Idade e trabalho
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Data
2013
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Editora
CIGEST
Resumo
As projecções demográficas sobre a evolução do mercado de trabalho apontam claramente para
a necessidade de uma extensão da vida activa, o que determina um envelhecimento da
população activa acentuado no presente pelo desemprego actual entre a população jovem.
Tem-se verificado que os trabalhadores mais velhos são frequentemente excluídos da formação
pelo facto de estarem perto do termo da sua vida activa e se considerar que não vale a pena
esse investimento. Esta visão terá que mudar até porque a investigação tem posto em
evidência a plasticidade cognitiva dos adultos mais velhos e o papel importante da sua
experiência. Há apenas que, por um lado, adequar os métodos e estratégias de formação às
características desta população, e, por outro, proporcionar condições de trabalho facilitadoras
de uma evolução favorável da capacidade de trabalho assente, por seu turno, num
envelhecimento saudável e produtivo. Assim, as relações idade/trabalho devem ser estudadas
de modo a procurar compreender os efeitos do trabalho e das condições em que é realizado
sobre a estrutura e o funcionamento do organismo, a fim de possibilitar a desejável
optimização do trabalho. Ao mesmo tempo, devem ser proporcionadas as condições para o
desenvolvimento de conhecimento e competências individuais que permitam retardar e/ou
compensar o natural declínio das capacidades funcionais ao longo da vida.
Descrição
Palavras-chave
ENVELHECIMENTO, AGEING, COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS, PROFESSIONAL SKILLS, PRODUTIVIDADE NO TRABALHO, LABOUR PRODUCTIVITY