Percorrer por autor "Ocko, Rita do Carmo Cabral de Jesus"
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Item Alterações respiratórias nos pacientes com acidente vascular(Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Ocko, Rita do Carmo Cabral de Jesus; Costa, Maria do Céu; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeO objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre as principais alterações que ocorrem no sistema respiratório após o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e também sobre os efeitos de treino muscular respiratório nestes pacientes. A metodologia adotada foi a pesquisa de artigos através das bases de dados electrónicas (Pubmed, Scielo e Pedro) em língua portuguesa e inglesa relacionando os temas: alterações do sistema respiratório e métodos de avaliação e reabilitação da força muscular respiratória em indivíduos acometidos pelo AVC. Existe evidência científica de que indivíduos acometidos pelo AVC podem apresentar diminuição da força muscular inspiratória e expiratória. Estudos sugerem que o treino muscular respiratório, através de carga limiar, pode trazer benefícios quanto a melhora da função respiratória e da força dos músculos respiratórios. Porém, mais estudos devem ser realizados para o aprofundamento do conhecimento sobre os benefícios e efeitos a longo prazo da reabilitação respiratória em pacientes com AVC.Item Avaliação da força muscular respiratória e pico de fluxo expiratório em idosos com acidente vascular cerebral: estudo comparativo(2014) Ocko, Rita do Carmo Cabral de Jesus; Costa, Maria do Céu, orient.O Acidente Vascular Cerebral pode afetar a função respiratória em termos de anormalidade na mecânica pulmonar e força dos músculos respiratórios, e essas alterações podem gerar condições não favoráveis como fadiga, dispneia e tosse fraca, predispondo os utentes afetados pela doença a riscos de infeções respiratórias. Em consequência, a avaliação muscular respiratória em idosos com AVC em processo de reabilitação é de importância fundamental, pois auxilia no diagnóstico, prevenção e tratamento de complicações respiratórias. Objetivos: Comparar a força muscular respiratória entre idosos com AVC e idosos sem a doença de forma a confirmar a ação dessa patologia nos músculos respiratórios. Método: Foi realizado um estudo de caso-controlo, transversal, com 15 idosos (5 homens e 10 mulheres) com o primeiro episódio de AVC e sem antecedentes de outras doenças neurológicas, com média de idade de 73±7,1 anos, e tempo de lesão entre 2 a 14 meses (média de 6,3±3,7 meses), que deveriam apresentar quadro de hipertonia e hemiplegia/paresia. O grupo de Controlo foi composto por 16 idosos (6 homens e 10 mulheres), sem antecedentes de doenças neurológicas, com idade média de 81,6±5,1 anos. Como critério de inclusão, os utentes de ambos os grupos não deveriam apresentar antecedentes de doenças respiratórias, insuficiência cardíaca grave (grau III e IV) e histórico de tabagismo ativo. A avaliação foi realizada através de medições de pressão expiratória máxima (Pemax), pressão inspiratória máxima (Pimax), pico de fluxo expiratório (PFE), Índice de Barthel (IB) e antropometria (peso, altura e índice de massa corporal). Resultados: Os idosos do grupo AVC apresentaram valores significativamente (p<0,001) inferiores de Pemax (45,7±14,3 cmH2O), Pimax (37,5±12,6 cmH2O) e PFE (101,3±33,1 l/min) comparativamente ao grupo Controlo, com Pemax (70,4±18,3cmH2O), Pimax (61,4±10,3 cmH2O) e PFE (264,0±59,3 l/min). Observou-se correlação positiva e significativa entre a IB e Pimax, Pemax e PFE e entre IMC e Pemax. Conclusões: Os resultados mostram uma diferença significativa da força muscular respiratória entre os grupos avaliados, sugerindo que a função muscular respiratória é influenciada pela ocorrência de AVC, pois os idosos afetados pela doença apresentaram fraqueza muscular inspiratória e expiratória, caracterizada pela redução da Pimax, Pemax e PFE comparativamente ao grupo controlo.