Percorrer por autor "Almeida, Maria Mota"
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Item Diz-me como ages, dir-te-ei quem és’: João Couto e a génese do Museu -Biblioteca Condes de Castro de Guimarães, em Cascais(Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Almeida, Maria Mota; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEste artigo baseia-se, parcialmente, na investigação elaborada no âmbito da Tese de Doutoramento em Museologia. Centra-se no ‘estudo de caso’ de um processo museológico de raiz local: o Museu - Biblioteca Condes de Castro Guimarães, única instituição museal no concelho de Cascais durante meio século. Tendo como base epistemológica o campo de investigação da Sociomuseologia, partindo de fontes primárias, secundárias e de bibliografia complementar, procurou-se apreender a forma como o primeiro responsável desta instituição pensou, percebeu e construiu, na sua génese, a função museológica. A pesquisa orientou-se numa dupla vertente: por um lado, estudou-se, mediante a metodologia de análise de conteúdo, o pensamento e a ação do conservador João Couto; por outro, procedeu-se ao historial do museu, dos anos 30 aos anos 40 do século XX, o que permitiu compreender que, desde muito cedo, a função social e educativa esteve presente através de uma proposta que se foi construindo ao longo das décadas. Demonstrou-se a relevância do contributo do conservador para a construção de uma instituição cultural mais próxima da comunidade, destacando o pioneirismo das práticas de cariz social, cultural e educativo que, posteriormente, se refletiu no desenvolvimento do seu trabalho no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.Item Mudanças sociais/mudanças museais, nova museologia/nova história - que relação?(Edições Universitárias Lusófonas, 1996) Almeida, Maria Mota; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO objectivo deste nosso trabalho é analisar a forma como a Museologia nos deve aparecer integrada na mudança geral da sociedade Temos de ter presente que as mudanças sociais são acompanhadas por alterações nas grandes concepções sobre a forma de estar no mundo. Estamos numa era em que os acontecimentos se sucedem a uma velocidade quase assustadora. Há uma explosão das ciências; assistimos á terceira revolução industrial, ao fenómeno da planetarização; nada se passa numa parte do mundo, que não se tenha conhecimento dela segundos depois através dos mass - media. Tudo isto conduz a um questionamento permanente do saber e leva à relatividade do conhecimento: “vamo-nos aproximando cada vez mais do longínquo” (Heidegger). Temos a desconstrução, o vazio e o efémero. O homem é o agente principal desta mudança e também o seu principal visado. A História “ciência dos homens no tempo” vai a partir de meados do século, reflectir esta mudança. A concepção de História muda porque o mundo muda. Que reflexos terão estas mudanças na Museologia?Item Um museu-biblioteca em Cascais : pioneirismo mediado pela ação cultural e educativa(2012) Almeida, Maria Mota; Moutinho, Mário, orient.A presente investigação centrou-se no ‘estudo de caso’ de um processo museológico de raiz local: o Museu - Biblioteca Condes de Castro Guimarães, única instituição museal no concelho de Cascais durante meio século. Tendo como base epistemológica o campo de investigação da Sociomuseologia e partindo de fontes primárias, secundárias e de bibliografia complementar, procurámos apreender a forma como os responsáveis desta instituição pensaram, perceberam e construíram, na sua génese, a função museológica. A pesquisa orientou-se numa dupla vertente: por um lado, estudámos, mediante a metodologia de análise de conteúdo a que submetemos os textos doutrinais, o pensamento e a ação dos Conservadores João Couto e Branquinho da Fonseca; por outro, procedemos ao historial do museu, numa perspetiva diacrónica, dos anos 30 aos anos 80 do século XX, o que nos permitiu compreender que, desde muito cedo, a função social e educativa esteve presente através de uma proposta que se foi construindo ao longo das décadas. Foi nosso propósito demonstrar a relevância do contributo de ambos os conservadores para a construção de uma instituição cultural mais próxima da comunidade, destacando o pioneirismo das práticas de cariz social, cultural e educativo que, posteriormente, se refletiu no desenvolvimento do seu trabalho em instituições de maior projeção: Museu Nacional de Arte Antiga e Fundação Calouste Gulbenkian, ambas em Lisboa.