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Percorrer por autor "Marques, Ana Raquel Pereira Abreu"

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    Terapia com células estaminais derivadas do tecido adiposo em cães com sequelas neurológicas da esgana
    (2016) Marques, Ana Raquel Pereira Abreu; Requicha, João Filipe, orient.
    A esgana canina é uma doença cosmopolita e enzoótica causada por um vírus da família Paramixoviridae e do género Morbillivirus. Não existem, atualmente, medicamentos antivirais específicos no combate ao vírus da esgana, pelo que o seu tratamento é apenas sintomático. Esta doença provoca, frequentemente, sequelas neurológicas decorrentes de um processo de apoptose e desmielinização dos oligodendrócitos, astrócitos e neurónios. As células estaminais são células com capacidade de diferenciação, autorrenovação e proliferação. De entre estas, distinguem-se as de origem mesenquimatosa que podem diferenciar-se em células de linhagem mesodérmica e precursoras de tecido conjuntivo. As células estaminais mesenquimatosas podem ser obtidas a partir do tecido adiposo, permitem a regeneração de tecidos lesados, têm capacidade imunomoduladora e, por este motivo, têm interesse terapêutico. O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial das células estaminais derivadas do tecido adiposo no tratamento de sequelas neurológicas da esgana. Este trabalho foi realizado durante o período entre janeiro e junho de 2015, numa população constituída por 7 cães com sequelas neurológicas da esgana e submetidos a terapia celular em Campinas (Brasil). As células estaminais mesenquimatosas foram obtidas no laboratório da Regenera Stem Cells a partir do tecido adiposo de cães dadores jovens e saudáveis. A terapia celular consistiu na administração destas células a cada 30 dias, por via intravenosa, perfazendo na maioria dos casos clínicos estudados, um total de 3 aplicações. Os 7 cães estudados eram de idades e raças distintas, sendo que 4 eram machos e 3 eram fêmeas. As sequelas observadas com maior frequência foram alteração da locomoção, mioclonias, convulsões e ataxia vestibular. No final da terapia celular, 3 animais apresentavam ausência total das sequelas previamente observadas, tendo recuperado completamente. Nos restantes 4 animais verificou-se uma recuperação parcial. As mioclonias, a ataxia cerebelar e a ataxia vestibular foram consideradas as sequelas neurológicas com menor possibilidade de recuperação, ou seja, com pior prognóstico. Os resultados obtidos apontam a terapia celular como uma opção promissora no tratamento ou na melhoria da qualidade de vida de animais com sequelas da esgana.
Universidade Lusófona

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