Freitas, Sara Veríssimo2020-09-212020-09-2120201646-3714http://hdl.handle.net/10437/10434Cadernos de SociomuseologiaNo presente artigo procuramos refletir, no âmbito de uma investigação de doutoramento na ULHT, departamento de Sociomuseologia, sobre a Tatuagem como expressão artística para a museologia contemporânea, onde se procura dar visibilidade a um processo de identidade, a um mapeamento de vivências e, por último, de afirmação de um território que é de cada um de nós – o nosso corpo. Se por um lado, procuramos dar respostas a um dos problemas que consideramos importantes no mundo contemporâneo, buscamos também refletir sobre alguns problemas que assolam a Museologia e os Museus. Ao longo desta investigação indagamos também, através de trabalho de campo expresso por entrevistas aos tatuados, salientar a importância do sujeito nos processos museológicos, através do autoconhecimento, autoestima e autocrítica, em que o sujeito é ao mesmo tempo objeto museológico, considerado como obra de arte. O sujeito tatuado é então portador de imensas problemáticas que são também comuns ao universo Sociomuseológico: ele é sujeito e objeto de memória e esquecimento – mapeamento do seu território; é também sujeito de poder, de seu corpo; é ponto de identificação patrimonial através das suas estéticas; é a busca de uma identidade ou de uma diferença no seu território, e é resultado dos processos fenomenológicos da modernidade. Estes são apenas alguns dos pontos que irão ser abordados no presente texto.application/pdfporopenAccessMUSEOLOGIAMUSEOLOGYIDENTIDADEIDENTITYSOCIOMUSEOLOGIASOCIOMUSEOLOGYPENSAMENTO CONTEMPORÂNEOCONTEMPORARY THOUGHTO corpo na museologia como expressão de identidade no pensamento contemporâneoarticle