, com iniciativa e muita criatividade. Para que tal aconteça é de extrema importância levar as ciências ao quotidiano dos alunos, à compreensão das relações entre ciência, tecnologia e sociedade, bem como ao estímulo de capacidades de pensamento crítico, criativo, produtivo e que seja uma resposta às premências sociais variáveis. Uma das estratégias pedagógicas para a educação em Ciências apresentada para tal função são as aprendizagens significativas, que requerem estratégias de ensino que promovam um intenso envolvimento (intelectual e emocional), necessário à articulação entre conhecimento teórico-conceptual e prático-processual e ao estabelecimento e compreensão de relações entre as atividades em que os alunos se envolvem em aulas de ciências e o quotidiano, com consequente reconhecimento de relevância psico-sócio-cultural. Sendo que a escola não é o único lugar de aprendizagem das ciências, considerando que tem de competir com outras fontes de informação mais apelativas para os alunos, como a televisão e internet, onde a informação «está ao alcance de um clique no computador» é urgente tornar o ensino das ciências o originador e articulador dos conhecimentos com a realidade. A grande parte dos alunos considera as escolas pouco estimulantes e úteis, torna-se então essencial motivá-los para o ensino das ciências. Assim, um bom ponto de partida para ajudar a motivar os jovens para o estudo da Ciência é articular o que se ensina (conteúdos), com o para que se ensina (finalidades) e para quem se ensina (destinatários). Neste Mundo em permanente mudança, também o professor é um eterno aprendiz. Mas a mudança no professor só acontece se este sentir necessidade de mudar. Os professores são fundamentais no sucesso da implementação de um novo paradigma metodológico, no entanto, não basta fornecer-lhes recursos inovadores, têm que ser apoiados no processo de mudança. É essencial que os professores e alunos alterem alguns dos seus hábitos de trabalho. Esta mudança pode surgir através do desenvolvimento de formações significadoras para aprendizagens concretas e alicerçadas em processos neuronais intrínsecos. É neste contexto que surge o presente projeto, que foi pensado sob a forma de uma Oficina de Formação para transmutar a ideia da ciência como algo «desapegado» da realidade, para uma forma de enfrentar os desafios, sempre novos, da sociedade atual e mutante, de forma a impregná-los de significados que permitam uma verdadeira, criativa e consolidada modificação das metodologias de forma a surgirem ensinamentos e aprendizagens verdadeiramente inculcados nas nossas células nervosas e que façam parte do nosso EU.Item Formação docente : os desafios do Projeto Expertise na prática pedagógica dos docentes do Ciclo I do Ensino Fundamental de uma Escola Municipal de Belém(2015) Góes, Iranilda de Amorim; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.Este estudo enfatiza o início da alfabetização, quando a criança começa o Ensino Fundamental com seis anos de idade, é quando ocorre à aprendizagem efetiva da criança. Alguns autores relatam que a alfabetização é um processo contínuo, pelo fato dela se perpetuar muito além da educação obrigatória, por isso, o estímulo à leitura e atividades cognitivas deve existir desde cedo, mesmo antes da alfabetização para que não haja dificuldades na aprendizagem durante as fases de desenvolvimento. Na formação inicial o profissional não é preparado o suficiente, ao assumir uma sala de aula, encontra dificuldades para desenvolver um bom trabalho e para melhorar a prática é importante que participe das formações continuada e contextualizada e pesquise novas tecnologias e metodologias com foco na aprendizagem e encontre soluções para os desafios que precisa vencer, desenvolvendo competências coletivas para facilitar as ações pedagógicas. Em 2005 a Secretaria Municipal de Educação criou o Projeto Expertise com o objetivo de orientar e acompanhar o trabalho do professor com atividades formativas para serem desenvolvidas no espaço escolar, no início para professores que atuam com ciclo I 1º ano e depois ampliado aos professores do ciclo I do 2º e 3º ano do Ensino Fundamental com leitura, produção de textos e matemática, com avaliações mensais e formações mensais para professores no dia da sua hora pedagógica, foi estendido a gestores e coordenação com o objetivo de construir novas práticas e contribuir para a melhoria dos processos ensino e aprendizagem.Item Investigação ação em turma de formação rumo a uma comunidade aprendente(2014) Lopes, Teresa Filomena de Mendonça Pinto; Santos, Nilza Henriques dos, orient.Os aprimoramentos ditados pela sociedade atual, local e global, nos processos de ensino aprendizagem, implicam uma emergente revisão das duas dimensões que lhe estão associadas. É nas escolas e, em particular, nos conselhos de turma, que ambas se confrontam numa arena de significados múltiplos. É igualmente aí que a sua revisão, compreensão e melhoramento pode ser mais profícua. Apesar da gestão curricular estar assegurada na legislação, refere-se maioritariamente a um nível vertical, deixando a horizontalidade e a transversalidade para um plano secundário ou inexistente. No entanto, estas perspetivas são essenciais numa abordagem de competências