Percorrer por autor "Pasqualucci, Luciana"
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Item Cultura, fenômenos sociais e currículo do Ensino Superior: articulações via museu e universidade(Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Pasqualucci, LucianaO objetivo deste texto é refletir sobre a necessidade da articulação institucional entre museu e universidade. Busca-se enfatizar a pertinência da aproximação entre cultura, fenômenos sociais e currículo do Ensino Superior, tendo como pressupostos os conceitos da Museologia Social, a perspectiva crítica e contemporânea de currículo e reflexões sobre a universidade, partilhadas, sobretudo, pelo filósofo brasileiro Álvaro Vieira Pinto e pelo filósofo espanhol José Ortega y Gasset. A universidade, assim como o museu, formula e comunica sentidos por meio de discursos. Ambas as instituições são, assim, produtoras e geradoras de significados. Ao promoverem discussões e arranjos conceituais que revelam a realidade e reflexões sobre diferentes áreas do conhecimento, o museu pode ressignificar o discurso construído na universidade e o público participante desse processo (corpo discente, corpo docente, público do museu) e redefinir o discurso de modo criativo, uma vez que o interpreta de modo particular e oportuno. Esse caráter de instrução pública confere ao museu ainda mais legitimidade para a construção de novas narrativas, e a universidade aproxima-se ainda mais do seu papel formador para a criação de protagonismos sociais de diferentes segmentos.Item O espaço museológico pautado pelas perspectivas fenomenológicas e interdisciplinares(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Pasqualucci, LucianaO presente texto busca ampliar a compreensão de como o espaço museológico pode colaborar para uma construção interdisciplinar do conhecimento. O trabalho objetiva evidenciar de que modo a interdisciplinaridade pode ser exercitada, bem como se pode justificar atualmente a construção de uma atitude interdisciplinar frente ao conhecimento. As noções da Fenomenologia e da Arte Contemporânea fundamentam a pesquisa. A interdisciplinaridade, ao enfatizar a importância da intersubjetividade e das parcerias, além de evidenciar seus cinco conceitos norteadores (humildade, respeito, coerência, espera e desapego), torna-se uma atitude que pode viabilizar as intencionalidades educativas e institucionais do museu, na tentativa de compartilhar seu patrimônio cultural e artístico junto ao público. A interdisciplinaridade, na condição de categoria de ação, pode concretizar, no espaço museológico, demandas institucionais e projetos educativos calcados numa visão fenomenológica de homem, o que significa compreendê-lo como ser criador, coletivo e questionador. Esse homem, que pergunta pelos sentidos das coisas, ao deparar-se com a produção contemporânea de arte no museu, pode construir conhecimentos articulando suas experiências às diferentes áreas do saber que permeiam as artes plásticas, agregando aos discursos conceituais aspectos da realidade. Ao considerar a realidade, o museu desempenha um importante papel social: gerar motivações e reflexões que continuem para além do espaço museológico.Item Interculturalidade crítica e Sociomuseologia : práticas decoloniais e suas intersecções na práxis freireana(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Uchôa, Márcia Maria Rodrigues; Pasqualucci, LucianaA interculturalidade crítica e a sociomuseologia rompem com as hierarquias de poder e o status quo hegemônico dominador que opera nas instituições educativas formais e não formais, a partir do reconhecimento das epistemologias das culturas populares invisibilizadas e negadas, como consequência da colonialidade do poder, estrutura de dominação que desencadeia a dominação. Diante do exposto, este artigo tem como proposta discorrer acerca da interculturalidade crítica e da sociomuseologia e suas intersecções na práxis freireana. Trata-se de uma revisão de literatura ancorada nas pesquisas e discussões de Walsh (2009, 2019), Tubino (2016), Moutinho (1993, 2007, 2014), Primo (1999), Freire (1987, 1999, 2005), entre outros. Ambas se reverberam como práticas descolonizadoras do modelo eurocêntrico hegemônico, que reconhecem uma epistemologia universal em detrimento das epistemes das culturas Outras, constituem-se em novos projetos identitários de diferenciação e têm como horizonte a produção de outros modos de vida e de saber. Palavras-chave: culturas; diferenciação; práxis; decolonialidade