Alonso, Alexandre Ramires2023-04-122023-04-1220231646-3714http://hdl.handle.net/10437/13797Cadernos de SociomuseologiaEste artigo apresenta as ações de dois museus de base comunitária inseridos na Rede de Museologia Social do Rio de Janeiro (REMUS-RJ) - o Museu Vivo do São Bento, no município de Duque de Caxias, e o Museu das Remoções, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro - ao longo do primeiro ano da pandemia de COVID-19, de março a dezembro de 2020, no contexto das restrições de funcionamento dos museus em todo o mundo. A análise leva em conta as reflexões a respeito das transformações conceituais e práticas do campo museal nas últimas décadas, que levaram ao desenvolvimento da Museologia Social, e observa como, frente à pandemia, esses museus atuaram para garantir a continuidade do acesso aos seus acervos. A pesquisa constituiu-se de uma análise qualitativa do conteúdo publicado nas mídias sociais e outras plataformas digitais e da realização de entrevistas com representantes dos museus estudados, observando as interações com o público nesses meios e o alcance proporcionado por essas ferramentas. Essas observações apontam para a importância desses museus como exemplos de aplicação eficaz de políticas públicas e de atuação como dispositivos inovadores, com potencial de transbordamento para o campo museal como um todo, proporcionando maior visibilidade às pautas contra-hegemônicas. Dada a singularidade do momento pandêmico, a documentação dessas experiências pode servir de base para novas análises acerca do papel social dos museus na construção de sociedades plurais e igualitárias. Palavras-chave: Brasil; COVID-19; Museus Comunitários; Sociomuseologia;application/pdfporopenAccessMUSEOLOGIAMUSEOLOGYSOCIOMUSEOLOGIASOCIOMUSEOLOGYINTERCULTURALIDADEINTERCULTURALITYCOVID-19COVID-19MUSEUSMUSEUMSCOMUNIDADES LOCAISLOCAL COMMUNITIESBRASILBRAZILMuseologia Social e Pandemia : ações e interações de dois museus de base comunitária no estado do Rio de Janeiroarticle