Percorrer por autor "Flores, Victor"
A mostrar 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de ordenação
Item Escultura digital: para uma nova declinação da matéria e do tacto(Edições Universitárias Lusófonas, 2001) Flores, Victor; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoEscultura virtual, escultura digital ou ciberescultura emergem na actualidade da arte digital como o novo e promissor impacto que a técnica obteve na escultura contemporânea. Sendo a valência tradicional da escultura deduzida do espaço, do factor presença e da sua iminente fisicalidade, o digital vem apresentando-a num suporte que, em última análise, é apenas numérico, matemático e luminoso. Tal articulação digital introduz a escultura no imatérico, no evanescente e na actualização temporal permanente. Consideradas as vantagens que o novo medium traz em termos de libertação para o próprio fazer artístico (ausência da gravidade, da resistência dos sólidos, da dependência dos materiais, etc.), resta-nos uma reflexão em termos das suas novas articulações com a matéria, das suas potencialidades interactivas e estéticas, assim como uma análise atenta daquele que parece vir a ser o seu maior aproveitamento: a esteticização do mundo virtual. Cabe-nos cada vez mais o papel de reconhecer a importância da presença da estética (e das suas diferentes artes) na programação de um mundo virtual. A par do sucesso das cibergalerias de escultura digital, das Bienais de escultura virtual (Intersculpt, etc.), e das novas técnicas de modelação 3D que se vêm afirmando no abrangente quadro da ciberestética, acresce a necessidade de uma integração do corpo do utilizador neste novo ambiente, e nomeadamente dos seus sentidos através de uma denominada «tactilidade artificial». Esta vem sendo prometida pelas vias do tacto e da modelação manual, do sentido de peso, do som, entre outros, devolvendo à escultura uma dimensão extra-visual, prevendo-se com isso uma libertação da sua condição modernista.Item O «pós-fotográfico» nas artes tecnológicas(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Flores, Victor; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoO termo «pós-fotográfico» não é hoje merecedor de muitos consensos e é, inclusivé, causador de alguma inquietação junto da crítica da imagem, pois apesar de procurar traduzir a actual viragem nas condições técnicas da representação visual, sugere também o fim de uma condição fotográfica da imagem. Foi de facto esse o espírito que norteou o conceito de «pósfotográfico» desde o início dos anos 90. O encontro da fotografia com a imagem digital foi então visto por vários autores como uma espécie de encontro daquela com a sua morte (Mitchell, 1992; Mirzoeff, 1999). Hoje, decorrido o primeiro impacto dos meios digitais sobre a imagem técnica, não nos parece sequer possível prever a curto ou médio prazo o «fim do fotográfico». Mas, mesmo assim, o termo persistiu por também poder descrever os modos como o fotográfico é actualmente citado, celebrado e também questionado pelas imagens digitais e pelas suas práticas artísticas.Item Questões da forma e da anti-forma(Edições Universitárias Lusófonas, 1999) Flores, Victor; Centro Universitário Lusófona - Lisboa