Santos, Isabel Abreu dosVasconcelos, Lia Maldonado Teles dePires, Iva2022-07-222022-07-222018-06Revista de Direito e Segurança2182-86872182-8970http://hdl.handle.net/10437/13085RDeS – Revista de Direito e Segurança, n.° 11 (janeiro / junho de 2018): 219 -258A emergência da temática da comunicação de risco na academia surge com a ocorrência de uma série de acidentes e catástrofes de origem humana (riscos tecnológicos) onde a ligação indústria, governo e pessoas gerou fortes controvérsias. Consistindo, no seu melhor, num diálogo construtivo entre todos os que estão envolvidos num determinado debate acerca do risco (Lofstedt, 2003), a comunicação de risco para ser bem-sucedida tem de considerar determinados fatores como as diferentes perceções de risco, o nível de confiança pública nos processos de gestão de risco e a comunicação de incertezas, associada à tomada de decisão. Neste artigo apresenta-se uma reflexão sobre a origem e evolução da comunicação de risco, baseada na análise e sistematização dos principais contributos da comunidade científica ao debate lançado por Kasperson (2014) sobre este tema nos últimos 30 anos. Daqui, percebe-se a tendência crescente da governância de risco, a necessidade de conceber e disponibilizar melhor informação sobre o risco e de construir confiança entre as partes, e a importância de uma metodologia de continuidade na comunicação de risco. Palavras-chave: comunicação de risco, perceção de risco, gestão de risco, confiança, tomada de decisão, governância de risco.application/pdfporopenAccessCOMUNICAÇÃOCOMUNICAÇÃO DE RISCOPERCEÇÃO DE RISCOGESTÃO DE RISCOTOMADA DE DECISÃOCOMMUNICATIONRISK COMMUNICATIONRISK PERCEPTIONRISK MANAGEMENTDECISION MAKINGComunicação de risco - da persuasão à capacitaçãoRisk communication: - from persuasion to empowermentarticle