Percorrer por autor "Bessa, Priscila Medeiros Henrique"
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Item Contribuição para o estudo de geohelmintes em parques e praias dos concelhos de Sintra e Cascais – Portugal(2021) Bessa, Priscila Medeiros Henrique; Munhoz, Ana, orient.A proximidade do Homem com seus animais de companhia traz benefícios físicos e psicológicos, porém, deve-se ter em atenção as doenças parasitárias, principalmente aquelas que, devido ao seu potencial zoonótico, possam pôr em risco a saúde das pessoas. Com o objetivo de avaliar a presença de parasitas e potenciais zoonoses parasitárias em áreas frequentadas por cães, foram colhidas amostras de solo e de fezes em parques caninos, jardins públicos e praias dos concelhos de Sintra e Cascais. Foi realizado um inquérito por meio de questionários presenciais a 111 tutores para se obter a opinião destes sobre parasitoses nos seus cães e o seu conhecimento sobre o potencial zoonótico. Foram analisadas 86 amostras de fezes e 30 amostras de solo de 10 locais públicos frequentados por tutores com os cães. Nas amostras de fezes observou-se que 36% encontravam-se contaminadas por ovos ou larvas de parasitas. Observou-se a presença de larvas ou ovos de ancilostomídeos em 20,39% e ovos de Toxocara spp. em 15,12% das amostras de fezes. Das amostras de solo, 50% estavam contaminadas por ovos ou larvas de parasitas, comprovando o risco zoonótico nos concelhos de Sintra e Cascais. De acordo com os dados obtidos pelos questionários, 55,8% dos tutores não tinham conhecimento sobre zoonoses nem sobre contaminação ambiental por fezes e o seu potencial risco zoonótico. Do total de inquiridos, 85,5% afirmaram recolher as fezes dos seus cães, 42,3% concordavam que é preciso aumentar as campanhas de conscientização e 55,8% consideram benéfico realizar campanhas nas escolas para a conscientização da importância da recolha das fezes nas vias públicas. Como conclusão deste estudo, pode-se observar que as desparasitações não estão a ser suficientes para evitar a contaminação ambiental e o risco zoonótico. Neste estudo também se observou que a maioria dos tutores entrevistados não têm conhecimento sobre o que são zoonoses, o que revela a falta de informação sobre o assunto.