Percorrer por autor "Marcelino, Eduardo, orient."
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Item Abordagem fisioterapêutica na displasia coxofemoral em cães(2019) Pires, Andreia Filipa Feliciano; Marcelino, Eduardo, orient.A displasia coxofemoral é uma patologia da articulação coxofemoral, normalmente bilateral, que evolui para doença articular degenerativa, que envolve a cabeça do fémur, a cápsula articular e o acetábulo. Afecta todas as raças de ambos os sexos, sendo as raças de maior porte mais predispostas à doença. É uma doença multifactorial com intervenção de factores genéticos e ambientais. Com a evolução da doença, o animal apresenta sinais como dor, claudicação e atrofia muscular. O diagnóstico é realizado através dos sinais clínicos, exames ortopédico e radiográfico, sendo possível um tratamento preventivo/médico ou cirúrgico. A fisioterapia e acupuntura são áreas que ajudam no controlo de dor e reduzem a evolução da doença, assim como, mantêm a massa e força muscular. Nesta dissertação foram apresentados três casos clínicos de cães com displasia de anca, o protocolo fisioterapêutico implementado e a recuperação alcançada.Item Avaliação da flora oral bacteriana cultivável de pitons reais (python regius)(2022) Silva, Mafalda Ramalhal Afonso; Marcelino, Eduardo, orient.A flora oral dos répteis está associada à presença de bactérias patogénicas oportunistas e zoonóticas. Com o aumento da procura de pitons reais (Python regius) como animais de estimação, há também um aumento da sua presença em clínica por doenças bacterianas, e do seu contacto com humanos, aumentando também a possibilidade de agressão e transmissão destas bactérias. Pretende-se, com o presente estudo, identificar as bactérias aeróbias cultiváveis da cavidade oral de pitons reais saudáveis. Para tal, procedeu-se à recolha de amostras da cavidade oral com zaragatoas estéreis e, cultivo bacteriano em diferentes meios e identificação, das mesmas, por método bioquímico com sistema automatizado Vitek. No estudo foi observada uma grande variedade de bactérias, tendo sido isoladas um total de 13 espécies bacterianas, seis Gram-positivas, das quais cinco foram identificadas com sucesso como Enterococcus faecium, E. gallinarum, Staphylococcus xylosus, S. sciuri e Micrococcus luteus, e sete Gram-negativas, nomeadamente, Aeromonas hydrophila, Salmonella spp., Morganella morganii, Acinetobacter, Enterobacter spp., Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa. Concluiu-se que há uma grande variedade de bactérias aeróbias na flora oral destes animais, sendo muitas patogénicas oportunistas ou, tendo potencial zoonótico, com importância relevante para a saúde pública.Item Calcinose cutânea em cães: revisão de literatura e descrição de 3 casos clínicos(2022) Lopes, João Miguel Caneco Cajuda; Marcelino, Eduardo, orient.Esta dissertação foi realizada no âmbito da conclusão do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e teve como objetivo o desenvolvimento do tema “Calcinose Cutânea em Cães”. Inclui uma revisão bibliográfica sobre o tema e apresentação e discussão de três casos clínicos. A calcinose cutânea consiste na deposição e acumulação de sais de cálcio insolúveis na pele, normalmente na derme, hipoderme e mais raramente na epiderme. Os cães e as chinchilas são as únicas espécies de animais conhecidas que desenvolvem calcinose cutânea em resposta ao hiperadrenocorticismo. O diagnóstico da calcinose cutânea é relativamente fácil, podendo ser confirmado através de uma biópsia de pele, que permite observar mineralização no tecido. Qualquer que seja o mecanismo ou tipo de calcinose cutânea, o seu tratamento é sempre um desafio. Por se tratar de uma doença bastante rara, o seu tratamento é, em grande parte, experimental, pelo que ainda não foi estabelecido um protocolo de tratamento padronizado. Contudo, a calcinose cutânea pode ser tratada através de farmacoterapia, cirurgia, ou através de terapias combinadas com base nas características clínicas. Neste relatório, são descritos três casos de calcinose cutânea, mas em que apenas num foi possível a realização da biópsia de pele e a confirmação do diagnóstico. Palavras-chave: Dermatopatia; endocrinopatia; calcinose cutânea; cão; glândula adrenal; glucocorticoides; hiperadrenocorticismo; CushingItem Efusão pleural em felinos: descrição de cinco casos clínicos(2023) Ferreira, Inês Alexandra da Piedade Lopes; Marcelino, Eduardo, orient.A presente dissertação foi realizada no âmbito da conclusão do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária da Universidade Lusófona- Centro Universitário de Lisboa, tendo como objetivo o desenvolvimento do tema efusão pleural em felinos, incluindo uma revisão bibliográfica sobre efusão pleural e apresentação e discussão de cinco casos clínicos acompanhados no Anicura Vasco da Gama Hospital Veterinário. A efusão pleural é um sinal clínico, sendo caracterizado pela acumulação anormal de fluido entre a pleura visceral e a parietal, podendo