Percorrer por autor "Lopes, Maria Teresa Vieira"
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Item Atitudes educacionais face à inclusão dos alunos com perturbação do espetro do autismo(2020) Lopes, Maria Teresa Vieira; Carvalho, António Luís, orient.Esta investigação apresenta um estudo no domínio das “Atitudes Educacionais face à Inclusão dos alunos com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA)”, tendo por pano de fundo o quadro legal e as respostas educativas que têm sido adotadas face aos desafios da educação inclusiva e do seu papel na luta contra a exclusão social. A educação de crianças e jovens com PEA foi, durante muito tempo, uma temática residual no contexto das grandes questões do sistema educativo. Considerando as teorias atuais sobre a educação é imprescindível que a escola tenha como princípio uma orientação inclusiva e se enquadre no princípio da igualdade de oportunidades educativas e sociais. Nesta perspetiva, o Programa do XXI Governo Constitucional estabelece como uma das prioridades da ação governativa a aposta numa escola inclusiva onde todos e cada um dos alunos possa encontrar respostas que possibilitem a aquisição de um nível de educação e formação facilitadoras da sua plena inclusão. Esta investigação mostra-se pertinente para a proposta de um programa de intervenção promotor de atitudes educacionais face à inclusão dos alunos com PEA, na perspetiva de uma ‘Escola Para Todos’, com análoga possibilidade de acesso. Tendo em conta a natureza do problema a investigar, as caraterísticas e objetivos da nossa investigação, assim como o tipo de informação que se pretende obter, optamos por uma investigação cuja intervenção metodológica tem um carater misto, porque integra instrumentos, quer de natureza quantitativa, como o questionário que inclui a escala AFI, sobre as “Atitudes Educacionais face à Inclusão dos alunos com Perturbação do Espetro do Autismo” (aplicados a professores), quer de natureza qualitativa, complementado com um instrumento qualitativo como o focus group. A investigação evidencia que em média as atitudes dos professores são positivas face à inclusão, no entanto aferimos que os professores apesar de concordarem com a inclusão destes alunos, não se sentem capacitados e precisam de formação especializada para que a inclusão seja uma realidade eficaz e plena. Este estudo mostra ser imprescindível a necessidade de implementação de um programa de capacitação para professores, de forma a adotar um mecanismo potenciador de atitudes educacionais face à inclusão dos alunos com PEA.Item Inclusão das crianças autistas(2011) Lopes, Maria Teresa Vieira; Mateus, Nuno, orient.Ao longo dos tempos, a legislação que regula a Inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares, sofreu transformações que levaram a uma crescente responsabilização dessas mesmas escolas, pela Inclusão destes alunos numa perspectiva de "Escola Para Todos". Assim, este trabalho pretende apresentar um estudo sobre a inclusão de autistas. O seu objectivo principal, foi conhecer as atitudes dos professores, perante o factor inclusão, de alunos com autismo. A abordagem metodológica empreendida, tendo em conta os objectivos que norteiam este estudo e fundamentam este trabalho, tem um carácter descritivo, no quadro do paradigma quantitativo (Doyle, 1978), após uma recolha de dados por questionário triangulando-o com o paradigma qualitativo, uma vez que estamos conscientes de que “ as técnicas triangulares nas Ciências Sociais visam explicar de maneira mais completa, a riqueza e complexidade do comportamento humano estudando-o desde mais que um ponto de vista” (Cohen e Manion, 1990:331). A metodologia de triangulação com preponderância das técnicas quantitativas foi aplicada a uma amostra constituída por docentes do 1º, 2º Ciclos e Educação Especial, dos concelhos de Felgueiras e Vizela. Foi utilizado como instrumento para a recolha de dados, um questionário com vinte perguntas fechadas e uma aberta, por nós elaborado, o qual foi preenchido individualmente por cada um dos participantes. Posteriormente, os resultados foram analisados através da análise estatística que foi efectuada com recurso a estatísticas descritivas (frequências absolutas e relativas) e estatística inferencial para testar as hipóteses descritas. Utilizou-se os testes do Qui-quadrado de independência pois estamos a testar a hipótese de independência entre variáveis qualitativas e o teste Binomial nas situações em que estamos a comparar uma proporção obtida ou observada com uma proporção testada. O nível de significância de referência para aceitar ou rejeitar a hipótese nula foi fixado em 0,05. A análise dos resultados permitiu retirar as seguintes conclusões: 1) As atitudes dos docentes com formação específica são mais favoráveis, face à inclusão de alunos autistas, do que as dos docentes sem formação específica; 2) Há uma maior proporção de professores com formação específica que consideram que há benefícios para os alunos sem deficiência face à integração de alunos com autismo nas suas turmas; 3) Os docentes do género feminino consideram que os alunos autistas beneficiarão da interacção proporcionada pela inclusão; 4) A proporção de docentes do género masculino que consideram que os alunos autistas beneficiarão da interacção proporcionada pela inclusão é significativamente mais elevada do que a proporção de docentes que consideram que os alunos autistas não beneficiarão da interacção proporcionada pela inclusão.