Percorrer por autor "Nunes, Mariana Bernardo"
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Item 2. Arte e Esoterismo Ocidental(2016) Lousa, Teresa; Ribeiro, Luís Campos; Soares, Manuela; Marivoet, Salomé; Garcia, Jorge Tomás; Rita, Dora Iva; Garcia, Inês Henriques; Peneda, João; Ventosa, Roger Ferrer; Rodrigo, Júlio Mendes; Marjorie E., Warlick; Váraljai, Anna; da Rocha, Isabel; Nunes, Mariana Bernardo; Ribeiro-Pereira, Miguel; Oliveira, ArilsonA arte constitui, tal como muitas outras áreas do saber, um veículo de expressão e de comunicação de conhecimentos interiores, sendo considerada pela Gnosis uma das quatro colunas do conhecimento, em conjunto com a Ciência, a Filosofia e a Religião. Podemos encontrar, da Antiguidade à Contemporaneidade, em templos, pinturas, esculturas, na música e também na literatura e poesia, muitos testemunhos de como os artistas plasmaram, numa linguagem metafórica, intuições de uma ciência tendencialmente dialética. Mais do que uma via mística, a arte constitui também uma das principais manifestações culturais de um saber que, por não ser mainstream e por ter sido cunhado pejorativamente durante séculos, não pode ter uma divulgação pacífica ou ostensiva. Por isso, o esoterismo ocidental encontrou inegavelmente na arte, pelo seu caráter imagético e metafórico e não textual ou literal, um território de difusão e promoção extremamente fértil. Assim, neste Simpósio Temático gostaríamos de receber propostas que explorem a relação da arte com o esoterismo ocidental numa dupla vertente: como revelação e como divulgação de um saber hermético.Item Shinto, rituais e purificação: o indivíduo no ciclo de desordem e ordem(2018) Nunes, Mariana Bernardo; Lino, Brissos, orient.O presente trabalho procura analisar os rituais que no contexto de shinto, inviabilizam e favorecem a restauração da Ordem. Os rituais, por norma portadores de uma conotação ´positiva', podem alternativamente ser entendidos como uma sucessão de pensamentos, palavras e ações, justificando a classificação em positivo/negativo consoante os resultados obtidos. No Japão, a gradual institucionalização da Via dos kami (shinto) por parte da corte imperial favoreceu a evolução de práticas 'rituais' executadas por indivíduos que celebravam a sua relação com os kami, formas de existência e consciência associadas à Ordem (na sua grande maioria) e veneradas até aos dias de hoje. Criado para o bem de quem o segue, o shint? reconhece a purificação como a preocupação transversal de todas as suas vertentes. Com efeito, a purificação é um complexo processo cujos efeitos não são apenas positivos para o indivíduo mas também para o coletivo, isto é, a sociedade com a qual interage diariamente, conduzindo-o à Ordem. Contudo, não há Ordem sem o seu oposto; a Ordem e a Desordem são as duas partes de um ciclo no qual o indivíduo se encontra, assumindo um papel fundamental dado que tem a capacidade de executar rituais: se a Ordem é a meta dos rituais positivos, a Desordem é a consequência dos rituais negativos.