imprescindíveis na contemporaneidade e numa comunidade que se pretenda de aprendizagem. Na convicção de que os professores detêm inúmeras capacidades cognitivas, emocionais e relacionais, estes emergem como os agentes fundamentais de mudança. Esta, no entanto, deve ser assumida como a correta, participada e colaborada, proveniente da reflexão que assenta num conhecimento teórico e prático. Decorre das considerações anteriores a formulação da questão: “Como promover a gestão curricular, através do trabalho colaborativo, no Conselho de Turma?” No sentido de responder à questão supracitada, procurou-se um enquadramento teórico alicerçado em documentos escritos por investigadores reconhecidos, nacional e internacionalmente, bem como em testemunhos de muitos outros investigadores académicos, no âmbito da construção de comunidades aprendentes, indissociáveis do desenvolvimento profissional, da supervisão colaborativa e das boas práticas pedagógicas. Em face da análise crítica e da reflexão decorrentes das leituras referidas, considera-se que é exequível e passível de uma polarização positiva, a implementação de uma ação de formação contínua, no modelo de projeto, aqui denominado de Turma de Formação, extensível a um ano letivo. Centralizada num Conselho de Turma, promove o desenvolvimento profissional docente em simultâneo com a qualidade das aprendizagens dos alunos, através da articulação curricular. De acordo com as características exploratórias e investigativas do trabalho que se propõe realizar, o Projeto Turma de Formação será desenvolvido no âmbito da metodologia de investigação ação. Dadas as considerações explanadas ao longo do presente trabalho, considera-se que a proposta apresentada reúne condições para ser um exemplo de boas práticas, de inovação e de colegialidade contagiante. Acredita-se que incentiva à reconceptualização de um novo desenho de identidade docente que se constrói pela colaboração reflexiva e atuante, num sentido de edificação de comunidades de aprendizagens múltiplas.Item A pedagogia do trabalho de projeto na promoção da autonomia e da criatividade : um estudo de caso(2014) Pereira, Sofia José Alves; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Resultante da necessidade de entendimento, supervisão e melhoria da prática educativa na escola atual, iniciámos um estudo científico segundo a metodologia de investigação-ação, que nos permitisse compreender a realidade dos professores e alunos do terceiro ciclo em duas disciplinas diferentes, uma mais teórica e outra mais prática. Orientamos o nosso trabalho pelas seguintes questões de investigação: se as práticas educativas utilizadas por aqueles professores promovem a aprendizagem significativa na sala de aula? Qual o tipo de prática que ainda vigora na escola atual e se esta pressupõe a articulação de todos os intervenientes, assim como, se incorpora a aplicação da teoria e da prática, face aos desafios quotidianos? Para responder às questões de investigação, foram observadas aulas de duas disciplinas distintas: português e educação visual, com recurso ao diário de bordo e registo de imagens. Seguidamente, recolheram-se dados através da aplicação de um questionário junto dos professores que lecionaram as referidas disciplinas. Verificámos que atualmente ainda vigora o método expositivo na sala de aula, embora conjugado com outras estratégias de aprendizagem significativa, mas que os professores não o fazem com o objetivo de haver repercussão por parte dos alunos no seu quotidiano. No entanto, na disciplina de português existe a possibilidade de aplicar a metodologia de projeto em todas as suas fases, se houver supervisão e formação adequada para que os docentes a apliquem conscientemente.Item A (re)organização no conselho de turma: uma medida para o sucesso das aprendizagens dos alunos(2014) Silva, Fátima Maria Ribeiro da; Lopes, Maria Fernanda, orient.Este trabalho de projeto destina-se a uma reflexão sobre a renovação dos Conselhos de turma (CT) da escola, como momentos de reunião privilegiados para as práticas colaborativas entre os professores, visando a gestão e adequação dos currículos das disciplinas ao contexto das turmas. O questionamento subjacente à reflexão sobre o percurso profissional conduziu à identificação da situação problema e à formulação da questão de partida: como desenvolver o trabalho colaborativo de articulação curricular entre as disciplinas de Ciências Físico-Químicas (CFQ), Ciências Naturais (CN), Geografia e Língua Portuguesa (LP), que assegure a construção do Projeto Curricular de Turma (PCT) / Plano de Trabalho da Turma (PTT), numa turma do sétimo ano? Com este projeto pretende-se analisar as práticas colaborativas de articulação curricular entre as disciplinas de CFQ, CN, Geografia e LP, conducentes à construção do PCT / PTT numa turma do sétimo ano. A análise de conteúdo efetuada às entrevistas permitiu constatar que o trabalho colaborativo de articulação curricular não está implementado nos CT. Tendo por base o referido, propõe-se como plano de intervenção uma oficina de formação que tem como objetivo a supervisão pedagógica e o trabalho colaborativo de articulação curricular, constituindo um testemunho vivo de melhores práticas dentro do CT conducentes a um refletido PCT / PTT.