Mestrado em Psicologia, Aconselhamento e Psicoterapias

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    Ligado à corrente! Qual o pólo da criatividade?
    (2013) Ribeiro, Roberto Miguel Ruas; Nogueira, Sara Ibérico, orient.
    Os estados de humor têm sido propostos como facilitadores do comportamento criativo. Quando comparados estados de humor positivo com estados de humor neutros, os estados positivos facilitam o desempenho criativo. A literatura acerca de criatividade e emoções tem demonstrado que tanto o afeto positivo e o afeto negativo podem influenciar o desempenho criativo (Baas, Dreu, & Nijstad, 2008; Davis, 2009). Esta investigação tem um cariz experimental e tem como objetivo principal analisar qual a influência dos estados emocionais no processo criativo. Para isso foi realizado um estudo prévio de validação de imagens de teor afetivo para se proceder à indução emocional por via da visualização dessas mesmas imagens. A amostra é composta por estudantes universitários (N = 126) divididos pelos dois estudos. Para a avaliação da criatividade foi utilizado o TCT-DP (Urban & Jellen, 1996) e para a avaliação dos estados afetivos foi utilizado o inventário PANAS-X (Watson & Clark, 1994). Foram utilizadas medidas psicofisiológicas para medir os estados de ativação durante a tarefa, nível de condutância dérmica (NCD) e diâmetro pupilar. O procedimento de validação de imagens mostrou-se eficaz. Encontraram-se diferenças estatisticamente significativas no critério do Bfi do TCT-DP em relação ao momento experimental (p = .012).
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    Qualidade de Vida, estratégias de coping e depressão em professores do Ensino Básico do 1º Ciclo
    (2011) Martins, Célia Maria Rafael; Colaço, Nuno, orient.
    A depressão é hoje considerada uma das perturbações psicológicas mais comuns, acrescentando-se um grave problema de saúde pública. O estado depressivo inclui factores de ordem fisiológica, social e comportamental. Na linha da psicologia, o conceito de qualidade de vida é auto-estima e respeito pelo seu semelhante, é saber superar as adversidades da vida conservando o equilíbrio mental, é saber usufruir dos momentos da felicidade, é saber garantir relações sociais, é ter boas expetativas em relação ao futuro. Assim, qualidade de vida depende largamente da interação sujeito/sociedade. Coping define-se como atitudes do indivíduo a nível comportamental e cognitivo, que estão em constantes transformações, dependendo da situação, um coping adequado proporciona um ajustamento adequado. Dada a relevância deste problema, esta investigação pretende estudar a associação entre qualidade de vida, estratégias de coping e depressão em professores do ensino básico 1ºciclo. Participaram na presente investigação 101 professores do ensino básico, de naturalidade portuguesa, 15 do sexo masculino e 86 do sexo feminino. Como principais resultados observamos que as estratégias de coping, nesta amostra, apresenta um padrão associativo diferente entre qualidade de vida e depressão, uma vez que as correlações encontradas são inversas. Verificou-se também que os professores do ensino básico avaliados na presente investigação utilizam estratégias de coping mais relacionadas com fuga ou evitação quando existe maior sintomatologia depressiva e associada com um grau de satisfação com a qualidade das suas vidas é inferior.
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    A satisfação com a vida, o bem-estar psicológico e o suporte social entre idosos institucionalizados e não institucionalizados
    (2016) Cardiga, Andreia Antunes; Gonzalez, Barbara Isabel Dinis, orient.
