Percorrer por autor "Resendes, Ana"
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Item Compostos bioativos para a saúde e segurança alimentar(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Mota, Joana; Belas, Adriana; Marques, Cátia; Teixeira, Daniela; Agrícola, Ricardo; Resendes, Ana; Prazeres, José Manuel Cardoso de Sousa; Lourenço, Armindo; Pedroso, Laurentina; Santos, Maria Isabel Silva; Lima, Ana; Faculdade de Medicina VeterináriaAtualmente, o tópico dos compostos bioativos para a segurança alimentar tem sido alvo de grande foco, sobretudo numa época em que a utilização de desinfetantes químicos e de antibióticos é cada vez mais evitada na área agro-alimentar, dentro de um contexto One Health. Deste modo, o estudo de compostos moleculares com capacidade de inibir a presença de bactérias ou fungos patogénicos ou de promover uma população microbiana saudável é um campo de investigação cada vez com mais importância. Se por um lado os compostos bioativos naturais têm atraído grande atenção devido aos seus efeitos benéficos para a saúde, sobretudo ao nível da prevenção de doenças inflamatórias e oncológicas, por outro, as suas atividades antimicrobianas podem ser muito úteis para segurança alimentar e para a saúde global, como alternativas a desinfetantes e a antibióticos. É nestas áreas que a nossa equipa dos bioativos e da segurança alimentar trabalha. Iremos apresentar alguns trabalhos mais importantes, exemplificativos do tipo de técnicas e áreas em que nos focamos, que envolvem o isolamento e caracterização de proteínas, péptidos e compostos fenólicos bioativos de alimentos, utilizando diversas metodologias moleculares e celulares, modelos in vitro e in vivo de atividades anti-inflamatórias, anti-tumorais e antibacterianas. Desde a descoberta de uma proteína anti-tumoral no tremoço, ao desenvolvimento de um protocolo de fermentação de soro de queijo para produzir péptidos anti-inflamatórios e antibacterianos, até ao desenvolvimento de alternativas ao sal em carnes, promotores de uma microbiota saudável, à identificação de alimentos para combater a osteoartrite em equinos e as mastites em bovinos, vamos fazer uma viagem pelos vários compostos bioativos que já descobrimos e com os quais temos desenvolvido projetos em colaboração com várias equipas da FMV-ULHT e várias instituições extramuros. Palavras-chave: Compostos bioativos, Alimentos, Anti-inflamatórios, Anti-tumorais, Antibacterianos, One Health.Item Contribuição ao estudo de histiocitomas cutâneos caninos em Bulldogs Franceses(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Moura, Catarina de; Faísca, Pedro; Resendes, Ana; Alvarado, Antonieta; Catarino, José Carlos Mota; Santos, Joana; Faculdade de Medicina VeterináriaIntrodução: O histiocitoma cutâneo canino é uma neoplasia benigna comum em cães jovens, com origem nas células de Langerhans. Embora não esteja descrita uma predisposição racial, dados próprios sugerem uma maior prevalência deste tumor em Bulldogs Franceses (BF).Este estudo tem como objetivo, a caracterização epidemiológica destes tumores em BF e compará-los com as outras raças, relativamente às variáveis sexo, idade, tamanho, localização anatómica e localização geográfica.Materiais e Métodos: Estudo retrospetivo com base na população de casos de tumores cutâneos diagnosticados no laboratório DNAtech de Janeiro de 2020 até Fevereiro de 2022.Resultados: Foram identificados um total de 359 histiocitomas cutâneos, sendo que 24% são em BF, uma percentagem muito superior às outras raças afetadas. No mesmo período de tempo foram diagnosticados 322 tumores em BF sendo que 22% são Histiocitomas, sugerindo uma prevalência particular desta raça para este tumor.Conclusão: A célula de Langerhans é uma célula apresentadora de antigénio responsável pelo controlo das respostas imunológicas da pele. Perceber o porquê de uma maior prevalência de um tumor destas células nos BF, poderá abrir caminho a outras linhas de investigação que não se resumem à oncologia.Palavras-chave: Histiocitoma cutâneo canino, Célula de Langerhans, Bulldog Francês.Item Estudo sobre a prevenção e controlo de infeções na prática odontológica em unidades sanitárias de Luanda(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Macosso, Teresa Dalbertina; Resendes, Ana; Macosso, Alberto Paca; Vueba, Manuel Londa; Costa, Maria do Céu; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeTendo por objetivo conhecer os problemas decorrentes da importância atribuída ao controlo de infeções na prática odontológica em Luanda, foi desenhado um estudo analítico, descritivo e prospetivo, para estabelecer uma relação causa-efeito, com base num formulário original de entrevista semiestruturada, com perguntas abertas e fechadas. Na amostra, constituída por 28 profissionais de odontologia e 7 gestores de unidades de assistência odontológica, mais de 75% estavam totalmente satisfeitos ou satisfeitos com as noções de microbiologia, 82% referiram ter tido prática laboratorial e 86% consideram terem recebido conhecimentos suficientes durante a formação para o desempenho da sua atividade. Porém, 86% não recebeu qualquer formação contínua nos últimos 3 anos. Existem em funcionamento Comissões de Controlo de Infeção, mas em 71% dos casos não existem registos de relatórios de trabalho das referidas Comissões, nem de qualquer mapeamento microbiológico.