Chagas, Mário de Souza2013-06-042013-06-041994972-8296-33-9http://hdl.handle.net/10437/3511Cadernos de Sociomuseologia"O tempo é a única riqueza que só se pode poupar gastando". Mesmo mantendo as aspas, sou presa fácil da teia do esquecimento, não consigo lembrar o autor desta frase. Talvez tenha sido Goethe, mas isso não importa no momento. Com segurança, não estou em busca de um argumento de autoridade, e sim de compreender a maestria do tempo no jogo complexo do perde-ganha. Para onde quer que eu dirija a atenção lá está o tempo a me olhar; impávido, colosso, desafiando o entendimento e a imaginação. O tempo é esfinge lançando interrogações. Decifrar o tempo é também compreender que "matá-lo" não nos ajuda a sobreviver. Compreendido como CÍRCULO, como ESPIRAL ou como LINHA, o tempo é invenção e não passa de uma sucessão de estados mentais e psíquicos. De qualquer modo, o que efetivamente interessa neste momento é o entendimento de que o tempo, tendo dimensão cultural, é a razão da história, da memória, da comunicação, da investigação, da preservação, da informação, do patrimônio e do documento. O presente texto, partindo da noção de tempo, está interessado em refletir acerca do conceito de documento nas áreas de Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia.application/pdfporopenAccessMUSEOLOGIABIBLIOTECONOMIAARQUIVÍSTICAMUSEOLOGYLIBRARY SCIENCEARCHIVAL SCIENCECIÊNCIAS DOCUMENTAISDOCUMENTARY SCIENCESEm busca do documento perdido: a problemática da construção teórica na área da Documentaçãoarticle