Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde

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    Estudos psicométricos iniciais da versão portuguesa da Couple Flourishing Measure
    (2025) Torres, Sofia Lipari Pinto; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Alves, Stephanie Raquel Gonçalves
    Atualmente, as pessoas têm maiores expectativas em relação a si e aos outros, que não somente a satisfação das suas necessidades básicas. Estas inspirações crescentes têm vindo a alterar a definição do conceito de qualidade no relacionamento conjugal, surgindo a importância de avaliar estas mudanças e de considerar o conceito de florescimento conjugal, um construto eudemónico que avalia dimensões mais profundas num relacionamento conjugal. Para tal, o objetivo geral desta dissertação foi adaptar e validar a Couple Flourishing Measure (CFM) para a População Portuguesa, em termos da sua validade e fiabilidade. Tratou-se de um estudo quantitativo e transversal, constituído por uma amostra de 245 participantes (69.4% do sexo feminino), com uma média de idades de 32 anos. Os/as participantes preencheram um protocolo de avaliação num único momento, disponível em formato online e em papel. Este era composto por um questionário sociodemográfico, pela CFM, pela Mental Health Continuum-Short Form (MHC-SF) (avalia a saúde mental positiva) e pelo Couples Satisfaction Index 4 (CSI-4) (avalia a satisfação conjugal). Os resultados demonstraram a adequabilidade da versão portuguesa da escala CFM. Os dados suportam a estrutura unidimensional da CFM observada nos estudos originais da escala. A CFM apresenta uma consistência interna excelente ( = .95) e adequada validade convergente, através de correlações significativas e positivas observadas entre a CFM e a MHC-SF (r = .39, p =.001) e entre a CFM e o CSI-4 (r = .77, p =.001). Este estudo oferece assim um contributo importante para a Psicologia Clínica e da Saúde, fornecendo uma ferramenta que permite avaliar, de forma válida e fiável, o florescimento conjugal na população portuguesa.
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    Exploração da associação entre trauma complexo, dissociação e sintomatologia psicopatológica numa amostra de comunidade
    (2024) Encarnação, Rute Marina Costa; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
    O presente estudo teve como objetivo a exploração da associação entre o Trauma Complexo, a Dissociação e os Sintomas Psicopatológicos, e o efeito moderador da dissociação nos sintomas psicopatológicos em indivíduos adultos expostos a Trauma Complexo, numa amostra de comunidade, estabelecendo-se ainda uma comparação entre a população clínica e a população não clínica. A amostra é composta por 93 participantes que responderam ao questionário online, 37 dos quais encontram-se em acompanhamento psicoterapêutico. Na amostra de comunidade verificou-se existir uma relação forte e positiva entre Trauma Complexo e Sintomas Psicopatológicos, não existindo uma relação significativa entre Trauma Complexo e Dissociação, à exceção da subdimensão de abstração. Os níveis das variáveis em estudo são maioritariamente superiores na população clínica, contudo as relações entre as variáveis são mais fortes na população não-clínica. A dissociação não tem um papel moderador na relação entre Trauma Complexo e Sintomas Psicopatológicos. Os resultados contribuem para a identificação da sintomatologia psicopatológica associada ao Trauma Complexo e sugerem a intervenção psicopatológica maioritariamente direcionada para a utilização da dissociação enquanto estratégia de coping desadaptativa.
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    Vinculação romântica na gravidez e coparentalidade no período após o parto : o papel mediador da satisfação conjugal
    (2025) Vasconcelos, Rodrigo da Silva Pereira Mota; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Alves, Stephanie Raquel Gonçalves; Pinto, Tiago Miguel Pires
    É na transição para a parentalidade que emerge a relação coparental, podendo ser influenciada pelas representações de vinculação. A satisfação conjugal também é central na formação da relação coparental. Este estudo é inovador ao procurar informar acerca dos mecanismos explicativos da associação entre a vinculação romântica e a coparentalidade. O objetivo desde estudo foi analisar o papel mediador da satisfação conjugal na associação entre a vinculação romântica e a coparentalidade. A amostra foi constituída por 109 mães, recrutadas no Norte e Área Metropolitana de Lisboa. As participantes preencheram Experiências nas Relações Próximas e o Questionário de Satisfação Conjugal no 3º trimestre de gravidez e a Escala de Relação Coparental aos 2 meses após parto. Os resultados demonstraram que (1) a dimensão ansiedade e evitamento de vinculação romântica associaram-se negativamente à coparentalidade cooperante e à satisfação conjugal, e positivamente à coparentalidade conflituosa; (2) a satisfação conjugal associou-se positivamente à coparentalidade cooperante e negativamente à coparentalidade conflituosa; e (3) a satisfação conjugal mediou a relação entre a vinculação romântica e a coparentalidade. Torna-se crucial uma avaliação precoce das representações de vinculação e satisfação conjugal na gravidez para identificar as mulheres em risco de ter uma coparentalidade conflituosa no após o parto.
