Bonaccini, Juan Adolfo2012-05-172012-05-1720051646-3846http://hdl.handle.net/10437/2565Metacrítica : Revista de Filosofia da Unidade de Investigação em Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade LusófonaPartindo do fato de que fazemos juízos de valor moral, censurando ou elogiando as ações ou decisões dos outros, mostra-se primeiro que fazer tais juízos pressupõe contar com um critério de imputabilidade capaz de estabelecer sob quais condições uma ação ou decisão pode ser considerada moral ou imoral. Argumenta-se então que o melhor critério existente parece ser a fórmula kantiana do imperativo categórico, e explica-se como e por quê. Defende-se a seguir que mesmo este critério não é capaz de justificar nossas censuras ou elogios, e que isso não representa qualquer prejuízo para a filosofia moral kantiana, assim como não o representa para a filosofia moral tradicional. Sugere-se no fim que nossas habituais censuras, face à ausência de um critério justificável de imputabilidade externa, parecem decorrer de preferências subjetivas.application/pdfporopenAccessFILOSOFIAFILOSOFIA MORALCENSURAKANT, IMMANUELPHILOSOPHYMORAL PHILOSOPHYCENSORSHIPPodemos censurar moralmente os outros?article