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Percorrer por autor "Barros, Ana Rita Teixeira de"

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    Peritonite infecciosa felina : estudo retrospectivo de 20 casos clínicos
    (2014) Barros, Ana Rita Teixeira de; Santos, Andreia, orient.
    A Peritonite Infecciosa Felina (PIF) é uma das mais importantes doenças infecciosas fatais em gatos. Trata-se de uma doença imunomediada causada pelo Coronavírus Felino (FCoV) que afecta principalmente animais jovens e para a qual ainda não existe um tratamento eficaz. O objectivo deste estudo foi avaliar os aspectos epidemiológicos e clínico-patológicos presentes numa amostra populacional de 20 felídeos diagnosticados com PIF no Hospital Veterinário Principal entre 2006 e 2014, a fim de identificar eventuais factores de risco e as alterações clínicas e laboratoriais mais frequentes. Foi ainda avaliado o tratamento instituído e o tempo médio de vida após o diagnóstico. O presente estudo demonstrou que a PIF é uma doença que ocorre em felídeos jovens, com uma média de idades de 17 meses, tendo-se verificado uma proporção significativamente maior de gatos machos (70%) com PIF comparativamente a fêmeas (30%). Os principais sinais clínicos apresentados foram perda de peso (80%), anorexia (80%), piréxia (75%) e distensão abdominal (75%) e as principais alterações hematológicas foram trombocitopénia (82,4%), linfopénia (64,7%), anemia (52,9%), hiperproteinémia (61,5%) e hipoalbuminémia (61,5%). A forma efusiva de PIF foi encontrada em 15 gatos e a forma não-efusiva em 5 gatos. As principais alterações encontradas no líquido de derrame nos gatos com PIF efusiva foram uma coloração amarela, proteínas totais entre 4,5-6,2 g/dL e ratio Albumina: Globulina < 0,4. No que concerne à terapêutica instituída, a prednisolona foi o fármaco mais utilizado no tratamento de PIF, tendo sido utilizada em 84,6% dos animais submetidos a tratamento. O interferão ómega recombinante felino apenas foi utilizado em 38,5% dos animais, aos quais também foi administrada concomitantemente prednisolona. Verificou-se a existência de diferenças estatisticamente significativas no tempo de sobrevida entre gatos tratados com interferão ómega felino e gatos tratados com outros fármacos (p=0,013). O tempo de sobrevida dos felinos submetidos a tratamento variou de um mínimo de 7 dias a um máximo de 240 dias, sendo a média de 43,7 dias, não se tendo verificado a existência de diferenças estatisticamente significativas no tempo de sobrevida entre gatos com PIF efusiva e gatos com PIF não efusiva (p=1,000).
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