Oulahal, Rachid2022-10-262022-10-2620221645-7250http://hdl.handle.net/10437/13148Revista Lusófona de EducaçãoThe French outermost regions are fully part of the European Union though they are geographically distanced from continental France. Moreover, these regions inscribe within France’s history though they also have their own history apart from France, a history grounded within their geographical surroundings but also a history between slavery and colonization. In 2022, education is still both a priority and an enigma for the French government when it comes to its outermost regions (Guadeloupe, Guyana, La Reunion, Martinique, Mayotte and Saint-Martin). Strong differences have been pointed out between these environments and metropolitan France regarding the education system and its efficiency. The main issue for the French government is indeed that the Outermost regions are different from metropolitan France but they are also very different from one to another. These various disparities make it difficult to think of a common school system and curriculum. The goal of this article is to provide an update on education issues France has to deal with regarding its outermost regions. We will then investigate how these issues can be related to memory matters, both individual and collective, and how an intercultural perspective can be regarded as a basis for a necessary work of memory towards a more appropriate educational system.Les régions ultrapériphériques françaises font pleinement partie de l’Union européenne bien qu’elles soient géographiquement éloignées de la France métropolitaine. Par ailleurs, ces régions s’inscrivent dans l’histoire de la France mais elles ont aussi leur propre histoire hors de France, une histoire ancrée dans leurs environnements géographiques mais aussi une histoire entre esclavage et colonisation. En 2022, l’éducation reste à la fois une priorité et une énigme pour le gouvernement français en ce qui concerne ses régions ultrapériphériques (Guadeloupe, Guyane, La Réunion, Martinique, Mayotte et Saint-Martin). De fortes différences ont été relevées entre ces milieux et la France métropolitaine en ce qui concerne le système éducatif et son efficacité. Le principal enjeu pour le gouvernement français est en effet que les régions ultrapériphériques sont différentes de la France métropolitaine mais elles sont aussi très différentes les unes des autres. Ces diverses disparités rendent difficile l’idée d’un système scolaire et d’un programme communs. L’objectif de cet article est de faire le point sur les problématiques d’éducation auxquelles la France est confrontée vis-à-vis de ses régions ultrapériphériques. Nous étudierons ensuite comment ces questions peuvent être reliées aux questions de mémoire, tant individuelles que collectives, et comment une perspective interculturelle peut être considérée comme la base d’un travail de mémoire nécessaire vers un système éducatif plus approprié.Las regiones ultraperiféricas francesas forman parte de la Unión Europea, aunque están geográficamente distanciadas de la Francia continental. Además, estas regiones se inscriben en la historia de Francia, aunque también tienen su propia historia fuera de Francia, una historia arraigada en su entorno geográfico, pero también una historia entre la esclavitud y la colonización. En 2022, la educación sigue siendo una prioridad y un enigma para el gobierno francés en lo que respecta a sus regiones ultraperiféricas (Guadelupe, Guyana, La Reunión, Martinica, Mayotte y San-Martin). Se han señalado fuertes diferencias entre estos entornos y la Francia continental en cuanto al sistema educativo y su eficiencia. El principal problema para el gobierno francés es que las regiones ultraperiféricas son diferentes de la Francia continental, pero también son muy diferentes entre sí. Estas diversas disparidades dificultan pensar en un sistema escolar y un plan de estudios comunes. El objetivo de este artículo es proporcionar una actualización sobre los problemas educativos a los que se enfrenta Francia en sus regiones ultraperiféricas. A continuación, investigaremos cómo estos temas pueden relacionarse con cuestiones de memoria, tanto individual como colectiva, y cómo la perspectiva intercultural puede ser considerada como base de un necesario trabajo de memoria hacia un sistema educativo más adecuado.As regiões ultraperiféricas francesas fazem parte da União Europeia, embora estejam geograficamente distantes da França continental. Além disso, essas regiões inscrevem-se na História de França, embora também tenham a sua própria História à parte da França, uma História fundamentada nas suas geografias mas também uma História entre escravidão e colonização. Em 2022, a educação ainda é uma prioridade e um enigma para o governo francês quando se trata das suas regiões ultraperiféricas (Guadelupe, Guiana, La Reunion, Martinica, Mayotte e San-Martin). Fortes diferenças têm sido apontadas entre esses ambientes e a França continental no que diz respeito ao sistema educacional e à sua eficiência. A principal questão para o governo francês é, de facto, que as regiões ultraperiféricas são diferentes da França continental, mas também são muito diferentes entre si. Essas várias disparidades tornam difícil pensar num sistema escolar e currículo comuns. O objetivo deste artigo é fornecer uma atualização sobre as questões educacionais com as quais a França tem que lidar em relação às suas regiões ultraperiféricas. Em seguida, investigaremos como essas questões podem estar relacionadas com as questões de memória, tanto individual quanto coletiva, e como uma perspetiva intercultural pode ser vista como base para um trabalho de memória necessário para um sistema educacional mais adequado.application/pdfengopenAccessEDUCAÇÃOEDUCATIONUNIÃO EUROPEIAFRANÇAINTERCULTURALIDADEREGIÕES ULTRAPERIFÉRICASINTERCULTURALITYOUTERMOST REGIONSFRANCEEUROPEAN UNIONEducation in the French Outermost Regions : interculturation as a basis for a necessary work of memory?article