    Este estudo tem como objetivo verificar os níveis de satisfação com a vida, bem-estar psicológico e suporte social numa amostra de idosos institucionalizados e não institucionalizados. É constituído por uma amostra de 80 idosos, sendo 42 idosos institucionalizados e 38 não institucionalizados, em que 72,5% do género feminino e 27,5% do género masculino. Os instrumentos utilizados primeiramente para a recolha de dados, foram os seguintes: o questionário sociodemográfico, a SWLS- Escala satisfação com a vida constituída por 5 itens, adaptada por Simões (1992); PWBS- Escala de bem-estar psicológico constituída por 6 dimensões e 18 itens adaptada por Novo (2004); ESSS- Escala de satisfação com o suporte social constituída por 4 dimensões e 15 itens adaptada por (Ribeiro,1995). Relativamente aos resultados obtidos neste estudo, verificou-se que são os idosos não institucionalizados que apresentam valores mais elevados ao nível do bem-estar psicológico. Para as variáveis satisfação com a vida e suporte social não variam entre os idosos institucionalizados e não institucionalizados. Relativamente à idade, quanto mais novo maior é o nível de bem-estar psicológico. Por fim, não existe relação entre o tempo de permanência no lar e a satisfação com a vida.
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    Funções executivas, memória de trabalho e o bem- estar subjectivo um estudo comparativo entre fumadores e não-fumadores
    (2013) Rosa, Catarina Isabel Moreira; Baptista, Américo, orient.
    A presente investigação centrou-se num estudo comparativo entre fumadores e não fumadores. Teve como objectivo geral: 1- Apurar se e de que forma os fumadores divergem dos não-fumadores a nível das funções executivas, memória de trabalho e do Bem-Estar Subjectivo. A amostra de conveniência, é constituída por 370 indivíduos, 133 do sexo feminino e 237 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 19 e 34 anos. É composta por dois grupos: 1) 241 indivíduos fumadores e 2) 129 indivíduos não-fumadores. As medidas de avaliação utilizadas para a realização deste estudo foram: o questionário de dados sociodemográficos; a Escala de Síndroma de Dependência de Nicotina (NDSS) da autoria de Shiffman, Waters & Hickox (2004), a fim de avaliar a severidade tabágica; a Escala da Auto-Avaliação das Funções Executivas (EXEC) de Buchanan, Heffernan, Parrott, Ling, Rodgers, Scholey (2009); a Escala de Satisfação com a Vida (SWLS) de Diener et al (1985) para avaliar a satisfação com a vida; a Escala de Avaliação de Afectos Positivos e Afectos Negativos (PANAS) de Baptista (1999) a fim de avaliar a afectividade positiva e negativa; o Teste Wisconsin card-sorting test (WCST) de Robison, Heaton & Stilson (1980) para avaliar as funções executivas e o Teste de Cópia e de Reprodução de memória de Figuras Geométricas Complexas de Rey (F.C.R.) autoria de Rey (1942) para avaliação da percepção e memória de trabalho. A aplicação teve duração aproximadamente de quarenta e cinco minutos, onde foi garantido a confidencialidade e o anonimato dos participantes. Os dados recolhidos foram, numa 1º fase, inseridos no Excel, para posteriormente serem transferidos, analisados e tratados estatisticamente através do programa PASW -Predictiv Analytics Software – versão 18.0 para Windows. Demonstrou-se após análise dos resultados que os fumadores apresentam médias superiores na execução da tarefa de cópia (F.C.R.), na categoria número total de categorias completas (WCST), na sub-escala afectividade positiva (PANAS) e médias inferiores nas categorias número total de ensaios completos, número ensaios necessários para completar a primeira categoria, aprendendo a aprender e no numero total de respostas correctas (WCST), na escala de auto-avaliação das funções executivas (EXEC) e na sub-escala afectividade negativa (PANAS) quando comparadas com os não-fumadores. Os fumadores apresentam maior capacidade perceptiva e impera os afectos positivos, no entanto não existem diferenças significativas entre fumadores e não-fumadores a nível das funções executivas, da memória de trabalho e satisfação com a vida.
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    Autismo: o desafio do diagnóstico precoce
    (2014) Pereira, Henrique Jorge Oliveira ; Brites, José de Almeida, orient.
