Revista Lusófona de Educação n.º 39 (2018)
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Percorrer Revista Lusófona de Educação n.º 39 (2018) por autor "Alonso, Mauro"
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Item La movilización del conocimiento en tres tiempos(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Naidorf, Judith; Alonso, Mauro; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA Mobilização do conhecimento em três tempos. Antes, o quê investigar? Porquê? Para quem?, Durante? Como serei avaliado? Que critérios? Como posso orientar as minhas ações para ser avaliado favoravelmente? E depois, quem usa o conhecimento? Para que serve? As ciências sempre se voltaram para a resolução de problemas. Esta ideia tornou-se mais ou menos verdade dependendo do assunto, das modalidades e das mediações no processo de intervenção na realidade a partir das evidências empíricas que trazem os resultados da investigação científica. Tanto a chamada ciência básica como a aplicada tem um fim, uma orientação, um norte que vai além da caracterização clássica de “expandir as fronteiras das disciplinas” ou da “promoção geral do conhecimento.” A definição de agendas de investigação supera sempre a mera curiosidade e é influenciada por muitos fatores: a relevância social de um tema, a medição do impacto de uma determinada ação humana ou uma política pública, o financiamento público ou privado que pode ser obtido, a busca pela compreensão de aspectos particulares da realidade presente ou histórica, e também a orientação para a transformação daquilo que se estuda. Nesta linha de argumentação, a mobilização do conhecimento é concebida como aquele campo de pesquisa que se esforça por promover o uso do conhecimento científico. Com efeito, a mobilização do conhecimento supõe uma dupla concepção da produção de conhecimento: por um lado, assume como indispensável o uso do conhecimento produzido e, portanto, entrelaça o uso como parte do processo de produção de conhecimento e, por outro, reconhece-o como tarefa do investigador e da investigadora.