Percorrer por autor "Carvalho, Maria Irene"
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Item Reflexões sobre a confidencialidade como ética na prática profissional dos assistentes sociais(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Carvalho, Maria Irene; Teles, Helena; Garcia, Ana Paula; Instituto de Serviço SocialA prática dos assistentes sociais tem-se confrontado com complexos problemas e dilemas éticos, sobretudo no que diz respeito ao princípio da confidencialidade. Sendo o Serviço Social uma profissão das relações sociais e humanas, a confidencialidade é um bem único e insubstituível que tem ganho destaque não só do ponto de vista normativo, mas do ponto de vista ético. Neste artigo, argumentamos que os profissionais asseguram a confidencialidade, promovendo os direitos das pessoas, mas enfrentam alguns desafios na sua prática profissional nem sempre fáceis de superar. Pretende-se refletir sobre o princípio da confidencialidade do ponto de vista normativo ético. Para atingir este objetivo, tomamos como referência as normas e os princípios éticos do código deontológico da Federação Internacional dos Assistentes Sociais, da Associação Internacional de Escolas dos Assistentes sociais e da associação de profissionais de Serviço Social e alguns exemplos práticos que foram revelados na revisão da literaturaItem Voices from immigrant’s search for security and social protection in Lisbon, Portugal(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Mulumba, Joventine; Carvalho, Maria Irene; Instituto de Serviço SocialEste artigo tem como objetivo revelar as experiências dos imigrantes que vivem em Lisboa e examinar a forma como o sistema de segurança social português apoia as necessidades de bem-estar dos imigrantes. Portugal opera um sistema de segurança social misto, em que o Estado financia redes semi-formais e informais que operam a nível macro, meso e micro e que se combinam para responder aos desafios dos imigrantes. Este é um estudo qualitativo aprofundado, que se centrou em oito imigrantes anglófonos que utilizam os serviços de assistência social em duas organizações não governamentais em Lisboa. Quisemos conhecer o processo de instalação em Lisboa, os riscos e vulnerabilidades e os principais desafios enfrentados no acesso aos serviços de bem-estar de atores públicos e semi-públicos. Os resultados mostram que, apesar de Portugal ter políticas e intervenções excecionais que promoveriam o bem-estar dos imigrantes, estes continuam a enfrentar imensas dificuldades à entrada e à instalação. As dificuldades de acesso à documentação e as políticas neoliberais do Estado são os maiores obstáculos ao bem-estar dos imigrantes em Portugal, pois não só perpetuam a redução dos benefícios sociais, como também proliferam a exclusão social. É necessário um debate mais aberto e franco sobre as políticas sociais de imigração, com um enfoque firme nas intervenções sociais, nos quadros políticos e na implementação, a fim de enfrentar os desafios implacáveis da proteção social dos imigrantes.