    O autismo é uma síndrome que afeta o desenvolvimento social e comportamental de crianças e que se tem tornado comum nas últimas duas décadas. Por existirem diversos graus e variâncias, a síndrome é hoje vista como um espetro, sendo o seu diagnóstico complexo e multidisciplinar, sendo que os primeiros sintomas aparecem antes dos três anos de idade e prolongam-se por toda a vida. Uma das dificuldades inerentes ao diagnóstico do autismo diz respeito ao facto de muitas das caraterísticas apresentadas por crianças autistas não serem exclusivas do autismo, podendo ser encontradas noutros transtornos do desenvolvimento, tais como a deficiência mental e os transtornos de aprendizagem ou da linguagem. O DSM-IV (Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais; 4.ª edição) refere que, apesar de esta perturbação começar a notar-se entre os 18 e os 36 meses, a maioria das vezes não é diagnosticada até aos cinco anos de idade, o que nos mostra a existência de uma falha, no que diz respeito ao diagnóstico precoce. O diagnóstico precoce é o melhor procedimento para o desenvolvimento da criança autista, sendo o diagnóstico durante os anos pré-escolares ainda muito raro, o que se deve, em parte, à falta de conhecimento sobre o desenvolvimento normal de uma criança, particularmente ao nível da comunicação não-verbal. O diagnóstico precoce, além de permitir a intervenção rápida de uma equipa terapêutica junto da criança que apresenta indicativos do espetro autista, permite ajudar os pais a compreender a natureza do problema dos seus filhos e oferece ferramentas para enfrentar dificuldades que poderão surgir com o passar do tempo. De facto, a evolução destas crianças depende largamente de uma deteção atempada de sinais e sintomas que permitam a implementação precoce de um tratamento, além de depender da gravidade da perturbação e dos meios de intervenção de que dispomos. Existem algumas alterações mais significativas do desenvolvimento infantil que podem servir como sinais de risco precoce para o autismo, que se referem principalmente à carência do sorriso social, do contato visual, das vocalizações, da imitação neonatal, do contato físico e da postura antecipatória.
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    Relação entre a criatividade e o autoconceito em contexto escolar
    (2014) Dadá, Cátia Sofia; Nogueira, Sara Ibérico, orient.
    A criatividade é uma característica essencial e presente em todas as etapas de desenvolvimento do indivíduo. Face às recorrentes mudanças da nossa sociedade, torna-se imprescindível estimular, desenvolver e promover todas as formas criativas de pensamento, seja a nível da formação pessoal, escolar e profissional dos sujeitos, uma vez que exigem a implementação de soluções inovadoras. A importância do estudo do autoconceito resulta do impacto que tem no comportamento do sujeito, regulando as suas acções e formas de interagir com os outros. Podemos dizer que autoconceito é a percepção cognitiva que um indivíduo constrói acerca de si, das suas potencialidades e limitações, e que estará na base da prestação e das acções do indivíduo nos mais variados contextos, como o cognitivo, o social ou o físico. Em Portugal, a relação entre os níveis de criatividade e as dimensões do autoconceito ainda é pouco estudada, contudo, existem estudos que apontam para a relação entre ambas variáveis sugerindo que elevados níveis de criatividade encontram-se associados a altos níveis de autoconceito. Assim, o presente estudo pretende perceber a relação entre a criatividade e o autoconceito numa população de crianças e pré-adolescentes. Para tal, foi estudada uma amostra de conveniência constituída por 207 participantes, dos quais 104 encontram-se no 4º ano de escolaridade e 103 frequentam o 6º ano de escolaridade do ensino público. Os instrumentos utilizados foram o TCT – DP (Test for Creative Thinking–Drawing Production), desenvolvido por K. Urban e H. Jellen (1996) para avaliar as formas criativas do pensamento, a Escala de Autoconceito e Autoestima de Susan Harter (1985), adaptada à população portuguesa por Peixoto e Almeida (1999) com o intuito de avaliar o autoconceito e um Questionário Sócio Demográfico. Os resultados do estudo demonstraram que não existe uma correlação estatisticamente significativa entre a criatividade e o autoconceito. Contudo, verifica-se que algumas subescalas do autoconceito apresentam diferenças estatisticamente significativas em função do sexo e do nível socioeconómico para o 4º ano de escolaridade.