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    Experiências obstétricas adversas no parto e dificuldades de envolvimento emocional da mãe com o bebé : o papel dos sintomas de stress pós-traumático relacionados com o nascimento do bebé
    (2024) Pinheiro, Paula Alexandra Fidalgo; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Pinto, Tiago Miguel Pires
    Para algumas mulheres, pode ser uma experiência traumática quando ocorrem eventos obstétricos e neonatais adversos, que podem levar à emergência de sintomas de stress pós traumáticos associados ao nascimento do bebé (PSPT-RNB) e a dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé. No entanto, são ainda necessárias evidências sobre estas possíveis associações. O presente estudo tem como objetivos (1) explorar a associação entre as experiências adversas obstétricas (e.g., cesariana de emergência/parto vaginal instrumentado, complicações obstétricas e fetais/neonatais e prematuridade) e as dificuldades de envolvimento emocional mãe com o bebé aos 2 meses após o parto; (2) explorar a associação entre os sintomas de PSPT-RNB e as dificuldades de envolvimento emocional entre a mãe e o bebé; e (3) explorar o papel mediador dos sintomas de PSPT-RNB na associação entre as experiências adversas obstétricas no parto e as dificuldades de envolvimento emocional da mãe com o bebé aos 2 meses após o parto. A amostra constituiu 283 participantes que se encontravam nos 2 meses após o parto, recrutadas em três hospitais públicos em Portugal. As participantes preencheram um questionário sociodemográfico e obstétrico para recolher informação sobre as experiências obstétricas e neonatais adversas e medidas de autorrelato para avaliar os sintomas de PSPT-RNB (City Birth Trauma Scale) e as dificuldades de envolvimento emocional mãe bebé (Questionário de ligação ao bebé após o nascimento). A adversidade obstétrica e neonatal foi calculada através da presença do somatório da experiência de parto vaginal instrumentado ou cesariana de emergência, prematuridade e complicações obstétricas graves tanto na mãe como no bebé. Os resultados revelaram que (1) a adversidade obstétrica não se associa às dificuldades de envolvimento emocional da mãe-bebé; (2) os sintomas de negatividade e de evitamento estão associados a mais dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé; (3) os sintomas de negatividade e de reexperienciação mediaram a associação entre a adversidade obstétrica e as dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé. Providenciar cuidados de saúde mental perinatal a mulheres com experiências obstétricas e neonatais adversas pode contribuir para prevenir a emergência de sintomas de PSPT-RNB e dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé.
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    Burnout, expectativas e ambientes de aprendizagem e trabalho saudáveis em profissionais de saúde
    (2024) Lopes, Matilde Pereira; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; SANTOS, TÂNIA GASPAR SINTRA DOS
    Os profissionais de saúde lidam, cada vez mais, com elevados níveis de stress, excessiva carga emocional e pressão constante, possibilitando o desenvolvimento de burnout na ausência de intervenção apropriada. Neste sentido, tais temas são de extrema importância, estando diretamente relacionados com a saúde mental e o desempenho do indivíduo no seu ambiente de trabalho. Este estudo tem como principal objetivo compreender o burnout na sua relação com a qualidade da liderança, os níveis de stress e a saúde mental e bem-estar dos profissionais de saúde, através do instrumento Ecossistemas de Ambientes de Trabalho Saudáveis (EATS), da Copenhagen Burnout Inventory (CBI) e da Perceived Stress Scale (PSS). O estudo compreendeu, no seu total, 676 participantes correspondentes a profissionais de saúde recrutados por conveniência, sendo 564 (83,4%) do género feminino e 108 (16%) do género masculino, com idades compreendidas entre os 20 e os 68 anos (M = 42, DP = 10,76). Deste modo, elaborou-se um estudo transversal comparativo recorrendo a metodologia quantitativa. A análise de regressão revelou que a variância total do burnout apresenta-se significativamente relacionada com o stress, com a liderança e com a saúde mental e bem-estar dos profissionais de saúde. Assim, este estudo revela-se essencial para a promoção de ambientes de trabalho saudáveis, a diminuição de riscos psicossociais e de burnout, bem como para a melhoria da saúde mental e do bem-estar dos profissionais de saúde.
