Percorrer por autor "Florindo, Margarida"
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Item A atividade de marcar passo : uma abordagem à concentração das células vermelhas do sangue CCVS da região dorsal do pé humano(Edições Universitárias Lusófonas, 2019) Florindo, Margarida; Rodrigues, Luís Monteiro; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeOs hábitos sedentários estão na origem das disfunções da microcirculação, embora tarefas simples possam atuar ativamente na prevenção. Este estudo tem como objetivo avaliar alterações na microcirculação utilizando espectroscopia de luz de polarização subsuperficial na região dorsal do pé, durante a atividade de marcar passo. Onze voluntários saudáveis (25,6±5,4 anos) de ambos os géneros com índice tornozelo-braquial normal (1,08±0,15) participaram neste estudo. O protocolo consistiu: um minuto em pé (fase 1); um minuto a marcar passo (fase 2) e um minuto de recuperação (fase 3). A CCVS foi avaliada com sonda Tissue Viability Imaging® System com resultados diferentes entre a fase 1 e a fase 2 (p=0.016) e sem alterações na fase 3 (p=0.113). A Fotopletismografia (FPG) revelou alterações quer na amplitude de onda (p=0.016) quer na frequência de pulso (p=0.005) na fase 3. Esses resultados podem ser explicados como uma resposta fisiológica ao movimento. Diferenças entre género foram encontradas nas fases 2 e 3 (p=0,011 e p=0,006), com maiores valores de CCVS nos homens. Simultaneamente, o gastrocnémio foi avaliado por eletromiografia de superfície (sEMG) com aumento significativo na fase 2 (p=0,003). No entanto, mais estudos são necessários para entender o comportamento da microcirculação durante a atividade.Item Avaliação da dinâmica microcirculatória no membro inferior durante a marcha - uma abordagem preliminar(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Florindo, Margarida; Silva, Henrique; Rodrigues, Luís Monteiro; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeMarcha é uma atividade de vida diária que requer uma combinação permanente dos estímulos mecânicos músculo esqueléticos com outros sistemas hemodinâmicos, como a regulação do fluxo sanguíneo. Este é um estudo preliminar para identificar as possíveis adaptações que ocorrem na microcirculação do membro inferior nie as fases da marcha em carga € em suspensão. Foram avaliados seis sujeitos (25,8 +/- 5,4 anos de idade) durante um protocolo realizado em três fases: 1 minuto de apoio de ambos os pés, 1 minuto de passos leves no mesmo local e 1 minuto semelhante à fase inicial. À microcirculação da pele foi avaliada de forma não invasiva pelo sistema Tissue Viability Imaging System (TiVi) em ambos os pés (expresso em Unidades Arbitrárias). A frequência de pulso (FP) foi medida com o sistema de fotopletismografia (FPG). Foram aplicadas estatísticas descritivas e comparativas e adotado um nível de confiança de 95%. Os dados preliminares detetaram uma variação fisiológica durante a marcha na fase de suspensão do passo, em comparação com a fase de carga. Quando o pé está ciclicamente no chão, os valores são semelhantes à fase de repouso. Mais estudos serão necessários para aprofundar o comportamento microvascular no membro inferior, durante o ciclo da marcha.Item Estudo da perfusão dinâmica no membro inferior humano, com o modelo “step in place"(Edições Universitárias Lusófonas, 2019) Florindo, Margarida; Rodrigues, Luís.Monteiro; Nuno, Sérgio; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA caracterização da microcirculação pode ser um importante instrumento de diagnóstico da área da saúde vascular. O objetivo deste estudo consiste em avaliar o impacto de movimentos simples como caminhar em condições controladas, na circulação periférica do pé. Quinze voluntários saudáveis (24.5 ± 6.5 anos de idade) de ambos os sexos foram selecionados (7 do sexo feminino e 8 do masculino). Os voluntários realizaram um protocolo em condições padronizadas, dividido em 3 fases: 1 minuto na posição de pé em repouso (fase 1); 1 minuto a realizar uma rotina de passo no mesmo local (fase 2) e 1 minuto de recuperação, na posição de pé (fase 3). As alterações no volume sanguíneo foram avaliadas no pé, com os métodos não-invasivos de fotopletismografia (PPG) e espectroscopia polarizada (TiVi). A eletromiografia (EMG) avaliou a atividade muscular dos gastrocnémios. Os resultados evidenciaram um aumento consistente da perfusão relacionado com a atividade proposta, sendo que foram encontrados valores maiores de CRBC no sexo masculino nas fases 2 e 3. Sugere-se que haja um seguimento deste estudo para continuar a sustentar o potencial deste modelo de avaliação na fisiologia e fisiopatologia da microcirculação.Item Estudo do impacto de diferentes posicionamentos corporais, agachamento e flexão unipodal na perfusão no membro inferior : uma abordagem exploratória complementada pela espectroscopia óptica (TiVi)(Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Nuno, Sérgio; Florindo, Margarida; Silva, Henrique; Rodrigues, Luís Monteiro; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA postura corporal e o movimento parecem ser responsáveis por múltiplas variações da microcirculação no pé, embora mal caracterizadas pelas dificuldades associadas à medição durante o movimento. Este estudo-piloto procurou explorar um novo meio não-invasivo, a espectroscopia de luz polarizada pelo sistema TiVi, em condições ortostáticas e dinâmicas. Foram selecionados cinco participantes (26.0 ± 6.5 anos de idade) saudáveis de ambos os sexos, devidamente informados. O protocolo envolveu modificações sequenciais da postura (variação ortostática) e movimentos dinâmicos (agachamento e flexão unipodal). As variações da perfusão foram avaliadas em ambos os pés através da fluxometria de laser-Doppler (LDF) e da