Percorrer por autor "Pinto, Anabela Mota"
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Item Obesidade e infeção – o desafio da medicina tropical(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Pinto, Anabela Mota; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA obesidade é atualmente considerada pela Organização Mundial de Saúde uma epidemia mundial. Numa perspetiva do passado, consideram-se como principais fatores deste grande problema de saúde pública, o comer em excesso e o sedentarismo. No entanto, outros fatores de risco se podem associar, como é o caso da hereditariedade, dos distúrbios do sono e a ação de agentes microbianos. Em relação à associação da obesidade com a infeção, verifica-se por um lado que alguns micro-organismos como os vírus, bactérias, parasitas e agentes microbianos tropicais (como os da Doença de Chagas e da Leishmaniose cutânea) estão marcantemente relacionados com a obesidade humana, por outro lado está demonstrado que os indivíduos obesos apresentam uma resposta alterada às infeções. O mecanismo subjacente à ação adipogénica destes micro-organismos varia, desde o efeito sobre o sistema nervoso central, à modificação do metabolismo do tecido adiposo. A obesidade e a consequente expansão do tecido adiposo, por sua vez, alteram a função imunitária, que pode conduzir a um aumento da suscetibilidade à infeção por diferentes micro-organismos. Numa visão global, existe uma inter-relação estreita entre o tecido adiposo, a resposta imuno-inflamatória e a infeção, sendo concebível que em resposta a certas infeções, o tecido adiposo se expanda e responda de uma forma semelhante à expansão das células do sistema imunitário. A resposta imunitária diminuída do tecido adiposo na obesidade modifica a patocronia das infeções.Item Porque a competência pedagógica conta : o reforço do papel da avaliação dos docentes na estratégia de desenvolvimento de um faculdade de medicina(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Pinto, Anabela Mota; Gaspar, Maria Filomena; Conceição, Hugo Camilo F. da; Silva, José António Pereira da; Escola de Ciências e Tecnologias Saúde“Poor teaching performance is tolerated, whereas poor quality in research or substandard patient care is not. It is time to professionalize teaching and education” (Steinert, 2005). A Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) é uma escola médica clássica, sem qualquer tradição na avaliação do ensino e com uma considerável resistência à introdução de mecanismos de auditoria de qualidade. Com o objectivo de contribuir para ultrapassar estas dificuldades, o regente da disciplina de Fisiopatologia, e membro do Departamento de Educação Médica (DEM) da FMUC, aplicou um questionário nessa disciplina. Este questionário foi concebido para cobrir dimensões relevantes na avaliação da qualidade de ensino: objectivos; conteúdos; materiais; métodos de ensino; instrumentos de avaliação; apresentação e preparação da aula. Foi pedido aos alunos que respondessem ao questionário no fim de cada aula teórica e cada aula teórico-prática. Foi recolhido um total de 2401 questionários (aulas teóricas=1210; aulas teórico-práticas= 1191). Os resultados são discutidos em termos das suas implicações para o desenvolvimento do pessoal docente, das políticas da Escola e para a promoção da qualidade de ensino, como uma contribuição tendente ao estabelecimento de um clima institucional que encoraje a liderança educacional, a inovação e a excelência.