Tenório, Waldecy2013-11-172013-11-1720071645-5584http://hdl.handle.net/10437/4162Revista Lusófona de Ciência das ReligiõesEste artigo apresenta a angústia poética como um antídoto à anestesia geral das consciênciase dos sentimentos. Depois de dialogar com a antropologia teológica de Teilhardde Chardin, a antropologia literária de Saint-Exupéry e um poema de Rui Belo,o autor afirma que, restabelecendo o contato com a fonte originária do ser, a poesia abre uma saída para a transcendência e para todos os possíveis do homem. E, desse modo, possibilita que, do fundo da sala de aula, uma voz se erga, ainda que tímida, para formular uma pergunta pelo sentido da vida.This article aims to present poetical anxiety as an antidote to a general anaesthesia of consciousness and feeling. After a dialogue with Teilhard de Chardin’s theological anthropology, Saint-Exupéry’s literary anthropology, and a poem by Rui Belo, the author states that once a contact with the original source of being has been established, poetry may open the way to transcendence and to all human possibilities. Thus, it allows that from the back of a classroom a voice, however timid, may be heard to formulate a question concerning the meaning of life.application/pdfporopenAccessRELIGIÃORELIGIONPOESIAPOETRYANTROPOLOGIA RELIGIOSATHEOLOGICAL ANTHROPOLOGYAngústia, êxtase e revelaçãoarticle