Percorrer por autor "Nascimento, Rosana"
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Item Apresentação(Edições Universitárias Lusófonas, 1994) Nascimento, Rosana; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração"Quero um Museu de grandes novidades". . . Cazuza entrava nos meus ouvidos com sua canção. Era um questionamento!? E o Museu? Continuará com suas exposições de obras-primas. . . depósito de mofo e poeira. . . A comunidade museológica, também passou a questionar. Resultado, surgem novas categorias de museus, ampliações do conceito de patrimônio, etc. A museologia passa do conceito de ciência dos museus, para o conceito de ciência que estuda o homem e sua herança cultural. Crise! E assim, estivemos aqui no ISMAG. Trocando experiências construindo e reconstruindo caminhos que nos levem à compreensão de um novo fazer museológico. A edição desta Revista apresenta textos de companheiros de luta museológica, (Prof. Maria Célia Santos e Helder Bello de Mello), no Curso de Museologia da UFB, onde no nosso cotidiano tentamos construir o(s) caminho(s) que fundamente(m) a nossa prática na nossa labuta museológica. E no caminho sempre haverá uma pedra...Item Documentação museológica e comunicação(Edições Universitárias Lusófonas, 1994) Nascimento, Rosana; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoAo iniciar, gostaria de agradecer o convite para proferir esta palestra que tem como tema "Documentação Museológica e Comunicação", neste VI Forum de Museus do Nordeste. O texto será apresentado discutindo dois pontos básicos. Neste sentido, inicia definindo o conceito de documentação no seu sentido amplo, para em seguida desenvolver uma análise sobre a documentação museológica como resgate de informações sobre o objeto, o que, em grande escala, é produzido em nossos museus. Num segundo momento, discuto a documentação museológica para a comunicação estabelecendo uma análise sobre o fazer museológico objetivando a comunicação e a educação. Isto porque, não entendo a ação documental como algo isolado da totalidade do fazer museológico, o que significa que as ações desenvolvidas no Museu devem objetivar a educação e a comunicação dos acervos preservados. Buscando amarrar os dois pontos referidos acima, dedico o momento final para colocar algumas reflexões de como a documentação pode ultrapassar o simples ato de coletar informações que nada comunicam. Acredito que no processo do debate, vocês terão muito mais a colocar, o que com certeza enriquecerá o tema ora apresentado, porque estou aqui com a função de introduzir o tema, para refletimos de forma conjunta durante o tempo determinado para esta atividade.Item O objeto museal como objeto de conhecimento(Edições Universitárias Lusófonas, 1994) Nascimento, Rosana; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração1. Objeto Museal: buscando conceituar "... o Museu é o local último no longo processo de perda de funções originais - ou processo de museificação - pelo qual o objeto atravessa. Fora de seu contexto original, valorizado por características a ele totalmente alheias, o objeto deixa de ser objeto e passa a ser "documento" e aquilo que ele tem de mais intrínseco, que é ser produto e vetor da ação humana, conforme estudado por U.T. Bezerra de Menezes, não é levado em consideração" (Marlene Suano).Item O objeto museal, sua historicidade : implicações na acção documental e na dimensão pedagógica do museu(Edições Universitárias Lusófonas, 1998) Nascimento, Rosana; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNa literatura consultada, verifica-se que, nos últimos anos, a grande parte das experiências e investigações desenvolvidas na área da Museologia refere-se ao papel do museu centrado na questão da sua dimensão pedagógica, sendo que, em geral, concebe-se essa dimensão, como a mera reprodução dos conteúdos transmitidos em sala de aula, utilizando o espaço do museu e as suas coleções. Salienta-se que, na maioria das vezes, os programas educativos desenvolvidos pelos museus com a rede escolar, não passam de atividades eventuais, ao mesmo tempo em que as ações museológicas de pesquisa, conservação, exposição e documentação, têm sido ineficazes no sentido de fornecer o suporte necessário para a construção de uma nova prática pedagógica. Neste sentido, objetiva-se com a presente pesquisa, analisar e sugerir a possibilidade de realização de uma nova prática pedagógica no museu, através de uma análise de historicidade do objeto museal, que deverá embasar todo o processo documental, entendido como suporte básico para a realização da comunicação no museu. No presente trabalho, considera-se a historicidade a partir das teias de relações que são estabelecidas, através de uma manifestação cultural, isto é, o processo de produção do homem em determinado momento histórico, dando significado ao espaço-tempo do contexto primário e museológico no qual o objeto museal está inserido. (Dissertação de Mestrado defendida no Departamento de Museologia da UFBA).