apresentar diversas etiologias. As etiologias mais comuns que podem levar à formação de efusão pleural são a peritonite infeciosa felina, insuficiência cardíaca congestiva, piotórax, neoplasia e quilotórax idiopático. A toracocentese é um procedimento bastante importante, uma vez que para além de ser um meio terapêutico, também é um meio diagnóstico, visto que a recolha do líquido da efusão pleural e a sua análise pode guiar-nos para a realização de outros exames complementares que nos levem a entender causa primária. Apesar do tratamento descrito acima, este não resolve a efusão pleural por si só, sendo por isso importante entender a causa primária para que se possa escolher o tratamento mais adequado consoante a patologia subjacente. Palavras-chave: Felino; toracocentese; insuficiência cardíaca congestiva; piotóraxItem Epilepsia idiopática canina: revisão de literatura e descrição de 3 casos clínicos(2023) Barros, Matilde Calejo de; Marcelino, Eduardo, orient.Esta dissertação foi realizada no âmbito da conclusão do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e tem como objetivo a descrição da casuística observada durante o período de estágio, bem como a descrição de três casos clínicos de epilepsia idiopática canina, acompanhados durante este período, suportados por uma revisão bibliográfica do tema. As convulsões são uma das queixas neurológicas mais comummente encontradas na prática clínica e a epilepsia idiopática é a sua causa mais frequente em cães. Esta patologia caracteriza-se pela ocorrência de convulsões crónicas e recorrentes, como consequência de atividade neuronal anormal excessiva ou sincrónica no cérebro. O seu diagnóstico é desafiante e baseia-se na exclusão de todas as outras causas conhecidas de convulsão em cães. O tratamento da epilepsia idiopática canina é geralmente crónico e efetuado com recurso a fármacos antiepiléticos. Um bom prognóstico vai depender de um bom acompanhamento médico veterinário, aliado ao empenho e comprometimento do tutor, permitindo assim restituir uma boa qualidade de vida, tanto para o animal, quanto para quem com ele coabita. Palavras-chave: convulsão; epilepsia idiopática canina; fármaco antiepilético; status epilepticusItem Leishmaniose canina(2018) Fernandes, Micaela Roque; Marcelino, Eduardo, orient.A leishmaniose canina (LCan), é uma zoonose causada pelo protozoário Leishmania infantum e transmitida por um insecto flebótomo (P. perniciosus e P.ariasi), sendo os canídeos os principais hospedeiros reservatório. O objetivo deste estudo foi caracterizar canídeos com LCan da região de Torres Vedras, em relação ao sexo, idade, raça, estilo de vida e profilaxia, com os dados clínicos do HVMSI, recolhidos durante 1 de Setembro de 2016 e 1 de Março de 2017. Foram também recolhidas informações acerca dos sinais clínicos, alterações laboratoriais, métodos de diagnóstico, quantificação da razão da amostra no momento do diagnóstico e do controlo, tipo de tratamento implementado e mortalidade dos animais afetados. Os animais afetados corresponderam maioritariamente a indivíduos do sexo masculino (60%), de médio a grande porte (90%), predominantemente de exterior (90%). O seu diagnóstico foi realizado na maioria entre os 4 e os 8 anos de idade (75%), apresentando os animais na altura manifestações clínicas inespecíficas, das quais se destacavam os sinais dermatológicos (75%). Os meios de diagnóstico utilizados foram o Speed Leish K e a serologia ELISA Leiscan . Conclui-se que é fundamental a sua prevenção, através da sensibilização dos proprietários, realizada pelos Médicos Veterinários.Item Locomoção espinhal por reflexos em gatos(2021) Silva, Cátia Marina Lamego Perdigão; Marcelino, Eduardo, orient.No presente estudo prospetivo pretendeu-se avaliar a segurança e eficácia da neurorreabilitação intensiva, em gatos paraplégicos e com ausência de sensibilidade à dor profunda (grau 0 na escala de Frankel modificada), com mais de 3 meses de lesão. A amostra incluiu 9 gatos admitidos no Hospital Veterinário da Arrábida/Centro de Reabilitação Animal da Arrábida, num período de 7 anos, de 15 de setembro de 2014 até 15 de março de 2021, com lesão de mielopatia não compressiva. Foi elaborado um protocolo de neurorreabilitação funcional intensivo, com duração de 12 semanas, baseado no treino locomotor em tapete rolante terrestre e aquático, electroestimulação, assim como exercícios de cinesioterapia, de modo a obter uma recuperação da ambulação de forma mais rápida, bem como padrão locomotor de flexão/extensão modelado. Dos 9 gatos que participaram no presente estudo, 56% (n=5) recuperaram a ambulação; destes 44% (n=4) através da locomoção espinhal por reflexos funcional e 1 através da recuperação da sensibilidade profunda. Os resultados obtidos sugerem que a neurorreabilitação intensiva tem um papel importante na recuperação da ambulação, permitindo uma melhor qualidade de vida e bem-estar dos animais e levando à redução do número de eutanásias em animais paraplégicos.