Percorrer por autor "Cara Nova, Filipe Coutinho de Lucena"
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Item A qualidade da motivação dos alunos e o empenho nas aulas de Educação Física(2013) Cara Nova, Filipe Coutinho de Lucena; Carraça, Eliana Cristina Veiga, orient.A Teoria da Autodeterminação (SDT) tem sido utilizada como modelo teórico de suporte de diversos estudos, com aplicações em vários contextos, nomeadamente na educação física. Nas aulas de educação física, existem alunos com diferentes níveis de competência e de envolvimento/participação; o que, segundo a literatura, estará relacionado com as recompensas materiais (externas) que afetam a motivação intrínseca dos mesmos, bem como a adoção de um estilo de vida ativo e saudável. Como tal, e sendo o objetivo principal deste estudo, é necessário perceber a associação entre a qualidade de motivação dos alunos e o seu envolvimento comportamental nas aulas de educação física e, ainda, perceber se o ciclo escolar e o género influenciam esta associação. Neste estudo, participaram 1390 estudantes, pertencentes ao 3º ciclo e secundário, de diferentes escolas da região de Lisboa e de Grândola. As idades variaram entre os 12 e os 18 anos. Para a recolha de dados foram utilizados os questionários PLOCQ (Perceived Locus of Causality Questionnaire) e a Escala de Envolvimento na Educação Física (Engagement in PE). Os resultados revelaram que as regulações mais autónomas estão positivamente correlacionadas com um maior envolvimento comportamental dos alunos nas aulas de educação física. O mesmo não se verificou para as regulações controladas, tendo estas apresentado correlações negativas com o envolvimento comportamental. A associação entre a qualidade da motivação e o envolvimento comportamental não foi dependente do género nem do ciclo escolar. Desta forma, podemos concluir que a motivação mais autónoma dos alunos para as aulas de educação física, de uma forma geral, encontra-se positivamente associada a um maior envolvimento comportamental, isto é, maior esforço, empenho, concentração. Os rapazes apresentaram maiores níveis de motivação autónoma do que as raparigas. Quanto aos ciclos escolares, o 3º ciclo apresentou-se com uma motivação mais autónoma do que o secundário, mas esta variável não influenciou a relação entre a motivação e o envolvimento comportamental nas aulas de educação física.