Mateus, GabrielFreitas, Rui Lomelinode Mendonça Jr, FranciscoBubello, Juan PabloCarreira, FernandoVieira, Otávio SantanaLindemann, RicardoMacias, Enrique Santos2017-01-162017-01-162017978-989-757-048-3http://hdl.handle.net/10437/7625A Theosophia cristã, que emerge no Renascimento, em contraposição ao dogmatismo teológico, procurou unir a via religiosa com a via científica, assumindo-se como Religião do Pensamento, da que falaria Giordano Bruno ao descrever o hermetismo. Foi neste contexto que se desenvolveu a astrologia, a alquimia, as ciências médicas, a magia e o estudo da natureza, profundamente influenciados pelo trabalho de Paracelso. Neste movimento a arte encontrou novos cânones de beleza, adquirindo uma dimensão simbólica, menos formal e utilitária, mas muito mais profunda. A religião tornava-se mística, individual, buscando o contacto directo e sem intermediários com o divino arquitecto. O pensamento filosófico era incitado ao questionamento e o método experimental era aplicado de forma racional. Desta miscelânea nasceram impulsos e movimentos que determinariam profundamente a História moderna e contemporânea. São conhecidos autores deste movimento, entre muitos outros, nomes como: Valentin Weigel, Heinrich Khunrath, Johann Arndt e Jacob Bohme. Segundo Antoine Faivre, a Teosofia Cristã caracteriza-se por três aspectos fundamentais: O Triângulo Divino/Humano/Natureza; a Primazia do mítico; o acesso aos mundos superiores. A Rosacruz “clássica” do século XVII é um marco ineludível no Esoterismo Ocidental. Os “Manifestos” que surgiram nesse tempo, expressavam a vontade de muitos teósofos, místicos e eruditos de diversas latitudes geográficas de realizar uma “reforma” não somente religiosa, mas espiritual, política e social. Na realidade uma reforma do ser humano. O impacto da sua publicação na sociedade da época e o efeito deste movimento de ideias nos 400 anos seguintes ainda está por avaliar correctamente. A proposta deste painel é a de realizar uma aproximação às fontes espirituais deste movimento e a sua relação com o pensamento científico e social e o modo como potenciaram desenvolvimentos históricos e a criatividade individual. O eixo temático deste simpósio pretende incluir comunicações que abordem algumas das as fontes compulsadas dos séculos XVII ao XXI, assim como sobre as concretizações os movimentos e os pensadores que nos diversos domínios deram corpo ao ideal de humanismo Rosacruz. O eixo temático deste simpósio permitirá certamente actualizar para a comunidade científica uma avaliação da importância destes movimentos na História.A Theosophia cristã, que emerge no Renascimento, em contraposição ao dogmatismo teológico, procurou unir a via religiosa com a via científica, assumindo-se como Religião do Pensamento, da que falaria Giordano Bruno ao descrever o hermetismo. Foi neste contexto que se desenvolveu a astrologia, a alquimia, as ciências médicas, a magia e o estudo da natureza, profundamente influenciados pelo trabalho de Paracelso. Neste movimento a arte encontrou novos cânones de beleza, adquirindo uma dimensão simbólica, menos formal e utilitária, mas muito mais profunda. A religião tornava-se mística, individual, buscando o contacto directo e sem intermediários com o divino arquitecto. O pensamento filosófico era incitado ao questionamento e o método experimental era aplicado de forma racional. Desta miscelânea nasceram impulsos e movimentos que determinariam profundamente a História moderna e contemporânea. São conhecidos autores deste movimento, entre muitos outros, nomes como: Valentin Weigel, Heinrich Khunrath, Johann Arndt e Jacob Bohme.application/pdfporopenAccessRELIGIONWESTERN ESOTERICISMRELIGIÃOESOTERISMO OCIDENTALSIMBOLISMO11. Rosacruz, Teosofia Cristã e Ciências ArcanasbookPart