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    Estudo das associações entre a disfunção executiva e a sintomatologia numa amostra da comunidade
    (2024) Ferreira, Margarida Pesquita; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
    O presente estudo investigou as associações entre a disfunção executiva e a sintomatologia psicopatológica numa amostra comunitária portuguesa. O objetivo principal foi analisar a relação entre as dificuldades nas funções executivas (metacognição, cognição executiva, autorregulação emocional-comportamental e ativação) e sintomas psicopatológicos (depressão, ansiedade, obsessões-compulsões, entre outros), considerando variáveis sociodemográficas (género e idade) e clínicas (acompanhamento psicoterapêutico). Utilizaram-se dois instrumentos principais: o Questionário Disexecutivo (DEX-R) e o Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI). Os resultados demonstraram correlações positivas significativas entre maior disfunção executiva e sintomas psicopatológicos mais intensos, com destaque para sintomas obsessivos-compulsivos, depressivos e ansiedade. As mulheres reportaram significativamente mais sintomas psicopatológicos do que os homens, embora não tenham existido diferenças significativas na disfunção executiva entre géneros. Participantes mais jovens e aqueles em acompanhamento psicoterapêutico reportaram maiores dificuldades executivas e maior sintomatologia psicopatológica (apenas em relação ao acompanhamento). Estas conclusões sublinham a importância das funções executivas na saúde mental, destacando a necessidade de considerar estas variáveis na avaliação e intervenção clínica, particularmente em populações comunitárias e contextos não clínicos.
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    Caracterização do processo de procura de ajuda profissional para dificuldades na relação conjugal em Portugal
    (2025) Oliveira, Marco César de; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Alves, Stephanie Raquel Gonçalves; BEATO, ANA FILIPA GORDINO
    Apesar de as dificuldades nas relações conjugais serem comuns e terem um impacto significativo na vida dos indivíduos, poucos são os casais que procuram ajuda profissional para lidar com esses desafios, o que pode culminar em divórcio. Compreender o processo de procura de ajuda profissional para problemas na relação conjugal em Portugal é especialmente relevante, dado que o país possui uma das mais altas taxas de divórcio da União Europeia. O presente trabalho teve como objetivos: (1) caracterizar a intenção e a prevalência de comportamentos de procura de ajuda profissional para lidar com as dificuldades na relação conjugal; (2) analisar os correlatos sociodemográficos e familiares da intenção e da prevalência de comportamentos de procura de ajuda profissional para lidar com as dificuldades na relação conjugal; e (3) caracterizar as barreiras à procura de ajuda profissional para dificuldades na relação conjugal. Neste estudo quantitativo e transversal, participaram 238 indivíduos que responderam a um conjunto de questionários de autorrespostas, recolhidos num único momento de avaliação, que avaliavam as informações sociodemográficas; intenção, prevalência e barreiras de procura de ajuda e satisfação conjugal. O recrutamento foi feito online, através da divulgação do estudo nas redes sociais. A recolha de dados ocorreu entre novembro de 2023 e abril de 2024. Os resultados demonstraram que metade dos participantes (53.4%,) experienciaram ocasionalmente dificuldades na relação conjugal, e apenas 35.7% destes ponderaram procurar ajuda profissional. A maioria dos participantes nunca considerou procurar ajuda (64.3%), e apenas 11.3% efetivamente procuraram ajuda profissional. As pessoas que mais procuram ajuda profissional para lidar com dificuldades na relação são aquelas que apresentam maior intenção de procurar ajuda. As mulheres tendem a procurar mais ajuda que os homens. Quanto menor a satisfação na relação, maior a probabilidade de procurar ajuda. Os indivíduos que já procuraram ajuda para questões de saúde mental também têm maior probabilidade de procurar ajuda. A presença de filhos na relação não se associou significativamente à procura de ajuda. As barreiras mais significativas foram a perceção de que os problemas conjugais são 'normais' e não necessitam de intervenção profissional (41.2%), a falta de recursos financeiros para custear a terapia (20%) e a crença de que a ajuda de amigos e familiares é suficiente (32%). Os resultados destacam a necessidade de estratégias eficazes de divulgação e acesso aos serviços de psicologia para os casais que reportam maiores dificuldades.
