Biomedical and Biopharmaceutical Research Vol.14 n.º1 (2017)
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Percorrer Biomedical and Biopharmaceutical Research Vol.14 n.º1 (2017) por autor "Geraldes, Marta"
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Item Adesão de médicos de medicina familiar à terapia baseada em plantas medicinais, numa amostra da Grande Lisboa: uma primeira pesquisa(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Oliveira, Alda PS; Geraldes, Marta; Díaz-Lanza, Ana; Kovacs, Ilona; Costa, Maria do Céu; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeO objetivo deste trabalho foi o de averiguar a adesão de médicos de Medicina Familiar à terapia com plantas medicinais e os constrangimentos subjacentes à aceitação do seu valor terapêutico e sua utilização na prática clínica. Foi realizado um estudo exploratório observacional-transversal, através da aplicação de questionário a médicos do Sistema Nacional de Saúde, na Grande Lisboa. Obtiveram-se um total de 80 questionários válidos. As idades foram compreendidas dos 29 aos 64 anos (M±DP: 51,85 ± 9,95), 71,4% do género feminino, 52,6% com mais de 30 anos de prática clinica. Constatou-se desconhecimento geral sobre a legislação de fitoterapia. Verificou-se que da amostra de médicos inquiridos, 33,8% nunca e 28,85% poucas vezes, recomendou / prescreveu qualquer tipo de terapia à base de plantas. Do mesmo modo na utilização própria (61,25% referiu que nunca e 21,08% poucas vezes utilizou medicamentos à base de plantas para si próprio e, quando o fez, fê-lo por automedicação). Há uma adesão fraca à utilização de terapia baseada em plantas medicinais pelos médicos. A esta fraca utilização está subjacente não tanto a rejeição desta abordagem terapêutica, mas sobretudo, a carência de formação tanto sobre medicamentos à base de plantas medicinais como sobre aspetos legislativos. A necessidade de informação é revelada pelos médicos. A educação em fitoterapia pode prevenir a utilização inapropriada e riscos ligados a interações medicamentosas, ao mesmo tempo considerando as preferências percebidas do utente e favorecendo uma saudável relação clínica.