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    Stress, fatores da personalidade e coping em agentes da Polícia de Segurança Pública : estudo comparativo
    (2013) Oliveira, Magda Andreia Cerqueira de ; Oliveira, João Pedro, orient.
    A presente investigação insere-se no âmbito do stress, fatores de personalidade e coping em agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), concretamente nos agentes da PSP de trânsito, patrulhamento de proximidade e de intervenção rápida. A amostra estudada é constituída por 150 agentes da PSP, sendo 50 agentes da PSP da divisão de trânsito, 50 agentes da PSP da divisão de patrulhamento de proximidade e 50 agentes da PSP da divisão de intervenção rápida, com idades compreendidas entre os 22 e os 57 anos sendo uma média de idades 41,25 anos (DP = 9,53). Com este estudo pretende-se compreender de que forma o stress policial é vivenciado entre as três funções (trânsito, patrulhamento de proximidade e intervenção rápida) dos agentes da PSP, tendo em conta os diferentes aspetos de personalidade e de que forma influencia o seu dia-a-dia no contexto profissional e pessoal, e compreender quais as melhores estratégias de coping que podem ser utilizadas. Foram utilizadas as seguintes medidas de avaliação: Big Five Inventory (BFI; Benet-Martínez & John, 1998), Police Stress Questionnaire – Operational (PSQ-Op) (McCreary and Thompson, 2006; Wearing and Heady, 1993) e Coping Responses Inventory (CRI – Adult Form; Rudolf H. Moos & Ph. D., 1993). Verificam-se correlações negativas entre as dimensões de amabilidade, conscienciosidade, neuroticismo e abertura à experiência relativamente ao stress, enquanto a dimensão abertura à experiência correlaciona-se positivamente em relação à dimensao de coping análise lógica. Este estudo demonstra também que os polícias de intervenção rápida apresentam um elevado nível de stress comparativamente aos polícias de trânsito que têm baixos níveis de stress.Verificou-se também que os policias do género masculino apresentam baixos indicies de stress comparativamente aos do genero feminino.
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    Os efeitos da esquizofrenia na predisposição para a criatividade
    (2013) Torres, Marisa Macedo; Guerreiro, Manuela, orient.
    Neste estudo pretende-se relacionar Psicose esquizofrénica e criatividade, dado que psicose esquizofrénica está presente em todas as culturas e é independente do nível socioeconómico. O estudo da criatividade na esquizofrenia é uma questão pertinente,visto que esta patologia e muito estigmatizada pela nossa sociedade. Para este estudo, constituiu-se uma amostra com 57 sujeitos, sendo que 27 tinham psicose esquizofrénica e 30 não apresentavam qualquer psicopatologiadiagnosticada. As hipóteses que se colocam são as seguintes: Os sujeitos com diagnóstico de esquizofrenia apresentam índices decriatividade mais elevados, quando comparados com os índices de criatividade em sujeitos sem diagnóstico de esquizofrenia. Os sujeitos com diagnóstico de esquizofrenia apresentam um grau de depressão mais elevado do que sujeitos sem diagnóstico de esquizofrenia. Os resultados revelaram que existem diferenças estatisticamente significativas nos dois grupos em relação aos valores obtidos no MMS-Total, EDI-Total, PANSS-positivo-total, PANSS-negativo-total, PANSS-psicopatologia-total, PANSS-Total eTCT-DP-Total.
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    Atrás da câmara : estudo da personalidade, ansiedade, depressão e stress em fotojornalistas
    (2013) Oliveira, Pedro Daniel Costa de ; Oliveira, João Pedro, orient.
