Percorrer por autor "Costa, Gilda Helena Pires"
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Item Um olhar sobre a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais no ensino secundário: conceções dos professores(2014) Costa, Gilda Helena Pires; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Atualmente, em Portugal, os alunos com necessidades educativas especiais (NEE) beneficiam de igual direito à educação e oportunidade de acesso e sucesso no ensino secundário (ES) que os restantes alunos, de acordo com o Decreto-Lei n.º 176/2012, de 2 de agosto, e a Portaria n.º 275-A/2012, de 11 de setembro. Com a inclusão dos alunos com NEE nas escolas secundárias, novos desafios surgem para os professores, os principais agentes educativos e intervenientes no processo de inclusão. A presente dissertação tem como propósito compreender as conceções dos professores do ES face à inclusão dos alunos com NEE, neste nível de ensino, e quais as variáveis demográficas correlacionadas com as conceções. Para o estudo, de natureza quantitativa e qualitativa, foi aplicado um questionário a 130 professores e entrevistas semiestruturadas a 2 professores do ES de concelhos do distrito de Lisboa. Os professores apresentam um discurso inclusivo, 63% dos inquiridos concordam com a frequência dos alunos com NEE no ES e 90% concorda com a existência de oferta formativa adequada a todos os discentes neste nível de ensino. Os participantes estão cientes dos pressupostos defendidos pela educação inclusiva, nomeadamente em termos de maior disponibilidade temporal, promoção da participação, sucesso escolar dos alunos com NEE e apoio do professor de educação especial (PEE), todavia apresentam algumas incongruências. A inclusão dos alunos com NEE é concebida como inclusão física, o aluno com NEE está na turma e na escola, mas para adquirir aprendizagens concordam com a saída da sala de aula com o PEE; nos casos dos alunos com NEE e com currículo específico individual (CEI), 52% dos inquiridos acreditam que estes alunos devem frequentar a escola durante 5 horas e permanecer nos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) a maior parte do tempo, 20 horas do tempo letivo. As variáveis demográficas utilizadas nesta pesquisa, idade, tempo de serviço e experiência com alunos com NEE, não se revelaram correlacionadas com as respostas dadas pelos professores. Os professores entrevistados demonstraram opiniões divergentes em relação à inclusão dos alunos com NEE, enquanto um dos entrevistados propõe uma seleção de alunos à chegada do ES, o outro professor acredita que a inclusão faz parte dos objetivos da escola regular pública. Ambos os entrevistados consideraram os CRI mais adequados e com melhores respostas educativas para os alunos com NEE e com CEI.Item Um olhar sobre a inclusão educativa: conceções dos professores do ensino secundário(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Costa, Gilda Helena Pires; Sanches, Isabel RodriguesO direito à educação e oportunidade de acesso e sucesso no ensino secundário (ES) para os alunos com necessidades educativas especiais (NEE) foi adquirido com os diplomas normativos publicados em 2012. Esta nova legislação que decreta a obrigatoriedade de frequência de alunos com NEE no ES suscita interrogações e desafios para os docentes deste nível de ensino. Este artigo apresenta os resultados de um inquérito por questionário, elaborado propositadamente para uma investigação no âmbito do mestrado em Educação Especial, com o intuito de apreender as conceções dos professores do ES face à inclusão dos alunos com NEE no ES. O estudo realizado, de natureza quantitativa, contou com a participação de professores do ES do distrito de Lisboa (N=130), 81% do género feminino e 45% dos professores entre os 41 e os 50 anos de idade. 63% concordam com a frequência dos alunos com NEE no ES; 56% consideram adequada a diversificação de estratégias de ensino na mesma sala de aula; 52% afirmam que os alunos com NEE e com currículo específico individual (CEI) devem permanecer 80% do tempo letivo nos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI). Os resultados da análise das variáveis demográficas não se revelaram correlacionadas com as respostas dadas. Conclui-se desta investigação que os professores têm um discurso inclusivo com algumas incongruências, no que diz respeito ao que defendem e ao papel fulcral que desempenham para o sucesso da inclusão.