Leite, Pedro Pereira2020-02-192020-02-1920191415-8604http://hdl.handle.net/10437/10140Revista Lugar Comum: Nº56 (dezembro de 2019)A era da globalização tem colocado o desenvolvimento sustentável na agenda pública. A Agenda 2030 das Nações Unidas, os chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)2, está assente em três pilares: economia, sociedade e ambiente. Apesar de muitas organizações culturais terem-se empenhado em diferentes fóruns, entre os quais sobressai a Agenda 21 para a Cultura3, não foi possível incluir de forma explícita a ligação entre a cultura e o desenvolvimento na agenda 2030.Essa situação, se, por um lado, parece excluir as organizações culturais do empenho que todos temos que assumir nessa agenda universal, leva a que, por outro lado, as organizações culturais assumam o importante desafio de se afirmarem como cocriadoras do bem-estar e da felicidade comuns, bem como se afirmarem como produtoras de soluções de inovação nas comunidades locais. Argumentamos que as organizações culturais constituem os laboratórios de inovação e criatividade que permitem consolidar o conceito de dignidade humana como fator chave para atingir, de forma duradora e sustentável, os objetivos de uma humanidade a viver num mundo de justiça e prosperidade. No âmbito das organizações culturais, a educação popular patrimonial constitui um instrumento que se mostra relevante para intervir nos territórios através da participação das comunidades, criando novas narrativas a partir dos seus próprios saberes e tradições.application/pdfporopenAccessMUSEOLOGIAMUSEOLOGYSOCIOMUSEOLOGIASOCIOMUSEOLOGYAPRENDIZAGEMLEARNINGDIVERSIDADE CULTURALCULTURAL DIVERSITYSOLIDARIEDADESOLIDARITYPATRIMÓNIO CULTURALCULTURAL HERITAGEMuseologia nômade e economia solidária: Intervenções de educação popular patrimonialarticle