    O contexto de conflito armado é propenso a riscos físicos e psicológicos tornando os fotojornalistas em risco de eventuais problemas de saúde mental. Na presente investigação participaram 60 fotojornalistas portugueses, 30 dos quais trabalharam pelo menos uma vez na vida em contexto de conflito armado em cenário internacional. A partir desta amostra foram criados dois grupos: o primeiro, Grupo I, corresponde aos fotojornalistas portugueses que trabalharam pelo menos uma vez na vida em contexto de conflito armado sendo este constituído predominantemente por indivíduos do sexo masculino, 93%, cuja média de idades é 47 anos, onde o elemento mais novo tem 30 anos e o mais velho 65; o segundo, Grupo II, constituído por fotojornalistas portugueses que nunca trabalharam em contexto de conflito armado, é também constituído predominantemente por indivíduos do sexo masculino, 83%, cuja média de idades é 38 anos, onde o elemento mais novo tem 28 anos e o mais velho 58. Pretendemos verificar se os fotojornalistas do Grupo I diferem na dimensão Neuroticismo dos fotojornalistas do Grupo II, e também se o Grupo I difere quanto à depressão, ansiedade e stress do Grupo II. Os instrumentos de avaliação utilizados foram: o Big Five Inventory, BFI (Benet -Martinez e John, 1998) e a Depression Anxiety Stress Scale, DASS- 42 (Lovibond, 1995). A análise dos resultados, relativamente à dimensão do Neuroticismo, permitiu-nos verificar a não existência de diferenças estatisticamente significativas entre os Grupos I e II; a diferença verificada é na dimensão de Conscienciosidade; quanto aos níveis de Ansiedade, Depressão e Stress também verificamos que não existem diferenças estatisticamente significativas entre os dois Grupos.
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    A natureza da resiliência do ego e da persistência
    (2013) Avelar, Miguel Vasconcelos; Baptista, Américo, orient.
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    Florescimento na adolescência
    (2013) Martins, Florinda Nárea Nóbrega; Baptista, Américo, orient.
    O florescimento é uma condição que permite o desenvolvimento pleno, saudável e positivo dos aspetos psicológicos, biológicos e sociais dos seres humanos. Foi objetivo desta investigação o estudo da influência da afetividade e da depressão no florescimento, atendendo às diferenças entre sexos. Foi recolhida uma amostra de 242 adolescentes, 35% do sexo masculino e 65% do sexo feminino, com idades compreendias entre os 15 e os 18 anos de idade (M=16.61; DP=1.04), estudantes do décimo ao décimo segundo ano. Os instrumentos utilizados foram: Flourishing Scale (FS), Positive and Negative Affect Schedule (PANAS) e Escala de Depressão do Center for Epidemiologic Studies (CES-D). Os resultados mostraram que as raparigas apresentam valores superiores de humor depressivo, comparativamente com os rapazes; que não há diferenças entre sexos ao nível do florescimento; que há uma relação positiva entre a afetividade positiva e o florescimento; e que existe uma influência significativa da afetividade positiva no florescimento, tanto nos rapazes como nas raparigas. Pode-se concluir que não existem diferenças entre sexos ao nível do florescimento, em adolescentes, mas que o florescimento é influenciado por diferentes dimensões nos rapazes e nas raparigas.
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    Auto-estima e personalidade em utilizadores da rede social facebook
    (2016) Vitória, Ana Marta da Silva Almeida; Gonzalez, Barbara Isabel Dinis, orient.
    A presente investigação teve como principal objetivo compreender como a autoestima, os traços de personalidade e a dependência à rede social Facebook (FB), se associam entre si e de que forma se influenciam. A amostra utilizada foi uma amostra de conveniência, composta por 296 sujeitos, todos utilizadores do Facebool, 123 participantes do sexo masculino e 173 do sexo feminino. A média da idade é de 25.61 (DP= 4.11), sendo que os participantes teriam que ter entre 18 e 35 anos. Foi realizado um protocolo de investigação composto por um questionário sociodemográfico e de utilização do Facebook e três medidas de avaliação: Escala de Autoestima de Rosenberg, Neo-FFI e o Modelo de Thadani e Cheung. Os resultados mostraram que os participantes com menor dependência do FB, apresentam maior autoestima. Foi possível concluir também que os sujeitos com maior abertura à experiência apresentam diferenças significativas no que diz respeito ao tempo despendido no FB. Os sujeitos com elevados valores de extroversão, têm um maior número de amigos no FB e, por fim, os participantes com mais amigos no FB, apresentam menor autoestima.
