Revista Lusófona de Ciência e Medicina Veterinária Vol. 12 (2022)
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Item Ácaros trombiculídeos: revisão de uma parasitose negligenciada em animais de companhia(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Marques, Cátia; Delgado, I.; Cruz, J.; Costa, P.; Portela, G.; Munhoz, Ana; Waap, Helga; Pereira, A.; Ramilo, David; Faculdade de Medicina VeterináriaA trombiculose é uma parasitose causada por ácaros trombiculídeos (Acari: Trombiculidae) que afeta vertebrados, incluindo cães, gatos e o ser humano. É a fase larvar dos ácaros trombiculídeos que se caracteriza por ser parasita obrigatório e responsável pelo aparecimento de sinais clínicos. Estes incluem prurido, várias lesões cutâneas, podendo, em alguns casos, surgir distúrbios gastrointestinais, neurológicos ou mesmo a morte do animal quando as infestações são massivas. Apesar da sua distribuição mundial, incluindo em Portugal, esta é uma parasitose negligenciada, sobretudo no contexto da medicina veterinária de animais de companhia. Os estudos existentes são escassos, contribuindo para o seu desconhecimento, e a sua verdadeira prevalência nestes animais é pouco conhecida a nível mundial. Apesar do seu papel enquanto vetores de agentes patogénicos não ser claro, alguns estudos já demonstraram a presença de ADN de Anaplasma spp., Bartonella spp., Borrelia spp. e Rickettsia spp., em trombiculídeos. O facto de os ácaros trombiculídeos afetarem várias espécies animais, incluindo os animais de companhia e o ser humano, bem como o seu potencial papel no ciclo de manutenção de vários agentes infeciosos, revela a importância de um maior conhecimento acerca desta parasitose, tanto ao nível da comunidade científica como da comunidade médico veterinária. Assim, esta revisão pretende reunir os dados disponíveis à data quanto à epidemiologia, características clínicas e tratamento desta parasitose, com especial enfoque em Portugal. Palavras-chave: Trombiculidae, ácaro, gato, cão, zoonoseItem A oxigenoterapia hiperbárica e a ozonioterapia integradas ao tratamento de infecção crônica por acinetobacter sp. em gato vítima de maus tratos: relato de caso(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Mazzi, Marcelo Fialho; Faculdade de Medicina VeterináriaInfecções bacterianas multirresistentes emergem como um pesadelo para a saúde pública mundial. Na medicina veterinária sua ocorrência não está bem estabelecida, mas fatores que contri¬buem para sua incidência em humanos também estão se tornando comuns nos animais, como o aumento de cuidados intensivos, cirurgias complexas bem como o uso indiscriminado de antimicrobianos e fármacos imunossupressores. O acenitobacter sp. ganhou visibilidade pelo número de surtos em humanos e sua alta letalidade, recebendo como protocolo de tratamento uma terapia tipicamente empírica, com diversos fármacos para infecções graves. Neste trabalho, objetivou-se descrever a utilização da oxigenoterapia hiperbárica e a ozonioterapia como terapias integrativas ao protocolo antimicrobiano específico a esta estirpe bacteriana e a avaliação de seus efeitos durante as 20 sessões realizadas em gato vítima de trauma por projétil de arma de fogo, com fratura consolidada, mas com colonização do ferimento pelo acinetobacter sp. caracterizada por fístulas indolentes e inflamação do membro torácico, em processo de cronicidade de 3 anos, com diversas abordagens terapeuticas. Concluiu-se que a utilização da oxigenoterapia hiperbárica associada a ozonioterapia ajudaram na efetiva atuação no combate à inflamação e ao agente infeccioso, promovendo de forma diferenciada e precoce a cicatrização do membro, restabelecendo a funcionalidade ao doente, deste modo casos seriados devem ser continuados. Palavras-chave: bactérias, cicatrização, dermatologia, oxigênio, ozono, hiperbárica