Cunha, Olga Cecília Soares da, orient.Vilas Boas, Maria de Fátima Matos2023-08-232023-08-232023http://hdl.handle.net/10437/14097Orientação: Olga Cunha ; coorientação: Andreia MachadoA violência nas relações de intimidade (VRI) é um problema preocupante de saúde pública, que pode ocorrer de diversas formas de violência e acarretam diversas consequências para os indivíduos que experienciam este fenómeno. A VRI é um fenómeno que tem vindo a ser fundamentado pelas teorias da família, contundo através da literatura mais recente considera-se que a VRI não pode ser considerada um fenómeno unidirecional, mas sim bidirecional. Sendo que, essa mesma bibliografia refere que a violência bidirecional nas relações de intimidade é um fenómeno prevalente. O fenómeno de VRI pode influenciar a parentalidade, mais concretamente os estilos parentais. Utilizou-se o Inventário de Violência Conjugal (IVC) para avaliar a violência bidirecional nas relações de intimidade e o Egna Minnen Besträffende Uppstran-P (EMBU-P) para a avaliação dos estilos parentais, com o objetivo de compreender de que modo a violência bidirecional nas relações de intimidade pode afetar as competências parentais, mais concretamente os estilos parentais, comparando os géneros. A amostra inclui 141 pais e mães com filhos menores de 18 anos, 23 (16,3%) do sexo masculino e 118 (83,7%) do sexo feminino. Os resultados demonstram que existem diferenças de grupo ao nível dos estilos parentais, na subescala rejeição. Apresentam-se diferenças no grupo de mães que não experienciam violência comparativamente ao grupo de mães que experienciam violência bidirecional nas relações de intimidade na subescala rejeição. Em suma, evidenciou diferenças de género ao nível dos estilos parentais, tanto no grupo que não experiência violência, como no grupo que experiencia violência bidirecional nas relações de intimidade na subescala suporte emocional. Palavras-Chave: Violência Bidirecional nas Relações de Intimidade (VRI); Violência Bidirecional nas Relações de Intimidade; Estilos ParentaisIntimate Partner Violence is a worrying public health issue that occurs in multiple forms of violence and has several consequences for the individuals that experience it. The phenomenon of Intimate Partner Violence has been widely supported by family theories; however, according to the most recent studies on the subject, it is considered not as a unidirectional phenomenon, but as a bidirectional one. This recent literature states that Bidirectional Intimate Partner Violence is a prevalent phenomenon. Intimate Partner Violence may influence parenting, more specifically parenting styles. Using the Marital Violence Inventory to assess Bidirectional Intimate Partner Violence and Egna Minnen Besträffende Uppstram-P to assess parenting styles, in order to understand the way in which Bidirectional Intimate Partner Violence may weigh on parenting skills, more specifically on parenting styles, the two genders were compared. The sample includes 141 fathers and mothers with minor children – 23 (16,3%) males and 118 (83,7%) females. The results show that there are group differences on the subscale of rejection when it comes to parenting styles; it is shown that there are differences when comparing mothers who do not experience violence and mothers who do experience Bidirectional Intimate Partner Violence. To conclude, the results highlighted gender differences on the subscale of emotional support when it comes to parenting styles in both the group that does not experience violence and the group that does experience bidirectional intimate partner violence. Keywords: Intimate Partner Violence; Bidirectional Intimate Partner Violence; Parenting Stylesapplication/pdfporopenAccessMESTRADO EM PSICOLOGIA DA JUSTIÇAPSICOLOGIAPSYCHOLOGYVIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADEINTIMATE PARTNER VIOLENCEESTILOS PARENTAISPARENTING STYLESViolência bidirecional nas relações de intimidade e estilos parentaismasterThesis203253914