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    Funções executivas e qualidade de vida em idosos institucionalizados com depressão : impacto do suporte social
    (2015) Ribeiro, Anabela Martins Mendes; Oliveira, Jorge, orient.
    Introdução: O envelhecimento tem sido associado a decréscimo da funcionalidade. A depressão tem sido associada a afeção cognitiva e principalmente a afeção das funções executivas (FEs), com implicações na perda da funcionalidade, da autonomia e da qualidade de vida (QV). Para além da idade, da patologia e das características dos doentes, é necessário delinear os fatores que moderam a disfunção neuropsicológica na depressão, especialmente no âmbito das determinantes de bem-estar subjetivo. A satisfação com o suporte social (SS) tem influência no bem-estar dos idosos, podendo contribuir para a prevenção da depressão, da morbilidade, da incapacidade e da deterioração da QV. Método: Numa amostra de idosos institucionalizados na cidade de Lisboa, de idades compreendidas entre os 70 e os 94 anos, foram comparados os desempenhos de dois grupos, com depressão (CD) e sem depressão (SD) nas medidas das FEs, da funcionalidade diária (IADL), da satisfação com o suporte social (SS) e da QV. Resultados: Foi encontrada associação entre depressão e menor satisfação com o SS, menor capacidade física, menor funcionalidade nas atividades básicas e instrumentais da vida diária e pior QV. Os indivíduos que apresentaram uma perceção superior de SS foram mais afetados pela depressão nas FEs, na funcionalidade e na QV. Conclusão: Verificou-se que a depressão tem um efeito maior sobre as FEs, as IADL e a QV nos indivíduos que têm uma perceção superior de SS, ou seja, aqueles que têm uma perceção inferior de SS parecem ser pouco afetados pelos níveis de depressão.
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    Qualidade de vida, satisfação e comunicação com a familia em idosos
    (2015) Correia, Mara Rute Roque; Camilo, Cristina, orient.
    O presente estudo teve como principal objectivo comparar idosos institucionalizados e não institucionalizados relativamente à qualidade de vida, à comunicação e satisfação com a família. Foi utilizada uma amostra de 100 idosos, dos quais 50 institucionalizados e 50 não institucionalizados, recolhida, em vários lares e centros de dia do conselho do Seixal e Setúbal. Os instrumentos utilizados foram além de um questionário sociodemográfico para caracterizar a amostra, o Whoqol-bref (World Health Organization Quality of life), uma escala da Organização Mundial de saúde para medir a qualidade de vida e, para estudar a comunicação e satisfação com a família foram utilizadas duas Sub-escalas do Faces IV, um instrumento que avalia o funcionamento familiar, a escala de Comunicação e a escala de Satisfação com a família. Os resultados mostraram que os idosos institucionalizados apresentam maiores níveis de qualidade de vida nas dimensões ambiental e das relações sociais e, tendencialmente os idosos não institucionalizados mostram-se mais satisfeitos com a família, sendo que na comunicação não houve diferenças significativas. Ainda no que toca à comunicação e satisfação com a família como contributo para a qualidade de vida, a satisfação com a família contribui para o aumento da mesma nas dimensões física e psicológica. Já nas dimensões das relações socais e ambiental é a comunicação que contribui para o seu aumento.
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    Stress e burnout: uma amostra de elementos da PSP
    (2016) Ferreira, Raquel Patrícia Bastos; Rosa, Joana Brites, orient.
