MenezesMenezes, MarluciCosta, Dória2023-12-292023-12-292023978-989-757-220-3http://hdl.handle.net/10437/14379S e r i e s culture & territory, vol. 6 (2023)cidade de Lisboa evoluiu numa paisagem de rios e ribeiras, muitos dos quais desaparecidos, outros ocultados, muitos subterrâneos. De certo modo, o registo dessas referências fluviais manteve-se na paisagem construída da cidade enquanto memória urbana, nomeadamente através de referências físicas que as aludem, de entre as quais se destacam as placas com a toponímia da cidade, entre outros elementos associados (por exemplo: painéis, chafarizes, designações de comércios, etc.). O capítulo propõe iniciar a coleta de vestígios dessa manifestação, observando breve e primeiramente um conjunto de designações toponímicas que fazem referência aos cursos de água. Para o efeito, realiza-se um breve enquadramento da memória geológico-fluvial da cidade e, na sequência, comenta- -se, também de modo breve, dois importantes contextos com referências fluviais na cidade – Alcântara e Arroios –, entretanto, escondidas do olhar quotidiano. Este capítulo visa introduzir um dos contributos do estudo ainda em curso desenvolvido pela equipa do LNEC no âmbito do Projeto Cyted RUN e que, em síntese, tem por objetivo capturar imaginários geo- -paisagísticos e memórias relacionadas ao património escondido (alguns desaparecidos) dos cursos de água em meio urbano, contextualizando testemunhos, narrativas, imagens e marcas urbanísticas, alguns dos quais relacionados com a ocorrência de inundações, e que também contribuem para uma memória fluvial. Palavras-chave - Memória geológica, Lisboa, toponímia, cursos de água, memória urbanaapplication/pdfporopenAccessURBANISMOURBANISMTOPONÍMIATOPONYMYRIOSRIVERSÁGUAWATERHISTÓRIA URBANAURBAN HISTORYPORTUGALLISBOALISBONMemórias dos Rios e Ribeiras na Toponímia da cidade de Lisboaarticle