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    Além da idade : literacia em saúde, bem-estar e gestão de stress em idosos
    (2025) Ferreira, Joana Maria Mateus Alves; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; SANTOS, TÂNIA GASPAR SINTRA DOS
    O envelhecimento traz mudanças que podem aumentar os níveis de stress, tornando se crucial a implementação de estratégias de gestão de stress para promover um envelhecimento mais saudável. No entanto, muitos idosos enfrentam dificuldades devido a uma baixa literacia em saúde, o que poderá prejudicar o seu bem-estar. Poucos estudos exploraram a relação entre literacia em saúde, bem-estar e gestão de stress. Assim, o presente estudo pretende caracterizar a literacia em saúde em idosos e investigar a sua relação com o bem-estar e a gestão de stress. Realizou-se um estudo quantitativo e transversal com 579 participantes, com idades entre os 65 e os 98 anos (M = 74.08, DP = 6.71), sendo 64.1% da amostra mulheres. Os idosos mais velhos, com menor escolaridade e que não frequentam uma universidade sénior apresentam valores mais baixos de literacia em saúde. Além disso, a utilização da internet para questões de saúde ainda é baixa. A literacia em saúde, incluindo a digital, parece contribuir para o bem-estar dos idosos ao melhorar suas competências de gestão de stress. Sessões informativas, folhetos educativos sobre como lidar com o stress e o treino na procura de informação são aspetos importantes a implementar de modo a promover a literacia em saúde entre os idosos.
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    Relação entre os sintomas psicológicos, a prática de atividade física e bem-estar dos adolescentes com doença crónica
    (2024) Pereira, Inês Marques; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; SANTOS, TÂNIA GASPAR SINTRA DOS
    A adolescência é conhecida como uma fase de desenvolvimento marcada por alterações biológicas, físicas e psicológicas. Estas alterações acarretam desafios que criam uma necessidade de avaliar cada uma destas mudanças desenvolvimentais, de forma a aumentar a capacidade de resposta dos adolescentes. O foco do estudo passou por compreender e caracterizar a relação entre a atividade física, os sintomas psicológicos e o bem-estar dos adolescentes com doença crónica, percebendo de que forma esta relação pode variar consoante o género, os contextos escolar, familiar e social. O atual estudo realizou a sua recolha de dados através do estudo mais abrangente HBSC (Health Behaviour in School-aged Children), do qual foram extraídos apenas os participantes que indicaram ser portadores de doença crónica, o que equivaleu à extração de 1090 participantes, representando 18,8% da amostra. Para a análise dos dados foram avaliadas questões das seguintes valências: “Saúde mental e bem-estar”, “Corpo e movimento”, Saúde e doenças”, “Família”, “Escola” e “Amigos, tempos de lazer e tecnologias”. Os 1090 participantes da amostra englobaram 40 agrupamentos de escolas de ensino básico e secundário, pertencentes ao 6º (29,5%), 8º (33,5%) e do 10º (37%) ano de escolaridade. Os resultados evidenciam diferenças significativas entre os géneros, sendo que as raparigas demonstraram praticar menos atividade física, tendo menores níveis de bemestar e sintomas psicológicos mais baixos. No que toca ao efeito da doença crónica nos contextos escolar, familiar e social podemos concluir que aqueles que são afetados pela doença crónica nas várias áreas da sua vida revelaram praticar menos atividade física, ter menores níveis de bem-estar e níveis de sintomas psicológicos mais baixos.
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    Ambiente psicossocial do trabalho e gestão de stress dos profissionais entre gerações
    (2025) Barata, Inês Isabel dos Santos Sanlez; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; SANTOS, TÂNIA GASPAR SINTRA DOS
    Ambientes de trabalho saudáveis contribuem para a minimização de riscos psicossociais e potenciam o desempenho dos trabalhadores, bem como a sua produtividade, satisfação e comprometimento. O stress afeta os trabalhadores, estando diretamente relacionado com problemas de saúde e constitui um dos principais fatores de impacto sobre o envolvimento dos mesmos. Cada geração experiencia eventos particulares que moldam preferências específicas, expectativas e crenças, pelo que importa considerar as características que partilham e que as distinguem. Neste sentido, este estudo tem como objetivo explorar a relação entre o ambiente psicossocial do trabalho e a gestão de stress dos profissionais, tendo em conta a geração a que pertencem. Para isso, foi desenvolvido um estudo transversal e comparativo, recorrendo a metodologia quantitativa. A amostra do estudo integrou 4551 participantes, sendo 2189 pertencente à Geração X, 1657 à Geração Y, 383 aos Baby Boomers e 317 à Geração Z. Os participantes foram recrutados através do método de amostragem por conveniência. Apenas foram incluídos os profissionais que aceitaram voluntariamente participar no estudo, que têm pelo menos 18 anos e que exercem a sua atividade profissional em Portugal. Os resultados revelam a existência de diferenças na gestão de stress de todas as gerações, contudo os Baby Boomers tendem a evidenciar fatores semelhantes à Geração X para a gestão de stress laboral, assim como a Geração Y e a Geração Z tendem a destacar fatores similares. Constatou-se que as políticas de gestão adotadas pelas lideranças podem influenciar a gestão de stress dos trabalhadores, pelo que importa considerar as necessidades e especificidades dos profissionais.