    O presente trabalho tem como ponto de partida a necessidade de analisar a vulnerabilidade ao stress e ao burnout por parte das forças policiais, tendo em consideração a sua exposição profissional. A pertinência do tema prende-se com a necessidade garantir a saúde e bem-estar destes profissionais que têm como função a manutenção da segurança e ordem pública. Nesse sentido, foi desenvolvido o presente estudo, que incide sobre uma amostra total de 1283 elementos policiais com idades compreendidas entre os 20 e os 43 anos, pertencentes ao Comando Metropolitano de Lisboa. A amostra total encontra-se dividida em três grupos, cujas recolhas de dados foram efectuadas em momentos diferentes. Pela análise dos dados obtidos, pode concluir-se que existem correlações fortes entre a vulnerabilidade ao stress e o burnout, bem como diferenças em função dos anos de serviço, sendo que os elementos mais velhos apresentam índices superiores.
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    O stresse, síndrome de burnout e estratégias de coping em estudantes trabalhadores e não trabalhadores
    (2016) Silva, Tânia Raquel Maurício da; Gonzalez, Barbara Isabel Dinis, orient.
    Na presente dissertação pretende-se estudar o stresse, síndrome de burnout e estratégias de coping em estudantes trabalhadores e não trabalhadores, numa amostra de 264 estudantes universitários em que 46.2% trabalham e 53.8% não trabalham. Para este efeito foi utilizado um questionário sócio demográfico de forma a obter dados pessoais fundamentais para o estudo, bem como duas escalas de autopreenchimento: Brief Cope – Instrumento de Avaliação de Coping – que possui 14 dimensões e 28 itens (Carver, 1997); e o MBI-SS – Inventário de Burnout de Maslach para Estudantes – que possui 3 dimensões e 15 itens, adaptada por Schaufeli e seus colaboradores (2001). Os resultados demonstraram que a negação é peditora de descrença, bem como que as estratégias de coping reinterpretação positiva e coping ativo apresentam uma relação negativa com a exaustão e descrença e uma relação positiva com a eficácia profissional. Contudo, ao contrário do esperado, não ocorreram diferenças significativas entre os dois grupos em estudo, o que é discutido à luz da literatura.
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    Satisfação com a vida e a sua relação com a felicidade subjetiva, afetividade positiva, afetividade negativa, otimismo e pessimismo
    (2015) Lazo, Yamerys Alcorta; Baptista, Américo, orient.
    Verifica-se na literatura uma relação entre o bem-estar subjetivo e as suas correspondentes dimensões cognitiva (satisfação com a vida) e afetiva (afetividade), otimismo e felicidade, apresentando-se mesmo diferenças de género. Objetivo: Pretende-se com este trabalho investigar a relação entre a satisfação com a vida e a afetividade positiva, afetividade negativa, a felicidade, otimismo e pessimismo bem como verificar se existem diferenças de género relativamente a estas variáveis. Método: A amostra foi constituída por 127 estudantes universitários. A recolha de dados foi efetuada em diversas universidades da região de Lisboa. Os instrumentos utilizados foram o questionário sócio-demográfico, escala de satisfação com a vida (Diener, Emmons, Larsen & Griffin, 1985), escala da felicidade subjetiva (Lyubomirsky & Lepper, 1999), escala de afetividade positiva e afetividade negativa (Watson, Clark & Tellegen 1988) e a escala de otimismo e pessimismo (Chang, D’Zurilla & Maydeu-Olivares, 1994). Resultados: Constatou-se uma associação positiva entre satisfação com a vida e afetos positivos, felicidade subjetiva e otimismo; uma associação negativa entre satisfação com a vida e afetos negativos e pessimismo. Não se observaram diferenças de género.
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    Influência das provisões sociais e da facilitação trabalho/família no stresse de trabalhadores do ensino superior
    (2016) Medinas, Edite de Jesus Bento Vieira ; Faria, Miguel Nuno Pereira Silva, orient.
