Percorrer por autor "Fernandes, Catarina Filipa Barbosa"
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Item Efeito moderador do coping na relação entre a sintomatologia de PTSD e comportamentos de risco: estudo longitudinal(2018) Fernandes, Catarina Filipa Barbosa; Pinto, Ricardo José, orient.A presente dissertação teve como principal objetivo avaliar o efeito moderador do coping na relação entre Perturbação de Stress Pós-Traumático (PTSD) e comportamentos de risco numa amostra de jovens com história de adversidade e trauma A amostra foi composta por jovens que se encontram em situação de acolhimento e/ou frequentam Escolas Profissionais. As novidades deste estudo relacionam-se com: estudo longitudinal com uma amostra de jovens com história de adversidade e poli-traumatização, o estudo do coping positivo e o facto de toda a amostra cumprir o critério A do DSM V (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders V) no diagnóstico de PTSD ou estar sinalizado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) ou pelo Tribunal ou Segurança Social. Método: O estudo incluiu 151 participantes sendo que, 68 (45%) são do sexo masculino e 83 (55%) do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos (M =15,99; DP= 1,25). É possível verificar que, 41 (27.2%) jovens residem em casas de acolhimento; 61 (40.4%) residem com o pai e com a mãe; 32 (21.2%) residem apenas com a mãe e 1 (0.7%) residem somente com o pai. Os instrumentos administrados foram: Questionário Sociodemográfico, Lista de Experiências Traumáticas para DSM-5, Child PPST Symptom Scale – V, Escala de Estratégias de Coping na Adolescência e Lista de Comportamentos de Saúde. Resultados: Os principais resultados obtidos revelaram os jovens em média praticam 4 comportamentos de risco, sendo que o comportamento de risco mais comum é o experimentar tabaco (73%) e comportamentos violentos (45%). Verificou-se ainda que os jovens que relataram mais sintomatologia de PTSD, adotaram mais comportamentos de risco e os jovens que relataram mais estratégias de coping positivas, adotaram menos comportamentos de risco. O efeito moderador do coping na relação entre a sintomatologia de PTSD e comportamentos de risco não foi significativa, nem preditora de comportamentos de risco. Conclusões: Este estudo sugere que jovens residentes em casas de acolhimento, bem como jovens da comunidade podem ser expostos a acontecimentos traumáticos. Uma das medidas que pode diminuir a probabilidade destes jovens desenvolverem sintomatologia de PTSD poderá passar por aumentar as estratégias de coping positivas, que se mostrou ser uma variável significativa.