Percorrer por autor "Fernandes, Ana Sofia, dir."
A mostrar 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de ordenação
Item Calidad del aire interior en la habitación del bebé: estudio de las concentraciones de compuestos orgánicos volátiles(2017) Santos, Raquel Maria Rodrigues dos; Fernandes, Ana Sofia, dir.; Castanheira, Liliana, dir.Os bebés passam a maior parte do tempo em casa. Apesar da qualidade do ar em contexto residencial ser ainda pouco conhecida, assume-se que é muito importante para a saúde das crianças, especialmente no contributo para o aparecimento de doença respiratória. Alguns Compostos Orgânicos Voláteis (COV) têm sido associados à asma e a sintomas de doença respiratória. A sibilância, frequentemente associada à asma, representa um sinal habitual de apresentação em consulta médica e pode aparecer de forma recorrente. A sua prevalência tem vindo a aumentar, assumindo enorme relevância e impacto na família e na sociedade pelos custos materiais e imateriais inerentes. Com base nesses pressupostos, esta investigação procurou associações entre os níveis de COV no interior do quarto de bebés, com as características do quarto e com episódios de sibilância nos bebés, com o objetivo de contribuir para o aumento do conhecimento em Saúde Ambiental da Criança. Para tal, realizou-se um estudo transversal, através da avaliação da qualidade do ar no quarto de bebés (0-36 meses), residentes na área geográfica do Arco Ribeirinho (Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo). De outubro de 2015 a março de 2016, técnicos de Saúde Ambiental deslocaram-se aos quartos dos bebés (n=131), e realizaram medições de parâmetros da qualidade do ar interior: concentrações de Compostos Orgânicos Voláteis Totais (COVT), Dióxido de Carbono (CO2), Monóxido de Carbono (CO), Temperatura e Humidade Relativa. Ao mesmo tempo foi aplicado um questionário para estudar as características do quarto, bem como para verificar a ocorrência de episódios de sibilância. O resultado dos níveis médios foi de 2,4 mg/m3, 1260,8 mg/m3, 0,2 mg/m3, 18,4 0C, 75%, para COVT, CO2, CO, Temperatura e Humidade Relativa, respetivamente. Os níveis médios de COVT constituem um valor oito vezes superior ao máximo de referência (0,3 mg/m3). Com exceção do CO, todos os parâmetros apresentaram um número significativo de valores que se afastou da referência. Os COVT estavam elevados em 39,7% dos quartos e o CO2 em 19,7% dos quartos. A Temperatura e a Humidade Relativa encontravam-se fora do intervalo de referência em 77,9% e 89% dos quartos, respetivamente. Não foi encontrada associação estatisticamente significativa, entre qualquer dos parâmetros da qualidade do ar, com a ocorrência de episódios de sibilância. Também não ficou demostrada associação estatística entre os níveis de COVT e as características do quarto. No entanto, apesar de não terem sido encontradas associações significativas, os resultados contêm muita informação relevante que sugere a necessidade de estudos adicionais para avaliar a exposição dos bebés à poluição do ar interior, especialmente em contexto residencial. Palavras-chave: Qualidade do ar interior, compostos orgânicos voláteis (COV), dióxido de carbono, monóxido de carbono, bebé, quarto de bebé, sibilância.Item Redox modulation by sod mimics in renal cancer: from etiology to progression(2017) Costa, João Guilherme; Fernandes, Ana Sofia, dir.; Oliveira, Nuno Guerreiro, dir.; Lucio Cazaña, Francisco Javier, dir.Cancer is a multistep process and oxidative stress has been pointed out to have critical roles on its initiation, promotion and progression. This thesis addresses the redox modulation afforded by the superoxide dismutase mimic (SODm) MnTnHex-2-PyP (MnP), a prototype of the Manganese(III) porphyrins (MnPs), which are catalytical polyfunctional antioxidants with the ability to modulate different cellular redox pathways. Two different renal cell models were used to address initiation and progression cellular events. Firstly, the role of MnP on the toxicity of non-tumor renal cells exposed to the ochratoxin A (OTA) was evaluated. The MnP protected cells from the OTA-induced cytotoxicity. In addition, it modulated the intracellular reactive oxygen species (ROS) levels and decreased the percentage of cells in apoptosis when compared with cells exposed only to OTA. The role of the MnP in renal cancer progression was subsequently studied in a human renal cancer cell model. MnP decreased the cell viability of human 786-O cells and also induced an increase in intracellular ROS. Notably, low concentrations of the MnP significantly decreased the chemotactic migration of the 786-O cells. This study contributed to clarify the role of oxidative stress in OTA-induced toxicity. In addition, this work revealed the potential of MnTnHex-2-PyP in renal cancer treatment, by decreasing cancer cells viability and migration. Overall, this MnP protected non-tumor cells from the toxic effects induced by OTA, while it had a beneficial effect against renal cancer cells. The results obtained herein reinforce the multiple potential applications of MnPs and warrant further studies towards their therapeutic use.