Percorrer por autor "Amado, Ana Rita Fernandes da Cunha Quelhas"
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Item As atitudes dos alunos do ensino básico e secundário face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de educação física : o contacto com a deficiência(2016) Amado, Ana Rita Fernandes da Cunha Quelhas; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.A escola atual encontra-se perante o desafio de responder com efetividade às necessidades educativas especiais de uma população cada vez mais heterogénea, onde se adote um modelo de atendimento adequado a cada um. O presente estudo tem como objetivo analisar a atitude dos alunos face à inclusão dos seus pares com deficiência, determinando o modo como estas atitudes são influenciadas ou não pelo contacto ou ausência de contacto com alunos com NEE. O estudo fundamenta-se na Teoria do Comportamento Planeado (TCP), o instrumento utilizado foi o questionário “A atitude dos alunos sobre a inclusão dos seus pares com deficiência” (Leitão, AID-EF, 2014) que tem como base a TCP (Ajzen, 1991). No caso do nosso estudo, contámos com a participação de 2249 alunos (N= 1091 género feminino e N=1158 do género masculino), uma amostra distribuída pelo 2º e 3º ciclos e Secundário, dos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal. As análises realizadas permitiram concluir que, no que se refere às nossas hipóteses de estudo, foi possível confirmar as hipóteses 1 (“Atitudes Comportamentais Favoráveis”), 4 (“Crenças de Controlo), 5 (“Crenças de Controlo Interno”) e 6 (“Crenças de Controlo Externo”), rejeitando assim as hipóteses 2 (“Atitudes Comportamentias Desfavoráveis”) e 3 (“Crenças Normativas”). Quanto às hipóteses confirmadas, em todas estas, de uma forma geral os valores apresentados são sempre superiores nas turmas sem contacto com alunos com NEE. Quanto às hipóteses rejeitadas, a hipótese 2 é possível afirmarmos que os valores são mais elevados nas turmas onde não há contacto com alunos com NEE. E por último, em relação à hipótese 3 é de salientar que os valores são idênticos em ambas as turmas, ou seja, com contacto ou sem contacto. As análises realizadas permitiram concluir que, no que se refere às “atitudes favoráveis”, “crenças de controlo”, “crenças de controlo interno” e “crenças de controlo externo” variam significativamente com o contacto com alunos com NEE. Genericamente, concluiu-se que o contacto com alunos com NEE influencia positivamente o desenvolvimento de atitudes positivas em relação à inclusão, na mesma turma, de alunos sem e com NEE e que essas atitudes são sobretudo suportadas em valores como a tolerância e a aceitação da diferença, base de um ambiente de aprendizagem inclusivo.