Percorrer por autor "Britto, Clovis Carvalho"
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Item Desinventar objetos: a poética de Manoel de Barros e a gramática das exposições museológicas(Lusofona University, 2017) Britto, Clovis Carvalho; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO artigo aproxima a exposição museológica da poética de Manoel de Barros (1916-2014), escritor brasileiro cuja proposta consiste em desinventar objetos e distorcer o olhar. Nesse aspecto, assim como a estratégia do poeta, a exposição aproxima coisas distintas, de trajetórias fragmentadas e que retiradas de sua função original são inseridas em um novo contexto, resultante de um gesto poético (sintaxe das coisas). Nosso intuito é investigar em que medida a alquimia poética promovida pelas exposições e a poética e a política dos museus promovida pela Sociomuseologia consistem em formas de instituir novas dramaturgias da memória.Item “Nossa maçã é que come Eva”: a poética de Manoel de Barros e os lugares epistêmicos das Museologias Indisciplinadas no Brasil(2019) Britto, Clovis Carvalho; Moutinho, Mário Caneva, orient.A tese investiga as tendências do pensamento museológico que orientam as Museologias no Brasil e os debates em torno de seus fundamentos epistemológicos. Propõe um esboço de uma 'história social da emergência dos problemas' tendo como metodologia o exame da ‘teoria da prática’ das Museologias Indisciplinadas. Efetua uma leitura metalinguistica ao pensar museologicamente as Museologias tendo como referencial teórico a poética do escritor brasileiro Manoel de Barros (1916-2014) na verificação dos ‘deslimites’ que originaram novos espaços de experiência e mudanças paradigmáticas. Mapeia as transformações epistêmicas nas Museologias do Brasil, com destaque para a análise de trajetórias intelectuais e paradigmas que conformaram a Nova Museologia e a Museologia Social. Para tanto, explicita as ‘constelações de compromisso’ e ‘exemplos compartilhados’ que produziram ‘revoluções científicas’ nas Museologias, a partir do exame dos museus a serviço das coleções, das comunidades e das diferenças. O trabalho evidencia as estratégias de resistência, militância e institucionalização da Museologia Social no Brasil, por meio de uma análise sociomuseológica de suas referências intelectuais. Nesses termos, investiga os itinerários de alguns dos principais responsáveis por essas transformações, com destaque para a trajetória do museólogo Mario de Souza Chagas. Demonstra como a investigação de tendências de pensamento marcadas por desobediências epistêmicas forjadas no âmbito das Museologias, tendo a Museologia Social como mudança paradigmática e a Sociomuseologia como Escola de Pensamento, suscita propostas que apontam para ‘descomeços’ na compreensão dos atravessamentos poéticos (potência de criação) e políticos (potência de resistência).