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    Implicações do trauma complexo no desenvolvimento de esquemas centrais dialéticos e dificuldades de processamento emocional
    (2024) Casanovas, David Silva; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
    Estudos anteriores têm evidenciado a relação entre trauma, esquemas cognitivos e dificuldades no processamento emocional, bem como a sua capacidade preditiva em relação à sintomatologia e ao bem-estar. Este estudo visa explorar em que medida a frequência do trauma complexo impacta o desenvolvimento de esquemas centrais dialéticos e as consequentes dificuldades de processamento emocional. Para tal, foi constituída uma amostra da comunidade (N = 185), onde verificou-se associações significativas entre trauma complexo, dificuldades no processamento emocional, sintomatologia e alguns dos esquemas centrais. Além disso, o trauma complexo demonstrou predizer a sintomatologia e mediar parcialmente a relação entre os esquemas centrais dialéticos e as dificuldades no processamento emocional. Estes resultados corroboram parcialmente o impacto do trauma complexo nos esquemas centrais dialéticos e integralmente nas dificuldades no processamento emocional, proporcionando contribuições significativas tanto para clínicos como para investigadores. Palavras-chaves: Trauma complexo, esquemas centrais dialéticos, dificuldades de processamento emocional, sintomatologia.
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    Análise das associações entre coping disfuncional e mecanismos de defesa e exploração do seu impacto no bem-estar, distress psicológico e sintomatologia
    (2024) Domingos, Daniela Alexandra Felisberto; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
    As estratégias de coping e os mecanismos de defesa são cruciais na formação das respostas humanas ao stress e à adversidade, impactando o bem-estar mental. O coping disfuncional, caracterizado por estratégias ineficazes, frequentemente leva a resultados negativos na saúde mental. Da mesma forma, embora os mecanismos de defesa proporcionem alívio psicológico imediato, o uso excessivo ou desadaptativo pode dificultar o crescimento pessoal e a resolução eficaz de problemas. Este estudo investiga as relações entre o coping disfuncional, os mecanismos de defesa e sua influência no bem-estar psicológico, distress e sintomatologia. Foram recolhidos dados de uma amostra de 89 participantes. Os resultados revelaram associações significativas entre o coping disfuncional, mecanismos de defesa, distress psicológico e sintomatologia. O coping disfuncional e o distress psicológico também relevaram ser preditores da manifestação de sintomas. Estes resultados corroboram a importância de promover estratégias de coping adaptativas e mecanismos de defesa mais saudáveis para melhorar o bem-estar mental.
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    Pressão económica, satisfação conjugal e bem-estar nos casais portugueses
    (2025) Moreira, Cláudio António Fernandes; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU
    Portugal tem atravessado por sucessivas crises financeiras e uma constante inflação, estes têm vindo a exigir cada vez mais dos recursos de muitos casais Portugueses, deixando-os com graves problemas económicos. Tornou-se num grande desafio para muitas famílias e casais lidarem com a pressão económica crescente, com correlatos prováveis na qualidade da sua relação conjugal e no seu bem-estar individual. Os objetivos do presente estudo foram: analisar os níveis de pressão económica, satisfação conjugal e bem-estar individual dos participantes; analisar as associações entre as variáveis de interesse e examinar se as variáveis de interesse diferem em função do nível educacional dos participantes. O presente estudo é de natureza quantitativa transversal e teve a sua recolha de dados entre Julho de 2023 e Maio de 2024. Integrou a recolha em modalidade online e presencial, com método de amostragem por conveniência O estudo integrou 148 participantessendo os critérios de inclusão os seguintes: a) “Encontrar-se presentemente numa relação de casal heterossexual exclusiva (casados ou em coabitação)”, b) “Pelo menos um membro do casal ter nacionalidade Portuguesa”; c) “A residência da família ser em Portugal”; d)“Ter bom domínio da língua portuguesa”. Foram utilizados um conjunto de questionários: Sociodemográfico, Escala de esforço económico familiar (Hilton & Devall, 1997; VP Mixão, 2007); Índice de satisfação conjugal (Funk & Rogge, 2007; VP Lamela et al., 2018); Escala de bem-estar psicológico (Ryff & Keyes, 1995; VP Novo, 2003). Foi encontrada uma associação negativa moderada e significativa entre a Pressão Económica e o Bem-estar (r=-.467) e uma associação positiva moderada e significativa entre a Satisfação Conjugal e o Bem-estar (r=.302). Foram encontradas associações significativas entre a Pressão Económica e a Satisfação Conjugal tendo em conta o nível de escolaridade dos participantes. Os resultados foram discutidos tendo por base o Modelo de Stress Familiar Económico (MSFE) de Conger & Elder (1996). Implicações clínicas foram estabelecidas na discussão e os dados encontrados foram de acordo e contra o que autores referiram em seus estudos.