    O principal objetivo desta investigação foi compreender o modo como através das relações sociais e da facilitação/enriquecimento do trabalho na família se desenvolvem recursos que os indivíduos necessitam quando se defrontam com situações de stresse. A amostra, de conveniência, foi constituída por 151 trabalhadores, 37 do género masculino e 114 do género feminino, com idades compreendidas entre os 20 e os 60 anos. Foram utilizados os instrumentos de medição ST-Satisfação com o Trabalho, SF-Satisfação na Família, F T/F-Facilitação do Trabalho na Família (Chambel & Marques-Pinto, 2008), PS-Provisões Sociais (Moreira & Canaipa, 2007) e SP-Stresse Percebido (Moreira, 2002) bem como dados sociodemográficos. Os resultados obtidos confirmaram que a satisfação familiar é superior à satisfação profissional. Verificaram-se diferenças de género na perceção de provisões sociais, na satisfação profissional e na perceção de stresse. Os resultados evidenciaram que os homens apresentaram níveis mais elevados de stresse em comparação com as mulheres. As mulheres com filhos obtiveram médias mais elevadas de provisões sociais e de satisfação profissional em comparação com os homens com filhos. Confirmando-se assim que as relações sociais significativas têm um efeito protetor perante situações percecionadas como stressantes e na mobilização de recursos e estratégias de facilitação/enriquecimento do trabalho na família e na satisfação familiar e profissional.
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    Avaliação da motivação para tratamento em comunidade terapêutica para adictos
    (2016) Coelho, António José Candeias; Brites, José de Almeida, orient.
    Com esta investigação pretendemos verificar as diferenças entre estádios motivacionais em indivíduos com comportamentos aditivos internados em Comunidade terapêutica, em 3 diferentes momentos respetivamente com 1 mês de internamento, 6 e mais de 12 meses, de acordo com o Modelo Transteórico, estados de humor e psicopatologia. Participaram na investigação 95 indivíduos distribuídos de acordo com o tempo de internamento, respetivamente 35, 30 e 30. A motivação para o tratamento foi avaliada com uma versão portuguesa revista: da University o Rhode Island Change Assessment (URICA). A existência de psicopatologia foi avaliada através do Multiphasic Personality Inventory (Mini-Mult) versão reduzida do MMPI e a depressão, utilizando o Beck Depression Inventory – BDI. Segundo os resultados obtidos não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre estádios motivacionais para tratamento, humor e psicopatologia entre os 3 momentos avaliativos. No entanto, verificou-se a existência de uma tendência de inversão de valores no segundo momento avaliativo, permitindo uma melhor compreensão da dinâmica do tratamento. De acordo com a nossa experiência clinica foi possível atribuir um significado coerente aos resultados obtidos, sugerindo que aos seis meses de internamento as alterações nos valores médios poderão resultar das contingências da tomada de decisão, consciencialização e da manutenção da abstinência.
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    Sucesso escolar, felicidade, perseverança e bem-estar em adolescentes
    (2015) Caeiro, Helena Maria da Silva 
    Estudo de natureza transversal utilizou uma amostra de conveniência, não probabilística e pretendeu investigar o sucesso escolar de adolescentes. A amostra foi constituída por 109 participantes do 7.º Ano de escolaridade do ensino regular maioritariamente do género masculino (n=63; 57,8%), cultura portuguesa (n=77; 70,6%), católicos (n=63; 57,8%) e com sucesso escolar (n=80; 73,4%). Os participantes apresentavam uma média de idades de 13,14 anos (DP=1,09), compreendidas entre os 12 e 16 anos. Utilizou-se o protocolo desenvolvido por Batista e Caeiro (2013), tendo-se aplicado as seguintes medidas: Escala Termómetro da Felicidade (ETF); Escala de Perseverança (EP); Escala de Afetividade Positiva e Negativa (EAPN); Escala de Satisfação com a Vida (ESV) e Teste de Orientação Prolongada de Vida (ELOT). Os adolescentes simultaneamente mais felizes e com sucesso escolar apresentam uma média superior de perseverança, afetividade positiva, otimismo e satisfação com a vida, e menores valores de afetividade negativa e pessimismo comparativamente aos adolescentes com sucesso escolar e menos felizes. Nos participantes com sucesso escolar, quanto maiores forem os níveis de felicidade, maiores serão os níveis de satisfação com a vida e otimismo, e menores os níveis de afetividade negativa e pessimismo.