Percorrer por autor "Ferreira, Pedro Nuno Pacheco, orient."
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Item Bird strike : análise do contexto da aviação em Portugal(2019) Saiundo, Dinara Apolinaria Fernandes; Ferreira, Pedro Nuno Pacheco, orient.A existência de aves nas áreas próximas dos aeroportos tem sido vista como um risco constante à aeronavegabilidade pelo impacto das mesmas nas aeronaves, quando em procedimentos de aterragem e descolagem. A colisão de aves com aeronaves é vulgarmente denominada Bird Strike. Este trabalho propõe – se analisar as formas de prevenir, mitigar, combater o Bird Strike e mostrar as crescentes preocupações da indústria aeronáutica com a segurança, evidenciando a sua evolução e principais obstáculos nessa área. As aves podem causar problemas de segurança e financeiros, devido à possibilidade de colisão com aeronaves, pelo que a sua gestão é importante. Uma ferramenta essencial é a monitorização regular das aves para permitir uma gestão adequada de espécies. Pela literatura analisada, concluiu-se que os melhores métodos a implementar são os de gestão do habitat, continuando com certas práticas já usadas, analise controlo da altura da vegetação (utilização de relva artificial entres outras). Também se conclui que é necessário monitorizar e padronizar o registo de Bird Strike. Por fim, analisa - se o Bird Strike através de inquérito (entrevistas, questionário) para melhor se fazer a gestão e manter a segurança na aviação.Item A fadiga dos pilotos em voos de longo curso(2019) Leão, Nicolas Ferrero; Ferreira, Pedro Nuno Pacheco, orient.Objectivo: A aviação é um sector em constante evolução e adaptação em que o número de passageiros aumenta a cada ano. Segundo os indicadores da ICAO, em 2018, foram cerca de 4,3 bilhões de passageiros transportados no mundo (mais 6,1% em relação a 2017). O aumento do número de passageiros e das horas de voo, a utilização de aeronaves mais eficientes capazes de percorrer distâncias cada vez maiores, e atravessar vários fusos horários, o que intensifica as perturbações ao nível dos ritmos circadianos, são factores que afetam os níveis de fadiga dos pilotos de longo curso, cujas condições de trabalho nem sempre estão de acordo com as normas de segurança estabelecidas por organizações internacionais como a ICAO. A fadiga dos pilotos é uma realidade e as investigações mostraram que muitas vezes existe uma relação de causa-efeito entre os acidentes e incidentes e a fadiga dos pilotos. Já em 1944 a fadiga era um factor de risco identificado no Anexo 6 da Convenção de Chicago. Os objectivos desta dissertação são a identificação dos níveis, causas e consequências da fadiga dos pilotos de longo curso, e do seu impacto ao nível da segurança das operações de voo, dando seguimento ao trabalho elaborado por Alcéu (2015), sobre a fadiga dos pilotos em voos de médio curso. Metodologia: Foi distribuído a várias associações de pilotos e a pilotos directamente de várias companhias aéreas, um questionário anónimo realizado através do "Google Formulários" para avaliar um conjunto de factores determinantes da fadiga em piloto de longo curso, assim como avaliar os níveis de fadiga percepcionados. O questionário esteve disponível durante o mês de Junho de 2019 e permitiu recolher um total de 41 respostas. Também foram feitas duas entrevistas a pilotos de voos de longo curso. Resultados: Os resultados mostram que as causas de fadiga são muito específicas à profissão, nomeadamente, as longas horas de voo nocturno, diferenças horárias, tempos de voo demasiado longos e períodos de repouso demasiado curtos entre voos. A idade dos pilotos também desempenha um papel importante. Os resultados são edificantes e confirmam os muitos estudos já realizados nos últimos anos; eles demonstram até que ponto, com as regras actuais mais protectoras, a fadiga dos pilotos ainda está muito presente. Conclusões: A fim de aumentar a segurança de voo, é imperativo levar em conta os mais recentes estudos existentes sobre a fadiga dos pilotos de longo curso e incorporar novos padrões aos regulamentos existentes. É necessário valorizar mais a profissão que se sente, por vezes, desvalorizada dando mais descanso entre viagens, organizar melhor a planificação dos dias de trabalho e de descanso, e incentivar as companhias ao diálogo com os pilotos que, muitas vezes, têm receio em falar sobre o tema da fadiga e condições de trabalho.