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    Relação entre trauma complexo sintomatologia psicopatológica e variáveis de tomada de decisão clínica
    (2024) Correia, Carina Emídio; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
    O efeito do Trauma Complexo (TC), esta intrinsecamente ligado à personalidade do individuo, é algo estrutural, diferenciando-se de outro tipo de trauma, sendo este muito mais incisivo, alterando-lhe a sua estrutura interna (Herman, 1992a). Sendo o seu estudo relevante, pois este tipo de trauma difere de todos os outros. Este estudo correlacional transversal foi desenvolvido tendo como objetivo, analisar a relação entre TC, Sintomatologia Psicopatológica e Variáveis de Decisão Clínica, numa amostra clínica de 29 participantes, falantes de português europeu, com idades compreendidas entre 18 e 70 anos, e foi recolhida exclusivamente online, por meio dos seguintes instrumentos de medida: Questionário Trauma Complexo (COMPLEX TC); Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI); Inventário de Saúde Mental versão reduzida (MHI-5) e o Questionário Tomada de Decisão Clínica (CDMI) versão portuguesa. Verificou-se que indivíduos que relatam vivenciar a experiência traumática (TC_EXP.) tendem a ter níveis mais elevados de Distress Emocional e baixo níveis de Bem-Estar. Ao vivenciar as experiências traumáticas (TC_EXP.), o índice de sintomas psicopatológicos aumenta. No entanto, não existem resultados estatisticamente significativos quando fazemos a correlação entre TC_EXP. e as variáveis de tomada de decisão clínica.
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    Satisfação conjugal, satisfação sexual e comunicação : um estudo exploratório com casais à distância
    (2024) Martins, Beatriz Rodrigues; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU; Alves, Stephanie Raquel Gonçalves
    No contexto de uma sociedade globalizada, onde as deslocações por motivos profissionais são cada vez mais frequentes, torna-se essencial compreender o impacto que a distância física tem na dinâmica dos casais que enfrentam este desafio. Inserido no âmbito da Psicologia da Família e tendo por referência os modelos Sistémico e Socioecológico, o presente estudo pretendeu analisar os níveis de satisfação conjugal, satisfação sexual, e de qualidade da comunicação de indivíduos com relações conjugais à distância (RCD), perceber em que medida estas variáveis se relacionam, e se existem diferenças nos níveis das variáveis em função do género, da regularidade da reunificação entre o casal, da posição que cada parceiro ocupa na RCD, e em função de estarem juntos ou separados no momento em que preencheram o protocolo de avaliação. Foi utilizada uma metodologia de investigação quantitativa transversal, numa amostra não probabilística, de conveniência, composta por 105 participantes (39 homens e 66 mulheres), com idades compreendidas entre os 18 e os 66 anos, presentes numa relação de casal exclusiva e heterossexual, em que um dos elementos do casal se encontra geograficamente distante, a maior parte dos dias, por motivos profissionais. Foram utilizados como instrumentos de medida as versões Portuguesas do Couples Satisfaction Index – Short (CSI – 4), da Global Measure of Sexual Satisfaction (GMSEX), da New Scale of Sexual Satisfaction (NSSS), e da subescala de Comunicação do Inventário ENRICH. Através da análise de correlações (r), a satisfação conjugal, a satisfação sexual centrada no EU, a satisfação sexual centrada no parceiro e na atividade sexual, e a qualidade da comunicação, associaram-se positiva e significativamente entre si. Foi ainda encontrada uma associação negativa significativa entre a satisfação sexual global e a satisfação sexual centrada no parceiro. A comparação de dois grupos independentes através do teste t de Student revelou que os homens apresentaram maior satisfação sexual global do que as mulheres, assim como aqueles que se reunificam mais frequentemente com o parceiro. Os participantes que ocupam a posição do membro do casal que se desloca a trabalho reportaram níveis inferiores de satisfação sexual centrada no parceiro e na atividade sexual. Não se verificaram fenómenos de idealização conjugal ou sexual, conforme esperado. Os resultados destacam a importância de estratégias eficazes de comunicação e o uso de ferramentas digitais que permitam manter a conexão emocional e sexual em contextos de separação física.
