Percorrer por autor "Estudante, Margarida"
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Item Painel de indicadores de saúde ambiental para doenças oncológicas(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Nunes, Rogério; Estudante, Margarida; Justo, Cipriano Pires; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeEm Portugal o cancro é a primeira causa de morte prematura e a segunda em todas as idades. Mundialmente a proporção de casos de cancro atribuíveis a fatores de risco modificáveis excede um terço dos mesmos. Estes são casos evitáveis. O modelo de organização de indicadores de saúde ambiental DPSEEA: Força Motriz-Pressão-Situação-ExposiçãoEfeito-Ação simplifica a descrição e a análise das relações entre desenvolvimento, ambiente e saúde, visando auxiliar a tomada de decisões. Através de uma pesquisa aplicada, descritiva e documental elaborou-se um quadro de 18 indicadores alicerçado no modelo DPSEEA, visando a leitura da situação e evolução da saúde ambiental em Portugal com impacto na área das doenças oncológicas. Foram consultados os sites de 41 entidades e identificados 81 indicadores. A seleção dos 18 indicadores mais adequados, 3 por cada dimensão do modelo, foi efetuada através dum painel de 21 peritos, organizados de forma aleatória e estratificada por áreas de formação. Os indicadores foram classificados numa escala de Likert quanto à validez, solidez, relevância, sensibilidade e qualidade estatística. Estatisticamente as diferenças nas pontuações observadas para os diferentes indicadores em todas as dimensões são significativas e o conjunto de 3 indicadores escolhidos para cada dimensão é igualmente relevante em 95% dos mesmos (p<0,05).Item Sinais de Segurança analisados pelo Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância: biológicos vs terapêutica convencional(Edições Universitárias Lusófonas, 2019) Estudante, Margarida; Lopes, Teresa; Duarte, Dinah; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeO Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) monitoriza a segurança dos medicamentos na Europa. Os medicamentos biológicos (MBs) reforçaram o tratamento de doenças graves e crónicas, mas, devido às suas especificidades, tornaram-se num desafio para a farmacovigilância. Este trabalho avalia os sinais de segurança gerados pelo PRAC para MBs vs. medicamentos tradicionais (MTs) entre setembro de 2012 e dezembro de 2018 (819 sinais). Considerando o número de moléculas (DCI) em cada classe de medicamentos, obteve-se a proporção de sinais de segurança por tipo de terapêutica: 4 para MBs vs. 2,5 para MTs . Foram comparadas as Classes de Sistemas e Órgãos (SOCs) afetadas pelos sinais de segurança gerados por MBs e MTs. As principais SOCs associadas aos sinais dos MTs são perturbações gerais e condições no local de administração (14%), distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos (7%) e doenças gastrointestinais (6%). Para os MBs, os sinais estão principalmente relacionados com doenças do sangue e do sistema linfático (14%), distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos (13%) e do sistema nervoso (10%). Durante o período do estudo, os sinais de segurança para MBs foram proporcionalmente 1,6 mais elevados do que os gerados para os MTs.Item The utility of in vitro trials that use Caco-2 cell systems as a replacement for animal intestinal permeability and human bioequivalence measurements in drug development(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Estudante, Margarida; Mello-Sampayo, Cristina de; Sahin, Selma; Morais, José; Benet, Leslie Z.; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeAs células Caco-2 são amplamente utilizadas no rastreio da permeabilidade intestinal de novas moléculas, embora com algumas limitações. A utilização de Caco-2 apenas para compostos com permeabilidade passiva elevada é difícil, uma vez que a maioria dos medicamentos aprovados incluem difusão passiva e transporte ativo. Este trabalho avalia a utilidade das células Caco-2 para previsão dos efeitos de efluxo mediados pela P-gp. O protocolo experimental incluiu fármacos altamente solúveis e permeáveis (classe 1), verapamilo e diltiazem, um fármaco altamente solúvel e pouco permeável (classe 3), digoxina e um inibidor da P-gp, GG918. Calcularam-se as permeabilidades aparentes e as razões de efluxo (ER). A digoxina, controlo positivo para a P-gp, apresentou uma ER de 4, que diminuiu para aproximadamente 1 por adição de GG918, consistente com um efeito da P-gp nestas células. As ER para o verapamilo/ diltiazem situaram-se próximo da unidade na ausência e presença de GG918. Estes resultados sugerem que a P-gp poderá desempenhar um papel irrelevante no transporte de fármacos de classe 1 em células Caco-2, enquanto o transporte de fármacos de classe 3 poderá ser significativamente afectado pela P-gp. É proposto que as células Caco-2 podem ser úteis para determinar o papel da P-gp na absorção intestinal.