Estudos Jungianos – O Homem Moderno em Busca da Alma

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2017

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Resumo

Na aurora do séc. XX a jovem Psicologia médica foi ganhando um corpo de prática clínica que lhe permitiu simultaneamente focar-se na psique e destacar-se das áreas irmãs como Religião e Filosofia às quais tinha estado ligada. Com a delimitação de campos de saber cada vez mais específicos, a Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung cartografava o âmago humano, considerando a ênfase que a produção simbólica dos pacientes exercia sobre o desenvolvimento do trabalho terapêutico. A sua participação clínica no mistério do vas hermeticum, onde a personalidade total renasce, reflecte as linhas de uma psicologia objectiva de carácter impessoal. Observado que as representações arquetípicas que estavam nos sonhos do homem moderno em busca da alma, eram as mesmas das religiões, do misticismo e das filosofias orientais, Jung debruça-se sobre as pontes perdidas com o mundo antigo considerando igualmente as correntes relacionadas com as áreas ditas irmãs da Psicologia. Dedica anos de estudo a campos como o Gnosticismo e a Alquimia e observa autores como Basílides ou Paracelso (mencionando alguns), construindo um saber multidisciplinar que enquadrasse psicologicamente o Homem ocidental através das suas raízes. A pertinência da sua vastíssima obra, onde se inscreve uma pluralidade ‘Alexandrina’, poderá colocar-se na contemporaneidade da História da Filosofia Hermética, de forma a que estes campos se fecundem mutuamente e construam uma narrativa académica integrada.

Descrição

Na aurora do séc. XX a jovem Psicologia médica foi ganhando um corpo de prática clínica que lhe permitiu simultaneamente focar-se na psique e destacar-se das áreas irmãs como Religião e Filosofia às quais tinha estado ligada. Com a delimitação de campos de saber cada vez mais específicos, a Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung cartografava o âmago humano, considerando a ênfase que a produção simbólica dos pacientes exercia sobre o desenvolvimento do trabalho terapêutico. A sua participação clínica no mistério do vas hermeticum, onde a personalidade total renasce, reflecte as linhas de uma psicologia objectiva de carácter impessoal. Observado que as representações arquetípicas que estavam nos sonhos do homem moderno em busca da alma, eram as mesmas das religiões, do misticismo e das filosofias orientais, Jung debruça-se sobre as pontes perdidas com o mundo antigo considerando igualmente as correntes relacionadas com as áreas ditas irmãs da Psicologia. Dedica anos de estudo a campos como o Gnosticismo e a Alquimia e observa autores como Basílides ou Paracelso (mencionando alguns), construindo um saber multidisciplinar que enquadrasse psicologicamente o Homem ocidental através das suas raízes. A pertinência da sua vastíssima obra, onde se inscreve uma pluralidade ‘Alexandrina’, poderá colocar-se na contemporaneidade da História da Filosofia Hermética, de forma a que estes campos se fecundem mutuamente e construam uma narrativa académica integrada.

Palavras-chave

RELIGION, ART, WESTERN ESOTERICISM, AESTHETICS, SYMBOLISM, PHILOSOPHY, HISTORY, RELIGIÃO, ARTE, ESOTERISMO OCIDENTAL, ESTÉTICA, SIMBOLISMO, FILOSOFIA, HISTÓRIA

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