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    Bem-estar, apoio social e risco de abandono académico em estudantes universitários : uma mediação moderada
    (2024) Jacinto, Ana Rita Meneses; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; ALBUQUERQUE, SARA MAGALHÃES PINTO DE; PAULINO, ANA PAULA DE OLIVEIRA
    O ensino superior é desafiador para os estudantes, que necessitam de se adaptar a novos contextos e pessoas, impactando o seu bem-estar e aumentando o risco de abandono académico. Contudo, com o apoio social adequado, persistem nos estudos. O estudo analisa o efeito mediador de fontes de apoio social na relação entre bem-estar e risco de abandono académico (exaustão académica e intenção de abandono) em universitários e explora se este difere dependendo se o curso frequentado foi a primeira opção, ano de estudos, ciclo de estudos, trabalhador-estudante, dependentes a cargo e estudante deslocado. 1.404 estudantes universitários portugueses, preencheram questionários sobre variáveis socioeconómicas, bem-estar emocional, satisfação com o apoio social e risco de abandono. Os resultados indicam que: (1) o apoio social da família não mediou as relações; (2) o apoio social das atividades sociais e amigos mediaram parcialmente; e (3) o apoio social da intimidade mediou parcialmente o bem-estar e a exaustão académica, e totalmente a intenção de abandono; e (4) o efeito indireto condicional (negativo), indica que a mediação do apoio social na relação entre o bem-estar e a exaustão académica/intenção de abandono é mais forte para estudantes sem dependentes e estudantes não deslocados. É essencial a implementação nos campus universitários de intervenções direcionadas para a personalização e fomentação das fontes de apoio mais eficazes e respeito pelas singularidades e necessidades de cada grupo de estudantes universitários em risco de abandono académico.
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    Coparenting and mother-infant involvement difficulties : the moderating role of history of mental health problems and pottentialy traumatic events
    (2024) Vespasiano, Ana Rita Leal; EPCV - School of Psychology and Life Sciences; Pinto, Tiago Miguel Pires; Costa, Raquel Alexandra Gonçalves; Alves, Stephanie Raquel Gonçalves
    A qualidade da coparentalidade pode influenciar a parentalidade. No entanto, são necessárias evidências sobre a associação entre a coparentalidade e o envolvimento emocional mãe-bebé. O principal objetivo deste estudo foi analisar a associação entre a coparentalidade e as dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé, considerando o papel moderador da história de problemas de saúde mental e de eventos potencialmente traumáticos. A amostra foi composta por 150 mães. Aos 2 meses pós-parto, as participantes completaram um questionário sociodemográfico e medidas de autorrelato para avaliar a qualidade a coparentalidade (Escala de Relação Coparental) e as dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé (Questionário de Vínculo Pós-parto). Os resultados revelaram que níveis mais elevados na qualidade da coparentalidade estavam associados a menos dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé (B=- 0.13, p <0.05).A história de problemas de saúde mental está associada a mais dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé (B=0.12, p<0.05). A história de problemas de saúde mental e eventos potencialmente traumáticos não moderou a associação entre a qualidade da coparentalidade e as dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé. Intervenções clínicas devem ser desenvolvidas com os pais, para educar os casais sobre melhores estratégias de coparentalidade e para rastrear e proteger mulheres em maior risco de desenvolver dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé.
