Pinto, Ricardo José, orient.Fernandes, Catarina Filipa Barbosa2019-03-122019-03-122018http://hdl.handle.net/10437/9439Orientação: Ricardo José Martins Pinto ; co-orientação: Inês JongenelenA presente dissertação teve como principal objetivo avaliar o efeito moderador do coping na relação entre Perturbação de Stress Pós-Traumático (PTSD) e comportamentos de risco numa amostra de jovens com história de adversidade e trauma A amostra foi composta por jovens que se encontram em situação de acolhimento e/ou frequentam Escolas Profissionais. As novidades deste estudo relacionam-se com: estudo longitudinal com uma amostra de jovens com história de adversidade e poli-traumatização, o estudo do coping positivo e o facto de toda a amostra cumprir o critério A do DSM V (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders V) no diagnóstico de PTSD ou estar sinalizado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) ou pelo Tribunal ou Segurança Social. Método: O estudo incluiu 151 participantes sendo que, 68 (45%) são do sexo masculino e 83 (55%) do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos (M =15,99; DP= 1,25). É possível verificar que, 41 (27.2%) jovens residem em casas de acolhimento; 61 (40.4%) residem com o pai e com a mãe; 32 (21.2%) residem apenas com a mãe e 1 (0.7%) residem somente com o pai. Os instrumentos administrados foram: Questionário Sociodemográfico, Lista de Experiências Traumáticas para DSM-5, Child PPST Symptom Scale – V, Escala de Estratégias de Coping na Adolescência e Lista de Comportamentos de Saúde. Resultados: Os principais resultados obtidos revelaram os jovens em média praticam 4 comportamentos de risco, sendo que o comportamento de risco mais comum é o experimentar tabaco (73%) e comportamentos violentos (45%). Verificou-se ainda que os jovens que relataram mais sintomatologia de PTSD, adotaram mais comportamentos de risco e os jovens que relataram mais estratégias de coping positivas, adotaram menos comportamentos de risco. O efeito moderador do coping na relação entre a sintomatologia de PTSD e comportamentos de risco não foi significativa, nem preditora de comportamentos de risco. Conclusões: Este estudo sugere que jovens residentes em casas de acolhimento, bem como jovens da comunidade podem ser expostos a acontecimentos traumáticos. Uma das medidas que pode diminuir a probabilidade destes jovens desenvolverem sintomatologia de PTSD poderá passar por aumentar as estratégias de coping positivas, que se mostrou ser uma variável significativa.The present dissertation had as main objective to evaluate the moderating effect of coping on the relationship between Post Traumatic Stress Disorder (PTSD) and risk behavior in a sample of young people with a history of adversity and trauma. The sample was composed of young people who are in a situation of reception and / or attend Professional Schools. The novelties of this study relate to: a longitudinal study with a sample of youngsters with a history of adversity and poly-traumatization, a positive coping study, and whether the whole sample or DSM V (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders V) in the diagnosis of PTSD or is flagged by the Child Protection Service or by the Court or Social Security. Methods: The study included 151 participants and 68 (45%) were male and 83 (55%) female, aged 13 to 18 years (M = 15.99, SD = 1, 25). It is possible to verify that, 41 (27.2%) young people live in shelters; 61 (40.4%) reside with the father and the mother; 32 (21.2%) reside only with the mother and 1 (0.7%) reside only with the father. The instruments administered were: Sociodemographic Questionnaire, List of Traumatic Experiences for DSM-5, Child PPST Symptom Scale-V, Adolescence Coping Strategies Scale and List of Health Behaviors. Results: The main results obtained revealed that on average 4 risk behaviors, with the most common risk behavior being tobacco (73%) and violent behavior (45%). It was verified how much the young people who reported more PTSD symptomatology, adopted more risk behaviors and the young people who reported more positive coping strategies, adopted less risk behaviors. The moderating effect of coping on the relationship between PTSD symptomatology and risk behavior was not significant, nor was it predictive of risk behavior. Conclusions: This study suggests that young people living in foster homes as well as young people in the community may be exposed to traumatic events. One of the measures that may reduce the probability of these young people developing PTSD symptomatology may be to increase the coping strategies that have been shown to be a significant variable.application/pdfporopenAccessMESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDEPSICOLOGIAPSICOLOGIA CLÍNICAPERTURBAÇÃO DE STRESS PÓS-TRAUMÁTICOESTRATÉGIAS DE COPINGCOMPORTAMENTOS DE RISCOJOVENS EM RISCOPSYCHOLOGYCLINICAL PSYCHOLOGYPOST-TRAUMATIC STRESS DISORDERCOPING STRATEGIESRISK BEHAVIOURSYOUNG PEOPLE AT RISKEfeito moderador do coping na relação entre a sintomatologia de PTSD e comportamentos de risco: estudo longitudinalmasterThesis202175545