Percorrer por autor "Gardou, Charles"
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Item A inclusão escolar das crianças e adolescentes em situação de handicap: uma revolução cultural necessária ou do homo sapiens ao homo socians(Edições Universitárias Lusófonas, 2003) Gardou, Charles; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem Pensar a deficiência numa perspetiva inclusiva(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Gardou, Charles; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO que há de mais cultural do que definir a deficiência e dar-lhe respostas? A deficiência afecta a pessoa mas também o seu contexto mais alargado, pressionando a ordem cultural reinante. Vem de qualquer modo corromper o ideal enraizado numa cultura. Um ideal que delimita a conformidade, define os “fora da lei”, elabora categorias, vigia o conformismo das pessoas, cria e sustenta processos de interação, de oposição ou de segregação. Este artigo interroga os modos de a conceber e de a tratar na nossa cultura. Questiona de facto o formato estabelecido e as representações culturais comuns. Numa perspetiva inclusiva, convida a uma “desconstrução” e a “Novas Luzes” em relação à deficiência.Item Quais os contributos da Antropologia para a compreensão das situações de deficiência?(Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Gardou, Charles; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEm que é que a Antropologia pode ajudar a pensar a questão da deficiência? Esta é a interrogação, voluntariamente depurada, que orienta aqui o nosso propósito. Perguntar-nos-emos em primeiro lugar em que é que o encontro com o outro, em situação de deficiência, pode contribuir para abrir os nossos olhos e conduzirnos a discernir para além da singularidade, por vezes extrema, os universos da humanidade. Tentaremos em seguida mostrar que todo o pensamento neste domínio é ao mesmo tempo um pensamento sobre a sociedade, porque a deficiência funciona como significante social, incarnando a nossa difícil relação com os outros. Estas questões, enroladas nas profundezas das sociedades humanas, obrigam a “pensar” no que define o homem, para além da multiplicidade dos contextos. A postura antropológica convida a estabelecer o suporte, sem o qual todo o estudo comparativo, tendo em conta o social e o educativo das situações de deficiência, pode parecer desencarnado.Item O que as situações de deficiência e a educação inclusiva "dizem" às Ciências da Educação(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Gardou, Charles; Develay, Michel; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoPartindo do questionamento sobre a pertinência de constituir as situações de deficiência e a educação inclusiva objecto de investigação das Ciências da Educação, os autores fazem uma caminhada através da História da Educação, pondo a descoberto o tesouro patrimonial legado por aqueles que, em circunstâncias de grande adversidade, souberam fazer a ruptura e educar os excluídos do sistema. Consideram que as Ciências da Educação são o lugar certo para fazer investigação neste âmbito, por razões de ordem desenvolvimental e antropológica, para que perdurem as ciências da educação e por uma justificação fundamental, a da aposta nas relações entre a acção e o conhecimento. Concluem, afirmando que as situações de deficiência e a educação inclusiva encerram em si próprias o maior segredo para ter sucesso no acompanhamento e na educação: recusar os determinismos.Item As situações de deficiência no processo de escolarização : quais os grandes desafios da Europa?(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Gardou, Charles; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEste texto inventaria os grandes desafios da escolarização dos alunos em situação de deficiência, em França e na Europa, nos domínios do direito, dos media, dos conceitos, das estruturas, dos meios de acompanhamento, dos percursos escolares, dos cursos universitários e da formação de professores. Em cada um dos campos, formula o problema e faz uma proposta de acção. O ponto comum de todas as propostas é apoiar-se na ideia de continuum de acção e de pensamento, em oposição à ruptura e fragmentação, para responder ao continuum de diversidade dos alunos ao qual a Escola, aqui e lá, tem hoje de responder.Item O tempo dos saberes(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Gardou, Charles; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoFace à questão da deficiência, as qualidades humanas e os princípios generosos substituem o equipamento intelectual. A racionalidade, os conhecimentos derivados das diversas especialidades científicas têm lugar aqui. Em que medida esta realidade humana é ciência? Se é verdade que o saber, em si mesmo, não protege contra todos os obscurantismos, a sua marcha lenta e laboriosa conduz a um “desobscurecimento”, a uma maior vigilância crítica. Qual é então o desafio do «Século das Luzes sobre a deficiência?». É de pensar definitivamente o impensado que constitui ainda a deficiência e de desenvolver uma reflexão original, tendo como princípio a recusa de reduzir os problemas que lhe estão ligados a uma classe de questões específicas. Não é nada mais que colocar esta problemática no campo da compreensão esclarecida.