Percorrer por autor "Neves, Tony"
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Item Angola, a paz e os Direitos Humanos nas mensagens da Igreja Católica (1989-1994)(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Neves, Tony; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoAngola viveu largos séculos sob o peso do colonialismo a que se sucedeu uma longa guerra civil. Em 1989, cai o Muro de Berlim e começam as primeiras negociações em ordem ao cessar-fogo. A crueldade da guerra acentua-se e este país lusófono só conhece o fim dos combates em 2002, com a assinatura do Memorando de Luena, após a morte do Dr. Jonas Savimbi. Este trabalho estuda as numerosas Mensagens publicadas pelos Bispos Católicos. Há uma ideia de fundo que passa por todas elas: a da urgência da paz. Sempre se propõe um calar de armas, um sentar-se para negociar, um olhar para o povo mártir, um ler melhor a declaração universal dos direitos humanos. Como caminhos para a paz, a Conferência dos Bispos sempre apontou a democratização do país, o multipartidarismo e as eleições livres. Estas foram,durante anos a fio, ideias proibidas em Angola. Estes textos, além de ricos em conteúdo, são revolucionários nas dinâmicas que geraram e nos caminhos que abriram. Além do mais, não se situavam no simples âmbito de teorias, uma vez que a Igreja escrevia e agia. As intervenções humanitárias no terreno, sobretudo através da Caritas e das Missões, foram decisivas para salvar milhares de pessoas da fome e da morte por doenças.Item As Igrejas e o nacionalismo em Angola(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Neves, Tony; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO trabalho, realizado no âmbito do mestrado em Lusofonia e Relações Internacionais, começa com uma investigação sobre a História do Cristianismo em Angola, marcada por relações de apoios e de contestações ao governo colonial português que, em 1940, tinha assinado o Acordo Missionário com o Vaticano. O lançamento, em Luanda, da revista Mensagem (1951) e o início da luta armada(1961) vão dar visibilidade à consciência nacionalista em Angola e criar algumas rupturas entre o Estado e as Igrejas, com perseguições e exílio para alguns cristãos nacionalistas.O papa Paulo VI daria um primeiro sinal de apoio à causa das independências nas ‘Colónias’ portuguesas, quando recebeu, em 1970, Agostinho Neto, Amílcar Cabral e Marcelino dos Santos. Pastores e padres envolveram-se num processo imparável que viria a ter como ponto de chegada a independência nacional a 11 de Novembro de 1975.