Percorrer por autor "Ferreira, Paula"
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Item Ajustamento psicoemocional de crianças e jovens portugueses integrados em distintas tipologias de agregado(Editorial Dykinson, 2022) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula; Pedro, Ana; Instituto de Serviço SocialDe acordo com a literatura, o desenvolvimento humano salutogénico requer equilíbrio psicológico e social e este parece ser determinado pela qualidade das interações interpessoais. Diversos são os fatores que podem influenciar a forma como cada criança/jovem se autoavalia e vivencia a sua autoestima, tendo as relações familiares um papel de grande destaque. Este papel pode ter uma influência direta e indireta no ajustamento psicoemocional e relacional das crianças/jovens, no autoconceito, na autoestima, na perceção de suporte social e na conduta. Com o objetivo de comparar o ajustamento psicoemocional de crianças/jovens que vivem em distintas tipologias de agregados foram aplicadas, via presencial e googleforms, a Escala de Avaliação do Autoconceito de Piers-Harris, validada em 2012 para a população portuguesa por Veiga e Domingues e a Escala de Autoestima de Rosenberg, validada para a população portuguesa por Santos e Maia, em 2003, junto de 250 crianças/jovens, com idades compreendidas entre os 10 e os 21 anos de idade, sendo a média de idades de 16,43 (DP= 2,84), 63 a residir em casa de acolhimento, com medida de promoção e proteção em acolhimento residencial (25,2%), 129 em família biológica (51,6%), 33 em família monoparental (13,2%) e 25 em família reconstituída (10%), sendo a maioria do sexo feminino (55,2%). Como resultados, verificou-se que existem diferenças estatisticamente significativas (F(3;245=19,76); p=.000) relativamente ao autoconceito entre as crianças e jovens que habitam em acolhimento residencial (M=102,36; DP=23,94) e em famílias biológica (M=123,75; DP=15,99), monoparental (M=119,98; DP=16,57) e reconstituída (M=122,09; DP=16,67). Quanto à autoestima também se encontraram diferenças estatisticamente significativas (F(3;246)=10,223); p=.000) entre as crianças e jovens em acolhimento residencial (M=15,29; DP=6,72) e as crianças e jovens que habitam em família biológica (M=20,09; DP=5,39), família monoparental (M=18,70; DP=5,03) e em família reconstituída (M=20,08; DP=6,31). Como conclusão, verificou-se que o autoconceito e a autoestima são mais elevados nas crianças e jovens que habitam em família biológica, seguidos pelas que se encontram a residir em família reconstituída, depois os enquadrados em família monoparental e por último, as que apresentam um ajustamento emocional mais fragilizado, são as integradas em acolhimento residencial. Logo, é urgente intervir de forma multidisciplinar junto das crianças e jovens e das respetivas famílias monoparentais, reconstituídas e equipas técnica e educativa de acolhimento residencial promovendo o ajustamento emocional enquanto variável de proteção do seu desenvolvimento psicoemocional, relacional e social. Tendo em consideração que as crianças e jovens com medida de acolhimento residencial são as mais fragilizadas, torna-se premente desenvolver o seu ajustamento psicoemocional, desenvolvendo um modelo de intervenção concertado que promova a sua resiliência e capacitação.Item Ajustamento Psicoemocional e Relacional de Crianças e Jovens com Medida de Acolhimento Residencial(Universitárias Lusófonas, 2022) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula; Pedro, Ana; Rosa, Beatriz; Instituto de Serviço SocialDe acordo com estudos prévios, diversos são os fatores que podem influenciar a forma como cada criança/jovem se autoavalia, tendo as relações familiares um papel de grande destaque. Este papel pode ter uma influência direta no ajustamento psicoemocional e relacional das crianças/jovens, no autoconceito, na autoestima, na perceção de suporte social e na conduta. Com o objetivo de comparar o ajustamento de crianças/jovens que vivem em família de origem e em acolhimento residencial foram estudadas 169 crianças/jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 21 anos de idade, 62 a residir em Casa de Acolhimento Residencial e 107 em família, de ambos os sexos, sendo 76 do sexo masculino e 93 feminino. Foram aplicados, via presencial e googleforms, a Escala de Avaliação do Autoconceito de Piers-Harris, a Escala de Autoestima de Rosenberg, as Escalas de Perceção de Suporte Social dos Amigos e da Família e o Questionário de Agressividade. Como resultados, verificou-se que as crianças e jovens em acolhimento residencial revelam diferenças estatisticamente significativas das que residem com as suas famílias em todos os parâmetros analisados. Apresentam-se mais fragilizados ao nível do autoconceito, da autoestima, da perceção de suporte social dos pares e da família. Somente nos valores relativos ao autoconceito de ansiedade não se registaram diferenças significativas, apresentando-se ambos os grupos com valores acima dos normativos para a faixa etária. Quanto à perceção de agressividade, também as diferenças entre os grupos são estatisticamente significativas, verificando-se que as crianças/jovens institucionalizados manifestam uma maior perceção de agressividade, quer ao nível geral, quer nas dimensões instrumental, afetiva e cognitiva. Como conclusões, todas as crianças/jovens inquiridos revelam fragilidades ao nível da gestão da ansiedade, sendo que os institucionalizados manifestam-se mais desajustados psicológica e relacionalmente e mais agressivos. Logo, é urgente intervir de forma transdisciplinar junto desta população, promovendo competências pessoais, relacionas e sociais.Item Association between Social and Emotional Competencies and Quality of Life in the Context of War, Pandemic and Climate Change(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula; Faria, Miguel; Instituto de Serviço SocialThe present context, with an ongoing pandemic situation, war and climate change, seems to play a critical role in both the peoples’ perception of their quality of life, and the acquisition and development of social and emotional competencies. In this study, our goal was to assess the relationship between social and emotional competencies and peoples’ quality of life in a Portuguese sample. Participants were 1139 individuals living in Portugal, aged between 16 and 85 years old, who were mostly (73%) female. An online protocol for data acquisition was used, which included sociodemographic characterization, the Portuguese version of the scale of Social and Emotional Competencies (SEC-Q) and theWorld Health Organization Quality of Life (WHOQOL-BRIEF). Correlation analysis and a canonical correlation were performed, with results showing a high association between the dimensions of social and emotional competencies and peoples’ quality of life. Two significant canonical roots were extracted, and the results show that the first is characterized by internal factors, linking psychological health and self-management and motivation, and the second root evidences the external factors, linking social relations and environment with social awareness and pro-social behavior. Keywords: social and emotional competencies; quality of life; environment; canonical correlation