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    Funcionamento reflexivo parental e envolvimento emocional mãe-bebé durante a gravidez e o período após o parto
    (2025) Cavalheiro, Ana Rita dos Santos; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Pinto, Tiago Miguel Pires; Jongenelen, Inês Martins
    O desenvolvimento do funcionamento reflexivo parental (FRP) e do envolvimento emocional mãe-bebé fazem parte de importantes tarefas de desenvolvimento da transição para a parentalidade, associadas ao desenvolvimento da criança. No entanto, são necessárias evidências sobre as suas trajetórias de desenvolvimento ao longo da gravidez e do período após o parto. O presente estudo teve como objetivos analisar (1) mudanças no FRP em mães desde o 3º trimestre de gravidez até dois meses após o parto; (2) mudanças nas dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé desde o 3º trimestre de gravidez até dois meses após o parto; e (3) a associação entre o FRP e as dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé desde o 3º trimestre da gravidez até dois meses após o parto. A amostra incluiu 147 mães recrutadas em hospitais públicos centrais. As mães preencheram um questionário sociodemográfico e questionários para avaliar o FRP (Questionário de Funcionamento Reflexivo Parental Pré e Pós natal) e as dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé (Questionário de ligação ao bebé Pré-Natal e Pós-Natal) no 3º trimestre da gravidez e aos dois meses após o parto. Os resultados revelaram um aumento no FRP das mães e uma diminuição nas dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé desde o 3º trimestre de gravidez até aos 2 meses após o parto. Os resultados revelaram uma associação entre as dificuldades de envolvimento emocional mãe bebé e o FRP desde o 3º trimestre de gravidez até 2 meses após o parto. As mães que reportaram elevadas dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé apresentaram um menor aumento no FRP desde o 3º trimestre de gravidez até 2 meses após o parto, em comparação com as mães que reportaram baixas dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé que apresentaram um aumento mais acentuado no FRP. Estes resultados contribuem para o conhecimento na área da transição para a parentalidade, sugerindo que o rastreio e o acompanhamento das dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé desde o início da gravidez podem prevenir dificuldades no desenvolvimento do FRP.
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    Saúde mental e bem-estar nos estudantes do ensino superior : tendo em conta uma abordagem biopsicossocial
    (2025) Pardal, Ana Cláudia Oliveira; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; SANTOS, TÂNIA GASPAR SINTRA DOS
    A saúde mental e o bem-estar dos estudantes no ensino superior são temas de crescente relevância, dada a pressão académica, desafios sociais e dificuldades financeiras frequentemente associadas a este período. Os estudantes enfrentam expectativas elevadas e a necessidade de manterem um desempenho de excelência, o que contribui para níveis significativos de stress e ansiedade. A transição para a vida universitária também pode resultar em isolamento social, especialmente para aqueles que se mudam para novos ambientes e precisam de adaptar novas rotinas, visto q ue estão num contexto geográfico e académico diferente. O presente estudo tem como principal objetivo compreender os ambientes de aprendizagem e os estilos de vida dos estudantes do ensino superior, incluindo os estudantes deslocados, que por opção ou por colocação estudam em cidades longe das suas casas. Este trabalho, enquadrado no estudo transversal "Ecossistemas dos Ambientes de Aprendizagem Saudáveis" (EA2S), visa alargar o conhecimento nesta área, com vista a uma futura intervenção mais eficaz nas necessidades dos estudantes. Este estudo incluiu 713 estudantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, sendo os dados foram analisados através de estatísticas descritivas e inferenciais, utilizando o software SPSS. Os resultados evidenciaram uma correlação significativa entre a perceção dos ambientes de aprendizagem e o bem-estar dos estudantes. Variáveis como a liderança e o envolvimento institucional apresentaram associações positivas com o bem-estar, enquanto os riscos psicossociais e o stress tiveram um impacto negativo na saúde mental.
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    A vida após a perda : o impacto das formas alternativas de homenagem na relação entre luto, trauma e atribuição de sentido à perda
    (2025) Valente, Ana Filipa da Silva; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; ALBUQUERQUE, SARA MAGALHÃES PINTO DE; Pinto, Ricardo José Martins
    Uma perda significativa pode impactar profundamente a forma como o enlutado se vê a si e o mundo ao seu redor. Quando esta perda tem, adicionalmente, aspetos traumáticos, maior a probabilidade de o enlutado enfrentar dificuldade na atribuição de sentido à mesma. O objetivo deste estudo foi explorar o papel moderador da satisfação na realização das formas alternativas de homenagens (realizar memoriais nas redes sociais, escrever cartas para o falecido e utilizar objetos do falecido) na relação entre o trauma/luto e as dificuldades em atribuir sentido à perda. A amostra foi composta por 141 participantes, predominantemente do género feminino, com idades compreendidas entre os 18 e os 76 anos (M = 42.38; DP = 12.163), que perderam um ente querido durante a pandemia, independentemente da causa da morte. Os resultados obtidos confirmam que maiores níveis de luto e trauma estão associados a maior dificuldade na atribuição de sentido à perda. Demonstram também que a satisfação na realização de memoriais nas redes sociais (β = -0.14, t = -2.7853, p = .0061), e redação de cartas para o falecido (β = -0.2056, t = -2.6420, p = .0092), modera a relação entre luto/trauma e atribuição de sentido à perda. O contributo deste estudo passa por aumentar o conhecimento sobre o impacto das formas alternativas de homenagem no processo de luto, sendo que ao serem enquadradas como estratégias de coping podem ser aplicadas em contexto clínico e auxiliar no acompanhamento de processos de luto.