espectroscopia de polarização (TiVi). Ambos os sistemas revelaram o mesmo tipo de modificação das variáveis relacionadas com a alteração de fluxo. Os resultados mais expressivos foram registados com o exercício, em especial com o agachamento provocando um marcado aumento da perfusão no pé. Menos evidente mas no mesmo sentido, o aumento de perfusão registada com a flexão unipodal mas, observada também no membro contralateral. O presente estudo confirmou o interesse da utilização do TiVi nestes domínios, bem como a adequabilidade deste desenho experimental para procurar conhecer mais profundamente o impacto do movimento do membro inferior sobre a dinâmica funcional do pé.Item Estudo sobre a adaptação microcirculatória in vivo à contração isométrica flexão dorsal no membro inferior humano(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Florindo, Margarida; Silva, Henrique; Rodrigues, Luís Monteiro; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeO fluxo sanguíneo nas extremidades inferiores varia consideravelmente devido a mudanças de pressão causadas pela contração muscular, por exemplo da bomba muscular da região posterior da perna. A flexão dorsal está associada ao desempenho funcional da marcha e a relação com a microcirculação dos membros inferiores, ainda não foi abordada. Neste estudo, exploramos o impacto da flexão dorsal na microcirculação do membro inferior com tecnologias não invasivas, o mais próximo possível do estado fisiológico normal. Seis sujeitos saudáveis jovens (31 ± 9 anos) participaram neste estudo após consentimento por escrito. O protocolo experimental consistiu em 5 min de pé, 1 min de contração dos flexores dorsais e 5 minutos de recuperação na posição inicial. A microcirculação foi avaliada por fotopletismografia (FPG) e pelo método de fluxometria por laser Doppler (FLD). A frequência de pulso (FP) foi obtida de FPG. Foram utilizadas estatísticas não paramétricas para a comparação entre as fases. A flexão dorsal modificou significativamente a perfusão local com a FPG a registar uma diminuição (p = 0,028) enquanto o FLD registou um aumento significativo (p = 0,028). A FP não se alterou durante o protocolo. A flexão dorsal parece causar respostas diferentes nas redes microvasculares da pele, o que pode ser atribuído às diferentes profundidades de medição das técnicas utilizadas, o que justifica novos estudos.Item A flexão plantar isométrica de baixa intensidade e curta duração aumenta a perfusão distal : observações de uma coorte saudável(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Florindo, Margarida; Gregório, João; Rodrigues, Luís Monteiro; Escola de Ciências e Tecnologias Saúdefoi entender como o exercício nos membros inferiores afeta a perfusão num grupo de indivíduos saudáveis. O estudo envolveu uma amostra de conveniência de dezoito indivíduos saudáveis, de ambos os sexos (32,8 ± 12,7 anos) previamente selecionados. Os procedimentos respeitaram todos os princípios da boa prática clínica. A perfusão sanguínea foi avaliada na região dorsal de ambos os pés por fluxometria de laser Doppler (LDF) e espectroscopia polarizada (PSp), após a estabilização basal (fase I), 1 minuto depois da flexão plantar isométrica bípede (fase II) e durante a recuperação (fase III). Foi efectuada análise estatística descritiva e comparativa. Foram detectadas alterações significativas em ambos os pés, em direções opostas – aumentando com LDF e diminuindo com PSp. Essas mudanças indicam que esta abordagem promove uma mobilização adaptativa do sangue do plexo superficial para o mais profundo. Não foram detectadas alterações significativas na pressão arterial ou na frequência cardíaca. Não necessitando de supervisão permanente, este exercício é capaz de promover alterações perfusionais significativas no membro inferior, mostrando potencial para ser explorado em estudos futuros com desenho prospectivo em contexto preventivo e de recuperação. Palavras-chave: flexão plantar, perfusão do pé, fluxometria de laser Doppler, espectroscopia polarizada, RRAH - resposta rápida de adaptação hemodinamica, atividade física, saúde em casaItem O impacto da contração isométrica da perna na microcirculação local(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Florindo, Margarida; Silva, Henriques; Rodrigues, Luis Monteiro; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA atividade da bomba muscular é um mecanismo que facilita o retorno venoso. A fraqueza muscular do membro inferior pode diminuir a eficácia da bomba muscular da perna e comprometer um adequado retorno venoso. O objetivo deste estudo foi propor um modelo experimental para avaliar o impacto da bomba muscular da perna na microcirculação. Para o efeito, estudamos a resposta microvascular periférica à atividade isométrica da bomba muscular da perna, na posição de pé. Seis indivíduos saudáveis (31 ± 9 anos) participaram deste estudo após terem dado o consentimento informado. Após 5 min na posição de pé, os indivíduos realizaram 1 min de flexão plantar isométrica mantida, dos dois pés, antes de retomar a posição inicial por mais 5 min. A perfusão da pele do pé foi avaliada com fotopletismografia (FPG) e com fluxometria por laser Doppler (FLD), a frequência de pulso (FP) foi calculada a partir da FPG e a atividade muscular da perna com eletromiografia (EMG). Foram utilizadas estatísticas não paramétricas para comparação das fases. Durante a atividade da perna, observámos diferenças significativas de onda FPG e da amplitude de FLD com uma rápida recuperação após o final da contração do músculo. A frequência de pulso não mudou durante as três fases do protocolo. Esses resultados sugerem a utilidade do modelo proposto para explorar futuramente, o impacto da atividade da bomba muscular da perna na microcirculação periférica.